Abordagem para engajamento de stakeholders

GRI 2-29

2-29 a) Descrever a abordagem adotada para engajar-se com os stakeholders, incluindo:

2-29 a) i) as categorias de stakeholders com as quais ela se engaja e como elas são identificadas;

  • Colaboradores
  • Acionistas/investidores
  • Analistas de mercado
  • Clientes
  • Fornecedores
  • Governo
  • Sindicatos
  • Diretoria
  • Conselho de Administração
  • Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climático – CRSAC Comitê de Sustentabilidade

2-29 a) ii) o propósito do engajamento de stakeholders;

O Banrisul direcionou esforços no engajamento de seus públicos, em especial do público interno e gestores. Devido à admissão de novos funcionários e por ser um ano de mudanças na administração da Instituição, a Instituição intensificou ações para conectar os funcionários e engajar esses profissionais nas novas diretrizes estratégicas.

2-2 a) iii) como a organização procura garantir um engajamento significativo com os stakeholders.

Por meio do Programa de Integração, a Unidade de Desenvolvimento de Pessoas e da Cultura – Universidade Corporativa, responsável por articular a programação, proporcionou aos recém-chegados uma experiência única, que permitiu aprofundar o conhecimento sobre a história, missão, cultura, valores, práticas e objetivos do Banrisul. A iniciativa reforça o compromisso do Banco com a formação contínua de seus colaboradores, com a intenção de constante aperfeiçoamento.

Acordos de negociação coletiva

GRI 2-30

2-30 a) Relatar o percentual do total de colaboradores cobertos por acordos de negociação coletiva.

100% dos colaboradores são cobertos pela convenção coletiva.

2-30 b) Para colaboradores não cobertos por acordos de negociação coletiva, relatar se a organização define suas condições de trabalho e termos de emprego com base em acordos de negociação coletiva que cubram seus outros colaboradores ou com base em acordos de negociação coletiva de outras organizações.

Todos os colaboradores são contemplados na convenção coletiva, que abrange os acordos de negociação coletiva, mais especificamente a Convenção Coletiva de Trabalho e o Acordo Coletivo de Trabalho aditivo à CCT.

Atividades, cadeia de valor e outras relações de negócio

GRI 2-6

2-6 a) Relatar o(s) setor(es) em que está atua.

O Banrisul atende aos setores público e privado em todos os setores da economia, inclusive funcionalismo público, funcionários do setor privado, profissionais liberais, autônomos e produtores rurais.

2-6 b) Descrever sua cadeia de valor, incluindo:

2-6 b) i) as atividades, os produtos e serviços da organização e os mercados atendidos por ela;

Na carteira comercial, concede linhas de crédito a diversos segmentos, inclusive aos pequenos negócios. Aos municípios gaúchos, disponibiliza linhas com recursos próprios para o financiamento de bens de capital e linhas de repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destinadas a projetos de instalação e ampliação de negócios.

Suas operações atendem os segmentos de pessoas físicas e jurídicas e disponibilizam financiamento comercial, imobiliário e rural. O Banrisul e as empresas do grupo oferecem a seus clientes amplo leque de produtos e serviços financeiros, que englobam cartões de crédito, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de consórcios, meios de pagamentos, seguros, previdência privada, títulos de capitalização e intermediação nas operações de renda variável, fixa e de câmbio.

2-6 b) ii) a cadeia de fornecedores da organização;

Atualmente, o Banrisul e suas coligadas possuem diversos tipos de fornecedores: advogados; consultores; analistas de sistema; vendedores de produtos perecíveis; vendedores de produtos não perecíveis; empresas internacionais de tecnologia; transportadores de valores; e prestadores de serviços diversos.

2-6 b) iii) as entidades downstream da organização e suas atividades.

O Banrisul atua como agente financeiro de seus clientes, que estão pulverizados nos setores de indústria, agricultura, transporte, serviços, comércio e saúde, localizados, na sua maioria, na região Sul do Brasil.

2-6 c) Relatar outras relações de negócios relevantes.

Não foram identificadas outras relações comerciais relevantes.

2-6 d) Descrever alterações significativas em 2-6-a, 2-6-b, e 2-6-c em comparação com o relatório anterior.

Não ocorreram alterações significativas.

Avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança

GRI 2-18

2-18 a) Descrever os processos de avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança no que diz respeito à supervisão da gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

O Conselho passa por avaliação de desempenho formal, com o objetivo de aferir a efetividade e aperfeiçoar a governança do Banrisul – avaliação similar à aplicada, com a mesma periodicidade, à Diretoria e Presidência. O processo de avaliação atende à Lei 13.303/16 e o Decreto Estadual 54.110/18, desenvolvendo aspectos de autoavaliação e comparação dos resultados obtidos com as metas estabelecidas, dentre outros.

2-18 b) Relatar se essa avaliação é independente ou não e com que frequência ela é realizada.

A avaliação de desempenho é realizada anualmente, de forma anônima, individual e não independente.

2-18 c) Descrever as medidas tomadas em resposta às avaliações, incluindo mudanças na composição do mais alto órgão de governança e em práticas organizacionais.

Todas as respostas dos questionários de avaliação são compiladas no formato de relatório, disponibilizado ao Comitê de Elegibilidade e Remuneração para análise prévia, e após apresentado ao Conselho de Administração para considerações. O próprio órgão sugere melhorias na execução de suas atribuições.

Colaboradores

GRI 2-7

2-7 a) Relatar o número total de colaboradores e uma discriminação por gênero e região.

2-7 b) Reportar o número total de:

2-7 b) i) colaboradores permanentes, por gênero e região;

2-7 b) ii) colaboradores temporários, por gênero e região;

2-7 b) iii) colaboradores sem garantia de carga horária, por gênero e região;

2-7 b) iv) colaboradores em período integral, por gênero e região;

2-7 b) v) colaboradores em período parcial, por gênero e região.


 

2021

2022

2023

 

Homem

Mulher

Total

Homem

Mulher

Total

Homem

Mulher

Total

Colaboradores permanentes e em período
integral

4.946

4.056

9.002

4.729

3.929

8.658

5.192

3.897

9.089

¹Não há colaboradores temporários, sem garantia de horas e nem colaboradores em período parcial.


 

 

2021

2022

2023

Colaboradores permanentes e em período integral

Centro-Oeste

7

8

7

Sul

8.939

8.600

9.032

Sudeste

56

50

50

Total

9.002

8.658

9.089

¹Não há colaboradores temporários sem garantia de horas e em período parcial. Também não já colaboradores nas regiões Norte e Nordeste.

2-7 c) Descrever as metodologias e pressupostos utilizados para compilar os dados, incluindo se os números são comunicados:

2-7 c) i) contagem de colaboradores ou em equivalentes a horário completo (full-time equivalent – FTE), ou utilizando outra metodologia;

2-7 c) ii) no final do período de referência, como média durante o período de referência, ou utilizando outra metodologia.

Os dados foram gerados por meio de relatórios de sistemas próprios de RH considerando os totais no encerramento do ano.

2-7 d) Comunicar informações contextuais necessárias para compreender os dados reportados em 2-7-a e 2-7-b.

Todos os colaboradores permanentes informados são considerados de tempo integral.

2-7 e) Descrever variações significativas no número de colaboradores durante o período abrangido pelo relatório e entre os períodos abrangidos pelo relatório.

Houve um aumento de 5,0% de colaboradores entre 2022 e 2023.

Compromissos políticos

GRI 2-23

2-23 a) Descrever os seus compromissos de política para uma conduta empresarial responsável, incluindo:

2-23 a) i) os instrumentos intergovernamentais reconhecidos internacionalmente a que os compromissos se referem;

O Banrisul tem como valores definidos em seu código de ética: transparência, ética, comprometimento, integração e eficácia, além de princípios e diretrizes, das quais podemos citar, integridade, respeito à diversidade, respeito às pessoas, valorização do trabalho, responsabilidade socioambiental, respeito à concorrência, respeito à imagem e excelência na prestação dos serviços.

Política de Prevenção à Corrupção: Compreende a adoção de procedimentos e controles, bem como medidas preventivas que inibam atos de corrupção. Nesse sentido, a fim de aprimorar os seus controles e aderir às melhores práticas de mercado, é atualizada conforme alterações na legislação. Também possuí a Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, a Política de Conformidade, a Política de Controles Internos, a Política do Canal de Denúncias e o Código de Ética e de Conduta.

A estrutura integrada de Gestão de Capital e de Riscos da Instituição deve ter caráter prospectivo e ser compatível com o seu modelo de negócio, a natureza das operações e a complexidade dos produtos, serviços, atividades e processos; proporcional à dimensão e à relevância da exposição aos riscos, segundo definido pela Instituição; adequadas ao perfil de riscos e à sua importância sistêmica; e capaz de avaliar os riscos decorrentes das condições macroeconômicas e dos mercados nos quais atua.

Neste contexto, a identificação, a mensuração, a avaliação, o monitoramento, o reporte, o controle e a mitigação dos riscos: de crédito, de mercado, operacional, da variação das taxas de juros para instrumentos classificados na carteira bancária, de liquidez e social, ambiental e climático, incluindo ainda riscos relevantes (de acordo com os critérios estabelecidos pela Instituição) e não cobertos pelo RWA, são processos intrínsecos à Estrutura Institucional de Gestão de Capital e de Riscos; bem como a observação dos efeitos adversos resultantes das interações entre esses riscos.

Tendo em vista o aprimoramento da estrutura de capital e de riscos com o advento da Resolução 4.557/17 do CMN, a Instituição documentou o apetite por riscos através da Declaração de Apetite por Riscos (RAS) para o Conglomerado Prudencial do Banrisul. Neste contexto, o Apetite por Riscos é definido pelo Basel Committee On Banking Supervision (BCBS) como o nível de risco, agregado e individual, que uma instituição está disposta a assumir dentro de sua capacidade para alcançar seus objetivos estratégicos e seguir o seu plano de negócios.

2-23 a) ii) se os compromissos preveem a realização de devida diligência;

Os normativos/políticas preveem responsabilidades e consequências nas devidas instâncias.

2-23 a) iii) se os compromissos preveem a aplicação do princípio da precaução;

A Instituição desenvolve uma série de indicadores e sinalizadores para o acompanhamento do apetite por riscos, monitorados e reportados periodicamente à Alta Administração, por meio de relatórios e de um dashboard. A atualização da matriz de riscos ocorre de forma dinâmica e atenta aos riscos com maior exposição. O monitoramento dos processos é realizado conforme a frequência e o impacto dos respectivos riscos.

Com o apoio de consultoria externa, a estrutura das linhas de defesa foi revisada em 2023 e as atividades de inspetoria foram transferidas da Auditoria Interna para a segunda linha de defesa. Também foi realizada a revisão de processos, ferramentas e metodologias de gerenciamento de riscos, controles e auditoria. Com maior sinergia e compartilhamento de informações e ferramentas entre a segunda e terceira linhas, foi possível aprimorar o gerenciamento de riscos e controles internos.

2-23 a) iv) se os compromissos preveem o respeito para com os direitos humanos.

A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) prevê, em seus princípios, a valorização das pessoas, o respeito e a proteção dos direitos humanos, incluindo promoção da inclusão, diversidade e educação financeira. O Banco não tem uma política específica de direitos humanos, mas, como signatário do Pacto Global desde 2013, reafirma seu compromisso com o bem-estar de seus colaboradores e busca garantir os direitos de seus clientes, fornecedores e todos os públicos de interesse.

2-23 b) Descrever o seu compromisso de política específico para com o respeito aos direitos humanos, incluindo:

2-23 b) i) os direitos humanos internacionalmente reconhecidos que o compromisso aborda;

Não há uma política que aborde especificamente questões relacionadas aos Direitos humanos. No entanto, como signatário do Pacto Global desde 2013, o Banrisul reafirma seu compromisso com o bem-estar de seus colaboradores, e buscar garantir os direitos de clientes, fornecedores e todo o público com o qual se relaciona.

2-23 b) ii) as categorias de stakeholders, incluindo os grupos em situação de risco ou grupos vulneráveis, a quem a organização dá especial atenção no compromisso.

Colaboradores, clientes, fornecedores, públicos vulneráveis.

2-23 c) Fornecer links para os compromissos de política se estiverem disponíveis ao público, ou, se os compromissos de política não estiverem disponíveis ao público, explicar ao motivo para isso.

Política de Prevenção à Corrupção

Diretrizes para Proteção de Dados Pessoais

Política De Responsabilidade Social, Ambiental e Climática

Política de Prevenção à Corrupção do Banrisul

Código de Ética e de Conduta

Carta Anual de Governança Corporativa 2023 – Exercício 2022

2-23 d) Relatar o nível em que cada um dos compromissos de política foi aprovado pela organização, incluindo se este é o nível mais alto.

Os princípios de conduta institucional, descritos em uma série de políticas, são aprovadas pelo Conselho de Administração.

2-23 e) Relatar até que ponto os compromissos de política se aplicam às atividades da organização e às suas relações de negócios.

Esses princípios estão descritos em uma série de políticas institucionais, aprovadas pelo Conselho de Administração, que determinam a conduta esperada de colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores.

2-23 f) Descrever como os compromissos de política são comunicados aos trabalhadores, parceiros de negócios e outras partes relevantes.

A comunicação dessas políticas ocorre via Instrução Administrativa e é confirmada por meio da adesão de todos os colaboradores ao Termo de Compromisso.

Comunicação de preocupações cruciais

GRI 2-16

2-16 a) Descrever se e como as preocupações cruciais são comunicadas ao mais alto órgão de governança.

Em suas reuniões ordinárias ou extraordinárias, o Conselho de Administração recebe e delibera quanto às preocupações reportadas pela Diretoria Executiva e pelos Comitês Estatutários de Auditoria; de Elegibilidade e Remuneração; de Riscos; e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática. Além destas, as preocupações cruciais recebidas no Canal de Denúncias são comunicadas ao CA por meio de relatórios que devem conter, no mínimo, o número e natureza das comunicações recebidas, as áreas competentes pelo tratamento da situação, o prazo médio para o tratamento e as medidas adotadas pela Instituição. Se comprovada a participação de colaboradores, as denúncias são levadas ao conhecimento da Comissão de Ética.

2-16 b) Relatar o número total e a natureza das preocupações cruciais comunicadas ao mais alto órgão de governança durante o período de relato.

O número e a natureza das preocupações cruciais são considerados confidenciais pelo Banrisul.

Conflitos de interesse

GRI 2-15

2-15 a) Descrever os processos usados pelo mais alto órgão de governança para garantir que conflitos de interesse sejam prevenidos e mitigados.

O Banrisul reconhece e gerencia os conflitos de interesse em todas as atividades, inclusive em relação ao Conselho de Administração, seguindo as normas legais aplicáveis, dentre elas o disposto no Artigo 156 da Lei das Sociedades Anônimas e o Artigo 25 do Estatuto Social.

Além das normas legais, também conta com o Código de Ética e Conduta e a Cartilha de Conflito de Interesses para todos os envolvidos no Grupo Banrisul, documentos amplamente divulgados. 

Quando se trata de operações de crédito, o compliance abrange ainda a Política de Transações de Partes Relacionadas, que define as condições para essas operações e outras transações sejam efetivadas.

2-15 b) Relatar se os conflitos de interesse são revelados aos stakeholders, incluindo, pelo menos, conflitos de interesse relacionados a:

2-15 b) i) participação cruzada em outros órgãos de administração;

Informamos a participação dos administradores em outros cargos nas empresas do Grupo Banrisul no item 7.6 do Formulário de Referência 2023.

2-15 b) ii) participação acionária cruzada com fornecedores e outros stakeholders;

Não há participação acionária com fornecedores e demais públicos não relacionados nas Demonstrações Financeiras de 2023, página 38.

2-15 b) iii) existência de acionistas controladores;

O único acionista controlador é o Estado.

2-15 b) iv) partes relacionadas, suas relações, transações e saldos pendentes.

Referenciamos a Nota Explicativa 29, das Demonstrações Financeiras de 2023. Nota 29 – transações com partes relacionadas:

(a) As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 05(R1) e Resolução CMN 4.818/20.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas são eliminados nas demonstrações contábeis consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em relação às transações realizadas com o Governo do Estado e entidades controladas, de modo pleno ou compartilhado, por esse órgão, optamos pela isenção parcial concedida pela Resolução CMN 4.818/20. Nesse caso, são divulgadas apenas as transações mais significativas. Realizamos transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos e contratos de prestação de serviços. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade.

Conformidade com as leis e regulamentos

GRI 2-27

2-27 a) Informe o número total de casos significativos de não conformidade com leis e regulamentos durante o período de relato, discriminando este total por:

2-27 a) i) casos em que multas foram aplicadas;

2-27 a) ii) casos em que sanções não monetárias foram aplicadas.

Em 2023 não foram registradas ocorrências relevantes de não conformidade com leis e regulamentos.¹

¹Para o ano de 2023, buscando aprimorar o gerenciamento das informações, o escopo do indicador foi limitado a multas e sanções imputadas à instituição em relação à sua conduta direta nesses temas. No período, estão consideradas ocorrências de inconformidade que acarretem danos sociais, ambientais ou climáticos. Por este motivo, valores publicados para anos anteriores foram ajustados neste relatório. Tal reformulação fez com que os números de casos apresentados diminuíssem.

2-27 b) Relatar o número total e o valor monetário de multas para casos de não conformidade com leis e regulamentos que ocorreram durante o período de relato, discriminando este total por:

2-27 b) i) multas para casos de não conformidade com leis e regulamentos que ocorreram durante o período de relato atual;

2-27 b) ii) multas para casos de não conformidade com leis e regulamentos que foram pagas durante períodos de relato anteriores.


Casos de não
conformidade com leis e regulamentos¹

2023

Durante períodos de relato anteriores (2017 a 2022)

Nº de casos

Valor monetário (R$)

Nº de casos

Valor monetário (R$)

1

8,0 mil

3

49,0 mil

¹Foram considerados como multas todos os eventos de perda com processos administrativos, judiciais, multas administrativas e danos a ativos físicos. Dessa forma, foram considerados, por exemplo, eventos associados a intempéries com danos a ativos físicos (escopo climático), tratamento de dados e superendividamento (escopo social).

2-27 c) Descreva casos significativos de não conformidade.

Casos significativos de não conformidade consistem no número total de eventos de risco operacional com escopo socioambiental e climático. Abrange multas, notificações, danos a ativos físicos, processos administrativos e judiciais (cíveis e trabalhistas) contra o Grupo Banrisul.

2-27 d) Descreva como foram determinados casos significativos de não conformidade.

Os eventos de não conformidade socioambiental e climática são identificados com base na Seção VIII – Do gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco climático (artigos 38-A, 38-B, 38-C) da Resolução n. 4.557/17 do Conselho Monetário Nacional. Os artigos mencionados exemplificam eventos de natureza socioambiental e climática que podem acarretar perdas para a Instituição. Quando os eventos mencionados são identificados na base de perdas operacionais, é realizada a marcação de escopo social, ambiental ou climático.

Conhecimento coletivo do mais alto órgão de governança

GRI 2-17

2-17 a) Relatar medidas tomadas para desenvolver o conhecimento coletivo, as habilidades e a experiência do mais alto órgão de governança sobre desenvolvimento sustentável.

Os Administradores realizam cursos específicos todos os anos sobre temas, como leis societárias e de mercado financeiro, divulgação de dados, controle interno, código de ética, Lei Anticorrupção e outros assuntos ligados às atividades do Banrisul. Em 2023, os temas de sustentabilidade e as diretrizes do ESG foram incluídos nas palestras, conforme pedido pela Administração.

Declaração sobre a estratégia de desenvolvimento sustentável

GRI 2-22

2-22 a) Relatar uma declaração do mais alto órgão de governança ou do alto executivo mais importante da organização sobre a relevância do desenvolvimento sustentável para a organização e sua estratégia para contribuir com o desenvolvimento sustentável.

Ver resposta deste conteúdo no item de Mensagem do presidente do Relatório de sustentabilidade de 2023, que pode ser acessado na página de Relatório de sustentabilidade.

Delegação da responsabilidade para a gestão dos impactos

GRI 2-13

2-13 a) Descrever como o mais alto órgão de governança delega a responsabilidade pela gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas, incluindo:

2-13 a) i) se ela nomeou algum alto executivo para ser responsável pela gestão dos impactos;

O Conselho de Administração responde pela orientação geral dos negócios, das diretrizes e dos objetivos institucionais do Banco, e é assessorado pelos Comitês de Auditoria, de Riscos, de Elegibilidade e Remuneração e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, todos com funcionamento permanente.

O Superintendente Executivo de Riscos Corporativos responde ao Diretor de Riscos (CRO) pela gestão de riscos na Instituição. O executivo é responsável pela Unidade de Riscos Corporativos e pela coordenação do processo de gestão de capital e dos riscos de crédito, mercado, IRRBB, liquidez, operacional, social, ambiental e climático, contemplando todas as instituições do Conglomerado Prudencial. Considera também os possíveis impactos dos riscos associados às demais empresas controladas por companhias do Conglomerado e demais riscos relevantes identificados.

No ano, a Diretoria de Riscos incorporou a área de sustentabilidade à Gerência de Riscos Social, Ambiental e Climático (SAC), com a intenção de reforçar a importância do tema e proporcionar uma atuação integrada em riscos e oportunidades a ele relacionados. Assim, a gestão da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática alinha-se às diretrizes de riscos, integrando processos e direcionando o foco de suas iniciativas de riscos e responsabilidades.

2-13 a) ii) se delegou a responsabilidade pela gestão dos impactos para outros colaboradores.

O superintendente executivo de riscos corporativos responde ao diretor de riscos (CRO) pela gestão de riscos na Instituição.

2-13 b) Descrever o processo e a frequência com que altos executivos e outros colaboradores devem relatar ao mais alto órgão de governança sobre a gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

A Instituição desenvolve uma série de indicadores e sinalizadores para o acompanhamento do apetite por riscos, monitorados e reportados periodicamente à Alta Administração, por meio de relatórios e de um dashboard. A atualização da matriz de riscos ocorre de forma dinâmica e atenta aos riscos com maior exposição. O monitoramento dos processos é realizado conforme a frequência e o impacto dos respectivos riscos.

A Declaração de Apetite por Riscos (RAS), documentada para o Conglomerado Prudencial do Banrisul, é revisada anualmente, com o auxílio do Comitê de Riscos, da Diretoria e do diretor de riscos (CRO).

Detalhes da organização

GRI 2-1

2-1 a) Relatar seu nome jurídico.

Banrisul – Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.

2-1 b) Relatar sua estrutura societária e forma jurídica.

Sociedade anônima de economia mista e capital aberto, o Banrisul tem ações negociadas na B3 (a bolsa de valores brasileira), listadas no Nível 1 de Governança Corporativa e com ações negociadas no mercado de balcão sob os tickers BRSR3, BRSR5 e BRSR6.

Órgão da Administração Pública Indireta, o Banco é controlado pelo Estado do Rio Grande do Sul e vinculado à Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul.

2-1 c) Relatar a localização de sua sede.

Sua sede administrativa está localizada em Porto Alegre, RS.

2-1 d) Relatar os países em que opera.

Opera apenas no Brasil, com agências nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal. Em relação ao exterior, em maio de 2023 o Conselho de Administração aprovou o encerramento voluntário das atividades na ilha Grand Cayman.

Entidades incluídas no relato de sustentabilidade da organização

GRI 2-2

2-2 a) Listar todas as entidades incluídas em seu relato de sustentabilidade.

O conglomerado é composto pelo Banco do Estado do Rio Grande dos Sul e pelas seguintes empresas controladas e coligadas: Banrisul Armazéns Gerais S.A.; Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio; Banrisul S.A. Administradora de Consórcios; Banrisul Soluções em Pagamentos S.A.; e Banrisul Seguridade Participações S.A., e todas estão incluídos em seu relato, bem como nas demonstrações financeiras.

2-2 b) Se a organização tiver demonstrações financeiras consolidadas auditadas ou informações financeiras registradas em registro público, especificar as diferenças entre as entidades incluídas em seu relato financeiro e a lista das incluídas em seu relato de sustentabilidade.

No Relatório de Sustentabilidade são relatadas informações consolidadas do Banrisul, não são consideradas outras entidades.

2-2 c) Se a organização for composta por várias entidades, explicar a abordagem usada para consolidar as informações, incluindo:

No Relatório de Sustentabilidade a abordagem diz respeito ao negócio ou serviço da empresa, não necessariamente por sua participação acionária.

2-2 c) i) se a abordagem envolve ajustes de informações para participações minoritárias;

Não envolve.

2-2 c) ii) como a abordagem considera fusões, aquisições e alienações de entidades ou de partes de entidades;

Não houve fusões, alienações ou aquisições.

2-2 c) iii) se e como a abordagem difere ao longo dos conteúdos nesta Norma e ao longo dos tópicos materiais.

Não difere.

Estrutura de governança e composição

GRI 2-9

2-9 a) Descreva a sua estrutura de governação, incluindo os comités do mais alto órgão de governação.


Conselho de Administração 

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Número de outras funções e compromissos, bem como a natureza desses compromissos

Itanielson Dantas Silveira Cruz (M)

Presidente - função não executiva

Não

2023 - 2025

-

Fernando Guerreiro de Lemos (M)

Vice-presidente - função executiva

Não

2023 - 2025

Presidência da Diretoria Executiva

Irany de Oliveira Sant’Anna Junior (M)

Conselheiro - função executiva

Não

2023 - 2025

Diretoria de Riscos da Diretoria Executiva

Luiz Gonzaga Veras Mota (M)

Conselheiro - função executiva

Não

2023 - 2025

Vice-Presidência e Diretoria de Finanças e Relações com Investidores na Diretoria Executiva

Jorge Luís Tonetto (M)

Conselheiro - função não executiva

Não

2023-2025

Coordenador do Comitê de Responsabilidade Social,
Ambiental e Climática

Eduardo Cunha da Costa (M)

Conselheiro - função não executiva

Não

2023-2025

-

Ramiro Silveira Severo (M)

Conselheiro - função não executiva

Sim

2023-2025

-

João Verner Juenemann (M)

Conselheiro - função não executiva

Sim

2023-2025

Coordenador do Comitê de Auditoria

Rafael Andréas Weber (M)

Conselheiro eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

-

Adriano Cives Seabra (M)

Conselheiro eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

-

Marcelo Willmsen (M)

Conselheiro, indicado pelos empregados -
função não executiva

Não

2023-2025

-


Conselho Fiscal ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Pedro Capeluppi (M)

Presidente - Membro efetivo, eleito pela maioria
acionária - função não executiva

Sim

2023-2025

Pricilla Santana (F)

Membro efetivo, eleita pela maioria
acionária - função não executiva

Sim

2023-2025

Artur José de Lemos Júnior
(M)

Membro efetivo, eleito pela maioria
acionária - função não executiva 

Sim

2023-2025

Eduardo Ludovico da Silva
(M)

Membro efetivo, eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

Reginaldo Ferreira Alexandre
(M)

Membro efetivo, eleito pelos acionistas
detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

Micheli Tassiani Petry (F)

Suplente, eleita pela maioria acionária
- função não executiva

Sim

2023-2025

Paulo Roberto Franceschi (M)

Suplente, eleito pelos acionistas
detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

Carlos Alexandre Souza e
Silva (M)

Suplente, eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

Paulo Roberto Dias Pereira
(M)

Suplente, eleito pela maioria acionária
- função não executiva

Sim

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Auditoria ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não
executiva

Independência

Mandato

João Verner Juenemann (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2022-2024

Carlos Biedermann (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

Eraldo Soares Peçanha (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Elegibilidade e Remuneração ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Arnaldo Bonoldi Dutra (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2021-2024

José Luiz Castro Mendel (M)

Membro - função não executiva

Sim

2021-2024

Giusepe Lo Russo (M)

Membro - função não executiva

Sim

2021-2024

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Riscos ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Carlos Eduardo Schonerwald da Silva (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2022-2024

José Luis Campani Lourenzi
(M)

Membro - função não executiva

Não

2022-2024

Danielle Santos de Souza
Calazans (F)

Membro - função não executiva

Não

2022-2024

Paula Bicudo Magalhães (F)

Membro - função não executiva

Não

2023-2025

Luiz Carlos Caio Tomazeli
(M)

Membro - função não executiva

Não

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática 

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Jorge Luís Tonetto (M)

Coordenador - função não executiva

Não

2023-2025

Gabriel Ribeiro Fajardo (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

Marilene de Oliveira Ramos
(F)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025


Diretoria Executiva

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Número de outras funções e compromissos, bem como a natureza desses compromissos

Fernando Guerreiro de Lemos (M)

Presidência - função executiva

Não

2023 - 2025

Vice-Presidente do Conselho de Administração

Luiz Gonzaga Veras Mota (M)

Vice-Presidência e Diretoria de Finanças e Relações com Investidores - função executiva

Não

2023 - 2025

Conselheiro do Conselho de Administração

Irany de Oliveira Sant'Anna (M)

Diretoria de Riscos - função executiva

Não

2023 - 2025

Conselheiro
do Conselho de Administração

Fernando Postal (M)

Diretor comercial de distribuição e varejo - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Carlos Aluísio V. Malafaia (M)

Diretoria de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Adriana Celestino (F)

Diretoria de Atendimento e Operações de Canais- função executiva

Não

2023 - 2025

-

Ivanor Antonio Duranti (M)

Diretor de crédito - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Gaspar Saikoski (M)

Diretoria Comercial e de Distribuição de Produtos e Serviços- função executiva

Não

2023 - 2025

-

Elizabete Rejane S. Tavares (F)

Diretora administrativa - função executiva

Não

2023 - 2025

-

2-9 b) Liste os comitês do mais alto órgão de governança que são responsáveis ​​pela tomada de decisões e supervisão da gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

O Conselho de Administração é responsável pela condução da atividade do Banco, das suas orientações e dos seus objectivos institucionais. É assessorado pelos Comités de Auditoria, de Risco, de Elegibilidade e Remunerações e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, todos com funcionamento permanente.

2-9 c) Descreva a composição do mais alto órgão de governação e dos seus comités:

2-9 c) i) membros executivos e não executivos;

2-9 c) ii) independência;

2-9 c) iii) duração do mandato dos membros do órgão de administração;

2-9 c) iv) número de outros cargos e compromissos significativos detidos por cada membro e a natureza dos compromissos;

Respondido no item a.

2-9) v) gênero;

2-9) vi) grupo social sub-representado;


INDICADORES - GÊNERO

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

Feminino

Masculino

Não binário

Outros

Prefere não responder

Total

Diretoria

2

7

 

 

 

9

Conselho de Administração – efetivos

0

11

 

 

 

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

2

7

 

 

 

9

Total administração

4

25

0

0

0

29


INDICADORES -
RAÇA/COR

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

Amarelos

Branco

Pretos

Pardo

Indígenas

Outros

Prefere não responder

Total

Diretoria

0

8

1

0

0

0

0

9

Conselho de Administração – efetivos

0

11

0

0

0

0

0

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

0

9

0

0

0

0

0

9

Total administração

0

28

1

0

0

0

0

29


INDICADORES –
DEFICIÊNCIA e PESSOAS LGBTQIA+

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

PCD

LGBTQIA+

Prefere não responder

Não se aplica

Total

Diretoria

0

1

0

8

9

Conselho de Administração – efetivos

0

1

0

10

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

0

1

0

8

9

Total administração

0

3

0

26

29

2-9 c) vii) competências relevantes para o impacto da organização;
As competências dos membros da administração são avaliadas durante o processo de elegibilidade, conforme informações apresentadas em seus currículos, em conformidade com a Política de Nomeação e Sucessão da Instituição. Além disso, anualmente são oferecidos treinamentos sobre a Lei 13.303 para abordar temas relevantes, possibilitando diversidade de pensamento e tomada de decisões mais informadas.

2-9 c) viii) representação das partes interessadas.
Das 11 cadeiras disponíveis no Conselho de Administração, uma (1) é reservada para acionistas minoritários ordinários, uma (1) é reservada para acionistas minoritários preferenciais e uma (1) é reservada para um representante dos empregados.

Integração de compromissos políticos

GRI 2-24

2-24 a) Descrever a forma como incorpora cada um dos seus compromissos políticos para uma conduta empresarial responsável em todas as suas atividades e relações comerciais, incluindo:

No relacionamento com os diversos setores da sociedade, o Banrisul tem suas ações baseadas em princípios de conduta institucional, que buscam a valorização das pessoas e o respeito aos direitos humanos. Esses princípios estão descritos em uma série de políticas institucionais, aprovadas pelo Conselho de Administração, que determinam a conduta esperada de colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores.

2-24 a) i) como delega responsabilidade de implementar os compromissos entre os diferentes níveis dentro da organização;

A Comissão de Ética, vinculada ao presidente da Instituição, é o órgão responsável pela implementação, disseminação, treinamento, revisão e atualização do Código de Ética e de Conduta do Banrisul, de modo a assegurar sua eficácia e efetividade, além de analisar e julgar as questões a ela submetidas, recomendando correção de conduta ou sanções disciplinares. A Comissão é dotada de independência e autonomia funcionais, cabendo à Diretoria, no caso de conflito de interesses, a decisão final.

2-24 a) ii) como integra os compromissos nas estratégias organizacionais, nas políticas e procedimentos operacionais;

O Banrisul tem sua Comissão de Ética como órgão responsável pela implementação, disseminação, treinamento, revisão e atualização do Código de Ética e de Conduta do Banrisul, de modo a assegurar sua eficácia e efetividade, além de analisar e julgar as questões a ela submetidas, recomendando correção de conduta ou sanções disciplinares. Sendo assim, cabe a Comissão de Ética realizar esse processo de integração, por meio de políticas e treinamentos.

Além disso, tivemos o Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados, que foi responsável por fazer a integração dos compromissos com relação à proteção de dados.

2-24 a) iii) como implementa os compromissos com e por meio das suas relações comerciais;

No relacionamento com os diversos setores da sociedade, o Banrisul tem suas ações baseadas em princípios de conduta institucional, que buscam a valorização das pessoas e o respeito aos direitos humanos. Esses princípios estão descritos em uma série de políticas institucionais, aprovadas pelo Conselho de Administração, que determinam a conduta esperada de colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores. A comunicação dessas políticas ocorre via Instrução Administrativa.

2-24 a) iv) treinamentos que a organização fornece para a implementação dos compromissos.

Todos os colaboradores recebem treinamentos sobre o Código de Conduta e Ética e o Código de Prevenção à Corrupção.

Com relação à proteção de dados, foi instituído, neste exercício, o Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados, composto por diversas frentes, entre elas:

  • Mapeamento de todas as atividades que envolvem o tratamento de dados pessoais, com identificação de seu ciclo de vida, da coleta à eliminação, e o devido enquadramento legal;
  • Criação de um canal de atendimento aos titulares de dados pessoais, garantindo o pleno exercício de todos os direitos elencados na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD);
  • Formalização, em normativo, de um fluxo para a adequação dos contratos com terceiros à LGPD, incluindo a definição de metodologia para auxiliar na identificação da relação Operador x Controlador x Controladores Conjuntos e definição de fluxo para indicação das cláusulas de LGPD para os contratos comerciais e administrativos;
  • Implantação das metodologias Privacy by Design e Privacy by Default, de modo a garantir a privacidade e proteção de dados pessoais na concepção de novos produtos e serviços;
  • Criação de diretrizes específicas para tratar ou responder a incidentes de segurança, envolvendo dados pessoais, à luz das exigências impostas pela LGPD e de forma complementar à Política de Segurança da Informação e Cibernética já existente no Banrisul; e
  • Desenvolvimento de treinamentos internos, voltados a todos os colaboradores, com os principais pontos trazidos pela lei e seus impactos no ambiente de trabalho, bem como criação de página com divulgação de conteúdos que auxiliem na disseminação da cultura de proteção e privacidade de dados na Instituição.

Mecanismos para obter conselhos e levantar preocupações

GRI 2-26

2-26 a) Descrever os mecanismos para que indivíduos:

2-26 a) i) busquem aconselhamento sobre como implementar as políticas e práticas da organização para uma conduta empresarial responsável;

Todos os colaboradores recebem treinamentos sobre o Código de Conduta e Ética e o Código de Prevenção à Corrupção. Além disso, existem normativos, regulamentos institucionais e Canal de Denúncias, disponível no site, que permite a descrição de irregularidades, com opção de anonimato, sigilo e proteção contrarretaliações. 

2-26 a) ii) apresentem preocupações relativas à conduta empresarial da organização.

As suspeitas ou evidências de descumprimento dessas regras devem ser reportadas pelo Canal de Denúncias, que permite a descrição de irregularidades, com opção de anonimato, sigilo e proteção contrarretaliações.

Nomeação e seleção para o mais alto órgão de governança

GRI 2-10

2-10 a) Descrever os processos de nomeação e seleção para o mais alto órgão de governança e seus comitês.

Atualmente, o Conselho de Administração conta com 11 membros, dos quais (i) oito indicados pelo acionista controlador, seguindo a legislação vigente (Lei Federal 13.303/16; Lei Federal 6.404/46 e Decreto Estadual RS 54.110/18); (ii) um indicado pelos acionistas minoritários ordinários; (iii) um pelos acionistas minoritários preferencialistas; e (iv) um representante dos colaboradores, eleito internamente conforme regulamento.

O Comitê de Elegibilidade e Remuneração analisa os indicados, verificando os requisitos de elegibilidade presentes na Política de Indicação e Sucessão, que incluem capacidade, experiência, disponibilidade, diversidade, conhecimentos, comportamentos, cultura, idade e gênero. O Comitê manifesta-se à Procuradoria-Geral do Estado, que decide sobre o cumprimento dos requisitos e a inexistência de impedimentos. Se a indicação for aprovada, o processo de eleição é realizado pelo órgão competente.

2-10 b) Descrever os critérios adotados para selecionar e nomear os membros do mais alto órgão de governança, incluindo se e como os seguintes critérios são considerados:

2-10 b) i) opiniões dos stakeholders (incluindo acionistas);

O Conselho tem 11 vagas, sendo assegurada 1 para indicação dos acionistas minoritários ordinários, 1 para indicação dos acionistas minoritários preferencialistas e 1 para o representante dos colaboradores, eleito internamente conforme o regulamento.

2-10 b) ii) diversidade;

Para reforçar o compromisso público com a diversidade, a Organização tem o encargo de assegurar que, até o ano de 2030, pelo menos 30% das vagas ocupadas nos órgãos da Alta Administração, Conselho Fiscal e Comitês Estatutários sejam destinadas à diversidade, compromisso que se estende às empresas Controladas do Grupo, conforme determina o artigo 111, do Estatuto Social.

2-10 b) iii) independência;

Atualmente, o Conselho de Administração conta com 11 membros, dos quais (i) oito indicados pelo acionista controlador, seguindo a legislação vigente (Lei Federal 13.303/16; Lei Federal 6.404/46 e Decreto Estadual RS 54.110/18); (ii) um indicado pelos acionistas minoritários ordinários; (iii) um pelos acionistas minoritários preferencialistas; e (iv) um representante dos colaboradores, eleito internamente conforme regulamento. Através dessa composição, o Conselho está em compliance com o artigo 22 do Estatuto Social, que determina, entre outros assuntos, que 30% dos membros nomeados sejam independentes, critério considerado pelo Banrisul para selecionar os membros do mais alto órgão de governança.

2-10 b) iv) competências relevantes para os impactos da organização.

O atual processo de elegibilidade executado pelo Banrisul envolve diversas esferas. (Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, entre outros), proporcionando segurança e confiabilidade a todos stakeholders.

Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na supervisão da gestão de impactos

GRI 2-12

2-12 a) Descrever o papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança e pelos altos executivos no desenvolvimento, aprovação e atualização da declaração de valores e de missão, estratégias, políticas e objetivos relacionados ao desenvolvimento sustentável.

Dentro de suas atribuições de orientação geral dos negócios, diretrizes e objetivos, o Conselho de Administração revisa e aprova políticas, estratégias e limites de gerenciamento de riscos, e fixar os níveis de apetite por riscos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS), documentada para o Conglomerado Prudencial do Banrisul. O Banco conta ainda com a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) , que estabelece as diretrizes para conduzir as ações de responsabilidade para cada área, de forma compatível com a natureza de suas atividades e a complexidade de seus produtos e serviços, em equilíbrio com as oportunidades de negócio, para contribuir com o desenvolvimento sustentável das regiões em que o Banrisul atua.

Com base na Resolução CVM 4945/21, a PRSAC estabelece também que a governança seja efetivamente atribuída como responsabilidade do CA e de um diretor responsável pela implementação das ações, com vistas a sua efetividade. Para monitorar e gerenciar as iniciativas relacionadas à sustentabilidade, há um Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (CRSAC), estatutário, que tem como atribuição propor recomendações ao Conselho de Administração e avaliar a aderência das ações implementadas relacionadas à política.

2-12 b) Descrever o papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na supervisão da devida diligência da organização e de outros processos para identificar e gerenciar seus impactos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, incluindo:

2-12 b) i) se e como o mais alto órgão de governança se engaja com os stakeholders para apoiar estes processos;

Enquanto órgão máximo da Instituição em relação à Declaração de Apetite por Riscos (RAS), o Conselho de Administração fixa os níveis de apetite e revisa-os anualmente, com o auxílio do Chief Risk Officer (CRO), da Diretoria e do Comitê de Riscos. 

2-12 b) ii) como o mais alto órgão de governança considera os resultados destes processos.

A Instituição desenvolve uma série de indicadores e sinalizadores para o acompanhamento do apetite por riscos, monitorados e reportados periodicamente à Alta Administração, por meio de relatórios e de um dashboard.

2-12 c) Descrever o papel do mais alto órgão de governança na análise da eficácia dos processos da organização conforme descrito no item 2-12-b e relatar a frequência desta análise.

O Conselho de Administração se reúne mensalmente para avaliar os relatórios de gerenciamento dos principais riscos a que a Instituição está exposta. Já as alterações nas políticas de gestão de capital e riscos corporativos são avaliadas anualmente pelo órgão. Administrativamente possui o apoio do Comitê de Riscos Corporativos e da Diretoria de Controle e Risco, e estatutariamente do Comitê de Riscos Estatutário.

Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança no relato de sustentabilidade

GRI 2-14

2-14 a) Relatar se o mais alto órgão de governança é responsável por analisar e aprovar as informações relatadas, incluindo os temas materiais da organização, e se for, descrever o processo de análise e aprovação das informações.

O Relatório de Sustentabilidade é submetido à aprovação da Diretoria e do Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática.

2-14 b) Se o mais alto órgão de governança não for responsável por analisar e aprovar as informações relatadas, incluindo os temas materiais da organização, explicar os motivos para isso.

Não aplicável pois o Conselho de Administração é responsável pela aprovação.

Participação em associações

GRI 2-28

2-28 a) Informar sua participação em associações nas quais participa com um papel significativo, podendo ser associações do setor ou outras associações, e em organizações nacionais ou internacionais de advocacy.

O Banco participa com representantes nas Comissões e squads da Febraban, Comitê de ESG da AMCHAM e Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA).

Período do relatório, frequência e ponto de contato

GRI 2-3

2-3 a) Especificar o período de relato e a frequência do seu relatório de sustentabilidade.

Anual.

2-3 b) Especificar o período do seu relato financeiro e, se não se alinhar com o período do relatório de sustentabilidade, explicar a razão para isso.

O relato financeiro compreende o período de 01/01/2023 a 31/12/2023, igual ao Relatório de Sustentabilidade.

2-3 c) Relatar a data de publicação do relatório ou das informações relatadas.

Agosto de 2024.

2-3 d) Especificar o contato para perguntas sobre o relatório ou sobre as informações reportadas.

Dúvidas podem ser encaminhadas à equipe de Relações com Investidores, pelos contatos:

Website: https://ri.banrisul.com.br/

E-mail: ri@banrisul-ri.com.br

Telefone: (51) 3215-3232

Políticas de remuneração

GRI 2-19

2-19 a) Descrever as políticas de remuneração aplicadas ao mais alto órgão de governança e altos executivos, incluindo:

2-19 a) i) remuneração fixa e variável;

A remuneração global da Alta Administração e seus Comitês Estatutários é fixada anualmente pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração definir a remuneração individual de cada Órgão.

Os membros do Conselho de Administração recebem remuneração fixa mensal, a título de honorários, sem remuneração variável ou quaisquer benefícios. 

Os membros da Diretoria recebem remuneração fixa mensal, uma verba de representação com direito a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e benefícios, como recesso remunerado, auxílio refeição, auxílio cesta alimentação e plano de saúde, além de remuneração variável, desde que compreendida na remuneração global mencionada acima, observados os limites fixados pela legislação vigente e baseada nos critérios que vierem a ser definidos pelo Conselho de Administração.

2-19 a) ii) bônus de atração ou pagamentos de incentivos ao recrutamento;

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de bonificação. 

2-19 a) iii) pagamentos de rescisão;

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de pagamento.

2-19 a) iv) devolução de bônus e incentivos (clawbacks);

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de devolução.

2-19 a) v) benefícios de aposentadoria.

Os diretores podem também aderir a planos de previdência complementar e seguros. Esses benefícios poderão variar conforme o perfil específico de cada profissional. Os diretores que eventualmente vierem do quadro de pessoal do Banrisul terão assegurados os planos de benefícios iniciados quando eram colaboradores.

2-19 b) Descrever como as políticas de remuneração para membros do mais alto órgão de governança e para os altos executivos estão vinculadas aos seus objetivos e ao seu desempenho em relação à gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

Além da Participação sobre Lucros e Resultados – PLR (conforme conversão coletiva da categoria), o Conglomerado Banrisul poderá pagar remuneração variável aos seus diretores, desde que compreendida na remuneração global aprovada em Assembleia Geral, observados os limites fixados pela legislação vigente e baseada nos critérios que vierem a ser definidos pelo Conselho de Administração.

Presidente do mais alto órgão de governança

GRI 2-11

2-11 a) Relatar se o presidente do mais alto órgão de governança é também um alto executivo da organização.

O presidente do Conselho de Administração não é alto executivo no Banrisul.

2-11 b) Se o presidente for também um alto executivo, descreva sua função na gestão da organização, os motivos para esse acúmulo de funções e como os conflitos de interesse são prevenidos e mitigados.

O presidente do Conselho de Administração não é alto executivo no Banrisul.

Processo para determinação da remuneração

GRI 2-20

2-20 a) Descrever o processo de desenvolvimento das políticas de remuneração e para determinação da remuneração, incluindo:

2-20 a) i) se membros independentes do mais alto órgão de governança ou um comitê de remuneração independente supervisiona o processo de determinação da remuneração;

Cabe ao Comitê assessorar o Conselho de Administração na determinação da remuneração, por meio da análise de cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política de remuneração dos administradores do Banco e das empresas Controladas do Grupo. Para elaboração da Proposta de Remuneração, esse comitê analisa os números da Instituição em relação às práticas de mercado, busca identificar discrepâncias significativas em relação a organizações similares e propor os ajustes necessários.

2-20 a) ii) como as opiniões dos stakeholders (incluindo acionistas) relacionadas a remuneração são obtidas e consideradas;

Participam da definição das políticas de remuneração: membros independentes (Comitê de Elegibilidade e Remuneração), Conselho de Administração, Governo do Estado do RS (acionista controlador) e demais acionistas. Conselheiros e acionistas tem suas manifestações registradas em ata, em reuniões e assembleia ordinárias e extraordinárias. A definição da remuneração dos empregados inclui a participação de entidades representativas, por meio da convenção e acordo coletivo.

2-20 a) iii) se consultores de remuneração estão envolvidos na determinação da remuneração e, caso estejam, se eles são independentes da organização, do mais alto órgão de governança e de seus altos executivos.

O Comitê de Elegibilidade e Remuneração, conforme Resolução CMN 3.921/10, tem a atribuição de auxiliar no processo de determinação da remuneração, sendo este órgão composto por três membros independentes.

2-20 b) Relatar os resultados de votações de stakeholders (incluindo acionistas) nas políticas e propostas de remuneração, se aplicável.

O resultado individual de votações dos conselheiros ou membros de Comitê não estão disponíveis, por motivo de confidencialidade.

Processos para remediar impactos negativos

GRI 2-25

2-25 a) Descrever os seus compromissos de promover ou cooperar na reparação dos impactos negativos que a organização identifica que causou ou contribuiu para causar.

2-25 b) Descrever a sua abordagem para identificar e abordar queixas, incluindo os mecanismos de queixas que a organização tenha estabelecido ou dos quais participa.

2-25 c) Descrever outros processos através dos quais a organização promove ou colabora com a reparação de impactos negativos que ela identifica que causou ou contribuiu para causar.

2-25 d) Descrever como os stakeholders que são os usuários-alvo dos mecanismos de queixas estão envolvidos na concepção, revisão, operação e melhoria desses mecanismos.

2-25 e) Descrever como a organização rastreia a eficácia dos mecanismos de queixas e de outros processos de reparação e como relata exemplos de sua eficácia, incluindo o feedback dos stakeholders.

Informação não disponível – A análise de impactos positivos e negativos está sob estudo técnico aprofundado, em que estão sendo mapeadas e definidas ações estratégicas de atuação para médio e longo prazos.

Proporção da remuneração total anual

GRI 2-21

2-21 a) Relatar a proporção entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e a remuneração total anual média de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago).

A proporção entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e a remuneração total anual média de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago) é 10%.

2-21 b) Relatar a proporção entre o aumento percentual na remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e o aumento percentual médio na remuneração total anual de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago).

A mediana da remuneração dos colaboradores, excluindo-se o mais pago, sofreu uma redução de 2022 para 2023, devido ao desligamento de 506 empregados através do Programa de Desligamento Voluntário, sendo assim não foi possível calcular a proporção do aumento percentual requisitado no item b.

2-21 c) Relatar informações contextuais para a compreensão dos dados relatados e como os dados foram compilados.

Nesse cálculo, o presidente não foi considerado, uma vez que houve troca de Diretoria. A referência foi o vice-presidente, que não é profissional do Banco. Na conta da remuneração dos totais de proventos foram incluídos: ordenados, gratificações, comissão de cargo, abono dedicação integral, anuênios, horas extras, prêmios de captação, auxílio à movimentação, diretoria, prêmio aposentadoria e plano de aposentadoria incentivada.

Reformulação de informações

GRI 2-4

2-4 a) Informar as reformulações de informações feitas em relatórios anteriores:

2-4 a) i) explicar as razões para as reformulações;

Nos indicadores GRI 305-1, 305-2 e 305-3, o ano-base utilizado para comparativo de emissões é 2021, data do primeiro inventário completo e assegurado. A informação de quantidade de emissões do ano anterior (2022) foi adequada, uma vez que não trazia as emissões corretas de 2021.

No indicador 302-1 foi incluído no cálculo de consumo de óleo diesel a quantia destinada aos veículos automotores, somando-se ao montante destinado aos geradores. Em função disso, valores de 2021 e 2022 diferem dos dados publicados em anos anteriores.

No indicador GRI 2-27, buscando aprimorar o gerenciamento das informações, o escopo em 2023 foi limitado a multas e sanções imputadas à instituição em relação à sua conduta direta nesses temas. No período, estão consideradas ocorrências de inconformidade que acarretem danos sociais, ambientais ou climáticos. Por este motivo, valores publicados para anos anteriores foram ajustados neste relatório.

2-4 a) ii) explicar o efeito das reformulações.

Com as reformulações, observa-se que houve um aumento de 0,03% de toneladas de CO2 das emissões de escopo 1 (Emissões Diretas) de gases de efeito estufa, assim como um aumento de 0,01% de toneladas de CO2 das emissões biogênicas de CO2. Relativo ao consumo de diesel, houve aumento de 424,3% no dado referente a 2021 e aumento de 117,2% no dado referente a 2022.

Além disso, a reformulação dos casos de não conformidade com leis e regulamentos fez com que os números de casos apresentados em 2023 diminuíssem.

Trabalhadores que não são colaboradores

GRI 2-8

2-8 a) Relatar o número total de trabalhadores que não são colaboradores e cujo trabalho é controlado pela organização:

3 adidos e 1.986 estagiários.

2-8 a) i) descrever os tipos mais comuns de trabalhadores e a sua relação contratual com a organização;

Estagiários: relação contratual é realizada através do agente de integração CIEE (Centro de Integração Empresa Escola); e adidos: convênio de cedência de empregados entre os órgãos.

2-8 a) ii) descrever o tipo de trabalho que realizam.

Prestar atendimento a usuários de serviços bancários, realizar operações de caixa, fornecer documentos aos clientes e executar atividades de cobrança. Apoiar as atividades das agências e demais setores do Banco, administrar fluxos de malotes, compensar documentos e controlar documentação de arquivos. Estabelecer comunicação com os clientes, prestando-lhes informações sobre os serviços bancários.

2-8 b) Descrever as metodologias e pressupostos utilizados para compilar os dados, incluindo se os números são comunicados:

2-8 b) i) contagem em equivalente a horário completo (full-time equivalent – FTE), ou utilizando outra metodologia;

2-8 b) ii) no final do período de referência, como média durante o período de referência, ou utilizando outra metodologia.

Consulta ao banco de dados – sistema interno, considerando os totais no encerramento do ano.

2-8 c) Descrever variações significativas no número de trabalhadores que não são colaboradores durante o período abrangido pelo relatório e entre os períodos abrangidos pelo relatório.

Houve uma redução de 9,7% do número de estagiários entre 2022 a 2023. A variação ocorre devido ao período do contrato do estagiário, cuja validade é de até 2 anos. Outro motivo foi o aumento de contratações de funcionários em decorrência do concurso público, refletindo na redução no numero de estagiários no período.

Verificação externa

GRI 2-5

2-5 a) Descrever a política e a prática correntes adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa, incluindo se e como o mais alto órgão de governança e os altos executivos estão envolvidos.

Como forma de ratificar a credibilidade de suas informações, este relatório foi submetido à Asseguração Limitada externa e independente ao Banco, realizada pela firma de auditoria Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Ltda.

2-5 b) Se o relatório tenha sido submetido a uma verificação externa:

2-5 b) i) fornecer um link ou a referência ao(s) relatório(s) de garantia externo(s) ou à(s) declaração(ões) de garantia;

O relatório de asseguração encontra-se anexado ao Relatório de Sustentabilidade 2023.

2-5 b) ii) descrever o que foi verificado e em que base, incluindo as normas de garantia utilizadas, o nível de garantia obtido, e quaisquer limitações do processo de verificação;

O escopo da asseguração encontra-se mencionado no Relatório de Asseguração, anexado ao Relatório de Sustentabilidade 2023.

2-5 b) iii) descrever a relação entre a organização e a parte responsável pela verificação externa.

O Banrisul trabalha com a Deloitte também nos processos de auditoria das Demonstrações Financeiras, sendo essa uma entidade externa independente.

Lista de tópicos materiais

GRI 3-2

3-2 a) Listar seus temas materiais.

  • Inovação e tecnologia
  • Governança corporativa e integridade
  • Privacidade e segurança de dados
  • Práticas de venda e satisfação dos clientes
  • Produtos e negócios sustentáveis
  • Gestão de parceiros e fornecedores
  • Desenvolvimento de capital humano
  • Ecoeficiência
  • Diversidade e inclusão
  • Inclusão e educação financeira
  • Estratégia de riscos ambientais, sociais e climáticos

3-2 b) Relatar mudanças na lista de temas materiais em comparação ao período de relato anterior.

Em relação a 2021, novos temas foram adicionados à lista, sendo esses “Diversidade e inclusão”, “Governança corporativa e integridade”, “Privacidade e segurança de dados”, “Gestão de parceiros e fornecedores”, “Desenvolvimento de capital humano”, “Ecoeficiência” e “Inclusão e educação financeira”.

Em 2022, os temas “Abordagem de riscos e oportunidades relacionadas às mudanças climáticas” e “Qualidade do atendimento e dos serviços prestados” foram incorporados nos temas “Estratégia de riscos ambientais, sociais e climáticos” e “Práticas de venda e satisfação dos clientes”, respectivamente. O tema “Gerenciamento de riscos que possam impactar significativamente os negócios” também é incorporado em “Estratégia de riscos ambientais, sociais e climáticos”.

Além disso, os temas “Gestão do consumo de energia e da geração de resíduos sólidos”, “Critérios para concessão de financiamento, impacto positivo e inadimplência”, “Investimento social na comunidade externa” e “Estratégias de expansão dos negócios” foram excluídos nessa nova etapa.

Processo para determinar os tópicos materiais

GRI 3-1

3-1 a) Descrever o processo seguido para definição dos temas materiais, incluindo:

3-1 a) i) como foram identificados os impactos negativos e positivos reais e potenciais na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos, em todas as suas atividades e relações de negócios;

Para definição dos temas materiais, realizou-se um estudo de materialidade completo em 2022, com benchmark dos temas materiais de pares, além da análise de documentos internos da Companhia e setoriais como ratings e standards ESG. A partir disso, foi levantada uma lista de temas relevantes para o setor. Esta lista foi discutida com stakeholders importantes para o negócio por meio de entrevistas e, posteriormente, passou por etapa de priorização através de pesquisa on-line com grupo maior de partes interessadas. Os resultados apurados passaram por uma metodologia de aplicação de pesos para as respostas de acordo com cada grupo de stakeholder respondente. Os resultados da pesquisa online foram consolidados junto à análise de impactos dos temas consultados e chegou-se à lista final de temas materiais.

3-1 a) ii) como priorizou os impactos para a elaboração de relatórios com base na importância.
Com base em uma análise dos documentos internos de riscos, levantamos possíveis impactos relativos a cada tema, que foram devidamente classificados quanto a sua natureza e posteriormente agregados à consolidação dos resultados da materialidade. Dessa forma, a lista final de temas foi definida com base nos impactos relativos aos temas consultados.

3-1 b) Especificar os stakeholders e os especialistas cujos pontos de vista embasaram o processo de definição dos seus temas materiais.

Participaram das consultas para definição da materialidade representantes dos grupos:

  • Colaboradores
  • Acionistas/investidores
  • Mercado de capitais
  • Clientes
  • Fornecedores
  • Governo
  • Terceiro setor e/ou instituições sociais
  • Sindicato
  • Diretoria
  • Conselho de Administração
  • Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática

A aprovação final dos temas materiais foi feita pelas áreas de Sustentabilidade, presidente e Diretoria. O resultado da Materialidade foi apresentado também ao Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática.

Avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança

GRI 2-18

2-18 a) Descrever os processos de avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança no que diz respeito à supervisão da gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

O Conselho passa por avaliação de desempenho formal, com o objetivo de aferir a efetividade e aperfeiçoar a governança do Banrisul – avaliação similar à aplicada, com a mesma periodicidade, à Diretoria e Presidência. O processo de avaliação atende à Lei 13.303/16 e o Decreto Estadual 54.110/18, desenvolvendo aspectos de autoavaliação e comparação dos resultados obtidos com as metas estabelecidas, dentre outros.

2-18 b) Relatar se essa avaliação é independente ou não e com que frequência ela é realizada.

A avaliação de desempenho é realizada anualmente, de forma anônima, individual e não independente.

2-18 c) Descrever as medidas tomadas em resposta às avaliações, incluindo mudanças na composição do mais alto órgão de governança e em práticas organizacionais.

Todas as respostas dos questionários de avaliação são compiladas no formato de relatório, disponibilizado ao Comitê de Elegibilidade e Remuneração para análise prévia, e após apresentado ao Conselho de Administração para considerações. O próprio órgão sugere melhorias na execução de suas atribuições.

Comunicação de preocupações cruciais

GRI 2-16

2-16 a) Descrever se e como as preocupações cruciais são comunicadas ao mais alto órgão de governança.

Em suas reuniões ordinárias ou extraordinárias, o Conselho de Administração recebe e delibera quanto às preocupações reportadas pela Diretoria Executiva e pelos Comitês Estatutários de Auditoria; de Elegibilidade e Remuneração; de Riscos; e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática. Além destas, as preocupações cruciais recebidas no Canal de Denúncias são comunicadas ao CA por meio de relatórios que devem conter, no mínimo, o número e natureza das comunicações recebidas, as áreas competentes pelo tratamento da situação, o prazo médio para o tratamento e as medidas adotadas pela Instituição. Se comprovada a participação de colaboradores, as denúncias são levadas ao conhecimento da Comissão de Ética.

2-16 b) Relatar o número total e a natureza das preocupações cruciais comunicadas ao mais alto órgão de governança durante o período de relato.

O número e a natureza das preocupações cruciais são considerados confidenciais pelo Banrisul.

Conflitos de interesse

GRI 2-15

2-15 a) Descrever os processos usados pelo mais alto órgão de governança para garantir que conflitos de interesse sejam prevenidos e mitigados.

O Banrisul reconhece e gerencia os conflitos de interesse em todas as atividades, inclusive em relação ao Conselho de Administração, seguindo as normas legais aplicáveis, dentre elas o disposto no Artigo 156 da Lei das Sociedades Anônimas e o Artigo 25 do Estatuto Social.

Além das normas legais, também conta com o Código de Ética e Conduta e a Cartilha de Conflito de Interesses para todos os envolvidos no Grupo Banrisul, documentos amplamente divulgados. 

Quando se trata de operações de crédito, o compliance abrange ainda a Política de Transações de Partes Relacionadas, que define as condições para essas operações e outras transações sejam efetivadas.

2-15 b) Relatar se os conflitos de interesse são revelados aos stakeholders, incluindo, pelo menos, conflitos de interesse relacionados a:

2-15 b) i) participação cruzada em outros órgãos de administração;

Informamos a participação dos administradores em outros cargos nas empresas do Grupo Banrisul no item 7.6 do Formulário de Referência 2023.

2-15 b) ii) participação acionária cruzada com fornecedores e outros stakeholders;

Não há participação acionária com fornecedores e demais públicos não relacionados nas Demonstrações Financeiras de 2023, página 38.

2-15 b) iii) existência de acionistas controladores;

O único acionista controlador é o Estado.

2-15 b) iv) partes relacionadas, suas relações, transações e saldos pendentes.

Referenciamos a Nota Explicativa 29, das Demonstrações Financeiras de 2023. Nota 29 – transações com partes relacionadas:

(a) As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 05(R1) e Resolução CMN 4.818/20.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas são eliminados nas demonstrações contábeis consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em relação às transações realizadas com o Governo do Estado e entidades controladas, de modo pleno ou compartilhado, por esse órgão, optamos pela isenção parcial concedida pela Resolução CMN 4.818/20. Nesse caso, são divulgadas apenas as transações mais significativas. Realizamos transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos e contratos de prestação de serviços. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade.

Conhecimento coletivo do mais alto órgão de governança

GRI 2-17

2-17 a) Relatar medidas tomadas para desenvolver o conhecimento coletivo, as habilidades e a experiência do mais alto órgão de governança sobre desenvolvimento sustentável.

Os Administradores realizam cursos específicos todos os anos sobre temas, como leis societárias e de mercado financeiro, divulgação de dados, controle interno, código de ética, Lei Anticorrupção e outros assuntos ligados às atividades do Banrisul. Em 2023, os temas de sustentabilidade e as diretrizes do ESG foram incluídos nas palestras, conforme pedido pela Administração.

Delegação da responsabilidade para a gestão dos impactos

GRI 2-13

2-13 a) Descrever como o mais alto órgão de governança delega a responsabilidade pela gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas, incluindo:

2-13 a) i) se ela nomeou algum alto executivo para ser responsável pela gestão dos impactos;

O Conselho de Administração responde pela orientação geral dos negócios, das diretrizes e dos objetivos institucionais do Banco, e é assessorado pelos Comitês de Auditoria, de Riscos, de Elegibilidade e Remuneração e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, todos com funcionamento permanente.

O Superintendente Executivo de Riscos Corporativos responde ao Diretor de Riscos (CRO) pela gestão de riscos na Instituição. O executivo é responsável pela Unidade de Riscos Corporativos e pela coordenação do processo de gestão de capital e dos riscos de crédito, mercado, IRRBB, liquidez, operacional, social, ambiental e climático, contemplando todas as instituições do Conglomerado Prudencial. Considera também os possíveis impactos dos riscos associados às demais empresas controladas por companhias do Conglomerado e demais riscos relevantes identificados.

No ano, a Diretoria de Riscos incorporou a área de sustentabilidade à Gerência de Riscos Social, Ambiental e Climático (SAC), com a intenção de reforçar a importância do tema e proporcionar uma atuação integrada em riscos e oportunidades a ele relacionados. Assim, a gestão da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática alinha-se às diretrizes de riscos, integrando processos e direcionando o foco de suas iniciativas de riscos e responsabilidades.

2-13 a) ii) se delegou a responsabilidade pela gestão dos impactos para outros colaboradores.

O superintendente executivo de riscos corporativos responde ao diretor de riscos (CRO) pela gestão de riscos na Instituição.

2-13 b) Descrever o processo e a frequência com que altos executivos e outros colaboradores devem relatar ao mais alto órgão de governança sobre a gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

A Instituição desenvolve uma série de indicadores e sinalizadores para o acompanhamento do apetite por riscos, monitorados e reportados periodicamente à Alta Administração, por meio de relatórios e de um dashboard. A atualização da matriz de riscos ocorre de forma dinâmica e atenta aos riscos com maior exposição. O monitoramento dos processos é realizado conforme a frequência e o impacto dos respectivos riscos.

A Declaração de Apetite por Riscos (RAS), documentada para o Conglomerado Prudencial do Banrisul, é revisada anualmente, com o auxílio do Comitê de Riscos, da Diretoria e do diretor de riscos (CRO).

Descrição das políticas e procedimentos do denunciante

SASB FN-CB-510a.2

1. A entidade deve descrever os processos e políticas estabelecidos em seu programa de denúncias, incluindo, entre outros, programas internos de conformidade, detalhes da linha direta de denúncias (por exemplo, se for gerenciado por um terceiro independente), referência e publicação do número da linha direta (por exemplo, nos manuais de conformidade corporativa ou código de ética), incentivos ao denunciante para relatar violações e métodos para enviar dicas.

O Banco mantém um Canal de Denúncias, disponível na Intranet Corporativa e no site do Banrisul, dentro da opção Atendimento. Destinado aos colaboradores, clientes, usuários, parceiros ou fornecedores, o Canal recebe denúncias e comunicações sobre situações com indícios de ilicitude, de qualquer natureza, relacionadas às atividades do Banco, que afetem a imagem da Instituição e atentem contra os controles internos e o Programa de Compliance. Dentro do Canal de Denúncias está disponível um formulário para registro, sendo facultado o preenchimento de forma totalmente anônima.

2. A divulgação deve incluir a conformidade da entidade com os regulamentos de denúncia aplicáveis, incluindo, entre outros:

Os canais internos e externos destinados ao registro de denúncias e manifestações sobre o que trata esta Política, estão divulgados, respectivamente, na Intranet Corporativa e no site – www.banrisul.com.br, sob o nome de Canal de Denúncias.

3. A divulgação deve incluir uma discussão sobre quaisquer violações dos regulamentos de denúncias e quaisquer ações corretivas que a entidade tenha implementado como resultado de violações.

Em caso de descumprimento desta Política e normativos correlacionados, serão adotadas medidas conforme o nível de relacionamento do transgressor com o Banco: – se empregado(a), serão adotadas as penalidades previstas no item Penalidades do Regulamento do Pessoal, apropriadas ao tratamento da desconformidade; – se diretor(a) ou membro de conselho/comitê, a desconformidade será reportada pela Auditoria Interna ao Conselho de Administração, observado no que aplicável à Política do Canal de Denúncias do Banrisul; – se estagiário(a) ou terceiro(a), serão adotadas as penalidades previstas em contrato. Caso gestores, outros(as) colaboradores(as) e/ou demais relacionados, tomarem conhecimento de violação ocorrida e não comunicarem o fato à Unidade de Administração de Pessoas ou ao Canal de Denúncias, também serão passíveis de responsabilização. Independentemente do grau de relacionamento com o Banrisul e da penalidade adotada, aquele que descumprir o estabelecido nas políticas organizacionais poderá ser responsabilizado civil ou criminalmente sobre as violações comprovadas.

Estrutura de governança e composição

GRI 2-9

2-9 a) Descreva a sua estrutura de governação, incluindo os comités do mais alto órgão de governação.


Conselho de Administração 

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Número de outras funções e compromissos, bem como a natureza desses compromissos

Itanielson Dantas Silveira Cruz (M)

Presidente - função não executiva

Não

2023 - 2025

-

Fernando Guerreiro de Lemos (M)

Vice-presidente - função executiva

Não

2023 - 2025

Presidência da Diretoria Executiva

Irany de Oliveira Sant’Anna Junior (M)

Conselheiro - função executiva

Não

2023 - 2025

Diretoria de Riscos da Diretoria Executiva

Luiz Gonzaga Veras Mota (M)

Conselheiro - função executiva

Não

2023 - 2025

Vice-Presidência e Diretoria de Finanças e Relações com Investidores na Diretoria Executiva

Jorge Luís Tonetto (M)

Conselheiro - função não executiva

Não

2023-2025

Coordenador do Comitê de Responsabilidade Social,
Ambiental e Climática

Eduardo Cunha da Costa (M)

Conselheiro - função não executiva

Não

2023-2025

-

Ramiro Silveira Severo (M)

Conselheiro - função não executiva

Sim

2023-2025

-

João Verner Juenemann (M)

Conselheiro - função não executiva

Sim

2023-2025

Coordenador do Comitê de Auditoria

Rafael Andréas Weber (M)

Conselheiro eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

-

Adriano Cives Seabra (M)

Conselheiro eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

-

Marcelo Willmsen (M)

Conselheiro, indicado pelos empregados -
função não executiva

Não

2023-2025

-


Conselho Fiscal ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Pedro Capeluppi (M)

Presidente - Membro efetivo, eleito pela maioria
acionária - função não executiva

Sim

2023-2025

Pricilla Santana (F)

Membro efetivo, eleita pela maioria
acionária - função não executiva

Sim

2023-2025

Artur José de Lemos Júnior
(M)

Membro efetivo, eleito pela maioria
acionária - função não executiva 

Sim

2023-2025

Eduardo Ludovico da Silva
(M)

Membro efetivo, eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

Reginaldo Ferreira Alexandre
(M)

Membro efetivo, eleito pelos acionistas
detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

Micheli Tassiani Petry (F)

Suplente, eleita pela maioria acionária
- função não executiva

Sim

2023-2025

Paulo Roberto Franceschi (M)

Suplente, eleito pelos acionistas
detentores de ações preferenciais - função não executiva

Sim

2023-2025

Carlos Alexandre Souza e
Silva (M)

Suplente, eleito pelos acionistas
minoritários detentores de ações ordinárias - função não executiva

Sim

2023-2025

Paulo Roberto Dias Pereira
(M)

Suplente, eleito pela maioria acionária
- função não executiva

Sim

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Auditoria ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não
executiva

Independência

Mandato

João Verner Juenemann (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2022-2024

Carlos Biedermann (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

Eraldo Soares Peçanha (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Elegibilidade e Remuneração ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Arnaldo Bonoldi Dutra (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2021-2024

José Luiz Castro Mendel (M)

Membro - função não executiva

Sim

2021-2024

Giusepe Lo Russo (M)

Membro - função não executiva

Sim

2021-2024

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Riscos ¹

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Carlos Eduardo Schonerwald da Silva (M)

Coordenador - função não executiva

Sim

2022-2024

José Luis Campani Lourenzi
(M)

Membro - função não executiva

Não

2022-2024

Danielle Santos de Souza
Calazans (F)

Membro - função não executiva

Não

2022-2024

Paula Bicudo Magalhães (F)

Membro - função não executiva

Não

2023-2025

Luiz Carlos Caio Tomazeli
(M)

Membro - função não executiva

Não

2023-2025

¹Os membros não têm outras obrigações ou compromissos a comunicar.


Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática 

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Jorge Luís Tonetto (M)

Coordenador - função não executiva

Não

2023-2025

Gabriel Ribeiro Fajardo (M)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025

Marilene de Oliveira Ramos
(F)

Membro - função não executiva

Sim

2023-2025


Diretoria Executiva

Membro (M/F)

Função executiva ou não executiva

Independência

Mandato

Número de outras funções e compromissos, bem como a natureza desses compromissos

Fernando Guerreiro de Lemos (M)

Presidência - função executiva

Não

2023 - 2025

Vice-Presidente do Conselho de Administração

Luiz Gonzaga Veras Mota (M)

Vice-Presidência e Diretoria de Finanças e Relações com Investidores - função executiva

Não

2023 - 2025

Conselheiro do Conselho de Administração

Irany de Oliveira Sant'Anna (M)

Diretoria de Riscos - função executiva

Não

2023 - 2025

Conselheiro
do Conselho de Administração

Fernando Postal (M)

Diretor comercial de distribuição e varejo - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Carlos Aluísio V. Malafaia (M)

Diretoria de Tecnologia, Inovação e Transformação Digital - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Adriana Celestino (F)

Diretoria de Atendimento e Operações de Canais- função executiva

Não

2023 - 2025

-

Ivanor Antonio Duranti (M)

Diretor de crédito - função executiva

Não

2023 - 2025

-

Gaspar Saikoski (M)

Diretoria Comercial e de Distribuição de Produtos e Serviços- função executiva

Não

2023 - 2025

-

Elizabete Rejane S. Tavares (F)

Diretora administrativa - função executiva

Não

2023 - 2025

-

2-9 b) Liste os comitês do mais alto órgão de governança que são responsáveis ​​pela tomada de decisões e supervisão da gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

O Conselho de Administração é responsável pela condução da atividade do Banco, das suas orientações e dos seus objectivos institucionais. É assessorado pelos Comités de Auditoria, de Risco, de Elegibilidade e Remunerações e de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática, todos com funcionamento permanente.

2-9 c) Descreva a composição do mais alto órgão de governação e dos seus comités:

2-9 c) i) membros executivos e não executivos;

2-9 c) ii) independência;

2-9 c) iii) duração do mandato dos membros do órgão de administração;

2-9 c) iv) número de outros cargos e compromissos significativos detidos por cada membro e a natureza dos compromissos;

Respondido no item a.

2-9) v) gênero;

2-9) vi) grupo social sub-representado;


INDICADORES - GÊNERO

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

Feminino

Masculino

Não binário

Outros

Prefere não responder

Total

Diretoria

2

7

 

 

 

9

Conselho de Administração – efetivos

0

11

 

 

 

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

2

7

 

 

 

9

Total administração

4

25

0

0

0

29


INDICADORES -
RAÇA/COR

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

Amarelos

Branco

Pretos

Pardo

Indígenas

Outros

Prefere não responder

Total

Diretoria

0

8

1

0

0

0

0

9

Conselho de Administração – efetivos

0

11

0

0

0

0

0

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

0

9

0

0

0

0

0

9

Total administração

0

28

1

0

0

0

0

29


INDICADORES –
DEFICIÊNCIA e PESSOAS LGBTQIA+

DADOS CONSOLIDADOS DE 2023

Órgão da Administração

PCD

LGBTQIA+

Prefere não responder

Não se aplica

Total

Diretoria

0

1

0

8

9

Conselho de Administração – efetivos

0

1

0

10

11

Conselho Fiscal - Efetivos e suplentes

0

1

0

8

9

Total administração

0

3

0

26

29

2-9 c) vii) competências relevantes para o impacto da organização;
As competências dos membros da administração são avaliadas durante o processo de elegibilidade, conforme informações apresentadas em seus currículos, em conformidade com a Política de Nomeação e Sucessão da Instituição. Além disso, anualmente são oferecidos treinamentos sobre a Lei 13.303 para abordar temas relevantes, possibilitando diversidade de pensamento e tomada de decisões mais informadas.

2-9 c) viii) representação das partes interessadas.
Das 11 cadeiras disponíveis no Conselho de Administração, uma (1) é reservada para acionistas minoritários ordinários, uma (1) é reservada para acionistas minoritários preferenciais e uma (1) é reservada para um representante dos empregados.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Faz parte do Programa de Integridade a Política de Prevenção à Corrupção, Código de Ética e de Conduta, a Política do Canal de Denúncias e Relatório de Controles Internos e de Conformidade.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

A gestão é feita pela Unidade de Controles, Compliance e Inspetoria, em conjunto com as demais áreas do Banco, tendo políticas, treinamentos e o canal de denúncias como medidas para inibir atos de corrupção e mitigar o risco de integridade.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

O Banco mantém um Canal de Denúncias, disponível na Intranet Corporativa e no site do Banrisul, dentro da opção Atendimento. Destinado aos colaboradores, clientes, usuários, parceiros ou fornecedores, o Canal recebe denúncias e comunicações sobre situações com indícios de ilicitude, de qualquer natureza, relacionadas às atividades do Banco, que afetem a imagem da Instituição e atentem contra os controles internos e o programa de compliance.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Manutenção constante e aprimoramento das boas práticas relacionadas a prevenção de atos de ilicitude, bem como treinamentos constantes aos interessados.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

O gerenciamento do Canal está sob a responsabilidade da área independente, a Unidade de Controles e Compliance, que envia semestralmente um relatório com as denúncias recebidas no período para apreciação do Conselho de Administração, descrevendo o número e a natureza das comunicações recebidas, as áreas competentes pelo tratamento da situação, o prazo médio de tratamento e as medidas adotadas. Ainda, anualmente é encaminhado à Alta Administração o Relatório de Controles Internos e Compliance.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

  • Construção conjunta de uma agenda estratégica de sustentabilidade para 2023, todas as diretorias diretamente envolvidas e aprovações em todas as instâncias. A diretriz maior é o planejamento estratégico do Banco, firmado pelo pilar ESG.
  • Constante melhoria dos procedimentos relativos ao Programa de Integridade, como treinamentos e elaboração de relatórios.
  • Indicador da Política: a Política prevê a atualização anual.
  • Canal de Denúncias: o indicador prevê o atendimento das denúncias dentro do prazo de até 45 dias e o relatório é pautado semestralmente para a Alta Administração.
  • Treinamento: o indicador prevê que o treinamento sobre o tema integridade é obrigatório e deve ser realizado por todos os colaboradores do Banco.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Ainda não são conhecidas, pois o Banrisul apenas possuirá os resultados após a implementação efetiva da Agenda 2030.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

A construção coletiva dos compromissos, indicadores e metas propostos pelas áreas do Banco vem demonstrando maior amadurecimento do tema na Instituição e na visão das lideranças, e pretende-se manter constante atualização das políticas com base nas normativas vigentes.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

A metodologia utilizada para a construção da agenda proporcionou maior engajamento das unidades e diretorias, que precisaram trabalhar em conjunto e ampliar seus conhecimentos. O processo ainda está em desenvolvimento, mas já é possível notar avanços nas pautas em nível de governança.

A cada atualização de normativos são divulgadas as informações através de instruções administrativas, que ficam disponíveis para todos os colaboradores.

O Banco mantém um Canal de Denúncias, disponível na Intranet Corporativa e no site do Banrisul, dentro da opção Atendimento. Destinado aos colaboradores, clientes, usuários, parceiros ou fornecedores e, se comprovada a participação de colaboradores, as denúncias são levadas ao conhecimento da Comissão de Ética.

Nomeação e seleção para o mais alto órgão de governança

GRI 2-10

2-10 a) Descrever os processos de nomeação e seleção para o mais alto órgão de governança e seus comitês.

Atualmente, o Conselho de Administração conta com 11 membros, dos quais (i) oito indicados pelo acionista controlador, seguindo a legislação vigente (Lei Federal 13.303/16; Lei Federal 6.404/46 e Decreto Estadual RS 54.110/18); (ii) um indicado pelos acionistas minoritários ordinários; (iii) um pelos acionistas minoritários preferencialistas; e (iv) um representante dos colaboradores, eleito internamente conforme regulamento.

O Comitê de Elegibilidade e Remuneração analisa os indicados, verificando os requisitos de elegibilidade presentes na Política de Indicação e Sucessão, que incluem capacidade, experiência, disponibilidade, diversidade, conhecimentos, comportamentos, cultura, idade e gênero. O Comitê manifesta-se à Procuradoria-Geral do Estado, que decide sobre o cumprimento dos requisitos e a inexistência de impedimentos. Se a indicação for aprovada, o processo de eleição é realizado pelo órgão competente.

2-10 b) Descrever os critérios adotados para selecionar e nomear os membros do mais alto órgão de governança, incluindo se e como os seguintes critérios são considerados:

2-10 b) i) opiniões dos stakeholders (incluindo acionistas);

O Conselho tem 11 vagas, sendo assegurada 1 para indicação dos acionistas minoritários ordinários, 1 para indicação dos acionistas minoritários preferencialistas e 1 para o representante dos colaboradores, eleito internamente conforme o regulamento.

2-10 b) ii) diversidade;

Para reforçar o compromisso público com a diversidade, a Organização tem o encargo de assegurar que, até o ano de 2030, pelo menos 30% das vagas ocupadas nos órgãos da Alta Administração, Conselho Fiscal e Comitês Estatutários sejam destinadas à diversidade, compromisso que se estende às empresas Controladas do Grupo, conforme determina o artigo 111, do Estatuto Social.

2-10 b) iii) independência;

Atualmente, o Conselho de Administração conta com 11 membros, dos quais (i) oito indicados pelo acionista controlador, seguindo a legislação vigente (Lei Federal 13.303/16; Lei Federal 6.404/46 e Decreto Estadual RS 54.110/18); (ii) um indicado pelos acionistas minoritários ordinários; (iii) um pelos acionistas minoritários preferencialistas; e (iv) um representante dos colaboradores, eleito internamente conforme regulamento. Através dessa composição, o Conselho está em compliance com o artigo 22 do Estatuto Social, que determina, entre outros assuntos, que 30% dos membros nomeados sejam independentes, critério considerado pelo Banrisul para selecionar os membros do mais alto órgão de governança.

2-10 b) iv) competências relevantes para os impactos da organização.

O atual processo de elegibilidade executado pelo Banrisul envolve diversas esferas. (Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, entre outros), proporcionando segurança e confiabilidade a todos stakeholders.

Operações avaliadas quanto a riscos relacionados à corrupção

GRI 205-1

205-1 a) Número total e percentual de operações avaliadas quanto a riscos relacionados à corrupção.

Ao todo, o Banrisul teve cinco operações avaliadas pela Unidade de Riscos Corporativos em 2023. Não foi medido esse valor em percentual do total de operações.

205-1 b) Riscos significativos relacionados à corrupção identificados por avaliação de riscos.

O gerenciamento dos riscos operacionais contempla a identificação e avaliação de eventos de fraude interna, quanto à possibilidade de ação irregular de empregado que ofereça ou obtenha vantagem indevida, e falhas operacionais na elaboração dos processos de apuração ou identificação de operações suspeitas.

A gestão é feita pela Unidade de Controles, Compliance e Inspetoria, em conjunto com as demais áreas do Banco, tendo políticas, treinamentos e o canal de denúncias como medidas para inibir atos de corrupção e mitigar o risco de integridade. As políticas são revisadas anualmente, de acordo com as atualizações dos normativos e instruções administrativas.

Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na supervisão da gestão de impactos

GRI 2-12

2-12 a) Descrever o papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança e pelos altos executivos no desenvolvimento, aprovação e atualização da declaração de valores e de missão, estratégias, políticas e objetivos relacionados ao desenvolvimento sustentável.

Dentro de suas atribuições de orientação geral dos negócios, diretrizes e objetivos, o Conselho de Administração revisa e aprova políticas, estratégias e limites de gerenciamento de riscos, e fixar os níveis de apetite por riscos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS), documentada para o Conglomerado Prudencial do Banrisul. O Banco conta ainda com a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) , que estabelece as diretrizes para conduzir as ações de responsabilidade para cada área, de forma compatível com a natureza de suas atividades e a complexidade de seus produtos e serviços, em equilíbrio com as oportunidades de negócio, para contribuir com o desenvolvimento sustentável das regiões em que o Banrisul atua.

Com base na Resolução CVM 4945/21, a PRSAC estabelece também que a governança seja efetivamente atribuída como responsabilidade do CA e de um diretor responsável pela implementação das ações, com vistas a sua efetividade. Para monitorar e gerenciar as iniciativas relacionadas à sustentabilidade, há um Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (CRSAC), estatutário, que tem como atribuição propor recomendações ao Conselho de Administração e avaliar a aderência das ações implementadas relacionadas à política.

2-12 b) Descrever o papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança na supervisão da devida diligência da organização e de outros processos para identificar e gerenciar seus impactos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, incluindo:

2-12 b) i) se e como o mais alto órgão de governança se engaja com os stakeholders para apoiar estes processos;

Enquanto órgão máximo da Instituição em relação à Declaração de Apetite por Riscos (RAS), o Conselho de Administração fixa os níveis de apetite e revisa-os anualmente, com o auxílio do Chief Risk Officer (CRO), da Diretoria e do Comitê de Riscos. 

2-12 b) ii) como o mais alto órgão de governança considera os resultados destes processos.

A Instituição desenvolve uma série de indicadores e sinalizadores para o acompanhamento do apetite por riscos, monitorados e reportados periodicamente à Alta Administração, por meio de relatórios e de um dashboard.

2-12 c) Descrever o papel do mais alto órgão de governança na análise da eficácia dos processos da organização conforme descrito no item 2-12-b e relatar a frequência desta análise.

O Conselho de Administração se reúne mensalmente para avaliar os relatórios de gerenciamento dos principais riscos a que a Instituição está exposta. Já as alterações nas políticas de gestão de capital e riscos corporativos são avaliadas anualmente pelo órgão. Administrativamente possui o apoio do Comitê de Riscos Corporativos e da Diretoria de Controle e Risco, e estatutariamente do Comitê de Riscos Estatutário.

Papel desempenhado pelo mais alto órgão de governança no relato de sustentabilidade

GRI 2-14

2-14 a) Relatar se o mais alto órgão de governança é responsável por analisar e aprovar as informações relatadas, incluindo os temas materiais da organização, e se for, descrever o processo de análise e aprovação das informações.

O Relatório de Sustentabilidade é submetido à aprovação da Diretoria e do Comitê de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática.

2-14 b) Se o mais alto órgão de governança não for responsável por analisar e aprovar as informações relatadas, incluindo os temas materiais da organização, explicar os motivos para isso.

Não aplicável pois o Conselho de Administração é responsável pela aprovação.

Políticas de remuneração

GRI 2-19

2-19 a) Descrever as políticas de remuneração aplicadas ao mais alto órgão de governança e altos executivos, incluindo:

2-19 a) i) remuneração fixa e variável;

A remuneração global da Alta Administração e seus Comitês Estatutários é fixada anualmente pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração definir a remuneração individual de cada Órgão.

Os membros do Conselho de Administração recebem remuneração fixa mensal, a título de honorários, sem remuneração variável ou quaisquer benefícios. 

Os membros da Diretoria recebem remuneração fixa mensal, uma verba de representação com direito a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e benefícios, como recesso remunerado, auxílio refeição, auxílio cesta alimentação e plano de saúde, além de remuneração variável, desde que compreendida na remuneração global mencionada acima, observados os limites fixados pela legislação vigente e baseada nos critérios que vierem a ser definidos pelo Conselho de Administração.

2-19 a) ii) bônus de atração ou pagamentos de incentivos ao recrutamento;

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de bonificação. 

2-19 a) iii) pagamentos de rescisão;

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de pagamento.

2-19 a) iv) devolução de bônus e incentivos (clawbacks);

Não se aplica – a política não prevê esse tipo de devolução.

2-19 a) v) benefícios de aposentadoria.

Os diretores podem também aderir a planos de previdência complementar e seguros. Esses benefícios poderão variar conforme o perfil específico de cada profissional. Os diretores que eventualmente vierem do quadro de pessoal do Banrisul terão assegurados os planos de benefícios iniciados quando eram colaboradores.

2-19 b) Descrever como as políticas de remuneração para membros do mais alto órgão de governança e para os altos executivos estão vinculadas aos seus objetivos e ao seu desempenho em relação à gestão dos impactos da organização na economia, no meio ambiente e nas pessoas.

Além da Participação sobre Lucros e Resultados – PLR (conforme conversão coletiva da categoria), o Conglomerado Banrisul poderá pagar remuneração variável aos seus diretores, desde que compreendida na remuneração global aprovada em Assembleia Geral, observados os limites fixados pela legislação vigente e baseada nos critérios que vierem a ser definidos pelo Conselho de Administração.

Presidente do mais alto órgão de governança

GRI 2-11

2-11 a) Relatar se o presidente do mais alto órgão de governança é também um alto executivo da organização.

O presidente do Conselho de Administração não é alto executivo no Banrisul.

2-11 b) Se o presidente for também um alto executivo, descreva sua função na gestão da organização, os motivos para esse acúmulo de funções e como os conflitos de interesse são prevenidos e mitigados.

O presidente do Conselho de Administração não é alto executivo no Banrisul.

Processo para determinação da remuneração

GRI 2-20

2-20 a) Descrever o processo de desenvolvimento das políticas de remuneração e para determinação da remuneração, incluindo:

2-20 a) i) se membros independentes do mais alto órgão de governança ou um comitê de remuneração independente supervisiona o processo de determinação da remuneração;

Cabe ao Comitê assessorar o Conselho de Administração na determinação da remuneração, por meio da análise de cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política de remuneração dos administradores do Banco e das empresas Controladas do Grupo. Para elaboração da Proposta de Remuneração, esse comitê analisa os números da Instituição em relação às práticas de mercado, busca identificar discrepâncias significativas em relação a organizações similares e propor os ajustes necessários.

2-20 a) ii) como as opiniões dos stakeholders (incluindo acionistas) relacionadas a remuneração são obtidas e consideradas;

Participam da definição das políticas de remuneração: membros independentes (Comitê de Elegibilidade e Remuneração), Conselho de Administração, Governo do Estado do RS (acionista controlador) e demais acionistas. Conselheiros e acionistas tem suas manifestações registradas em ata, em reuniões e assembleia ordinárias e extraordinárias. A definição da remuneração dos empregados inclui a participação de entidades representativas, por meio da convenção e acordo coletivo.

2-20 a) iii) se consultores de remuneração estão envolvidos na determinação da remuneração e, caso estejam, se eles são independentes da organização, do mais alto órgão de governança e de seus altos executivos.

O Comitê de Elegibilidade e Remuneração, conforme Resolução CMN 3.921/10, tem a atribuição de auxiliar no processo de determinação da remuneração, sendo este órgão composto por três membros independentes.

2-20 b) Relatar os resultados de votações de stakeholders (incluindo acionistas) nas políticas e propostas de remuneração, se aplicável.

O resultado individual de votações dos conselheiros ou membros de Comitê não estão disponíveis, por motivo de confidencialidade.

Proporção da remuneração total anual

GRI 2-21

2-21 a) Relatar a proporção entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e a remuneração total anual média de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago).

A proporção entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e a remuneração total anual média de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago) é 10%.

2-21 b) Relatar a proporção entre o aumento percentual na remuneração total anual do indivíduo mais bem pago da organização e o aumento percentual médio na remuneração total anual de todos os colaboradores (excluindo-se o mais bem pago).

A mediana da remuneração dos colaboradores, excluindo-se o mais pago, sofreu uma redução de 2022 para 2023, devido ao desligamento de 506 empregados através do Programa de Desligamento Voluntário, sendo assim não foi possível calcular a proporção do aumento percentual requisitado no item b.

2-21 c) Relatar informações contextuais para a compreensão dos dados relatados e como os dados foram compilados.

Nesse cálculo, o presidente não foi considerado, uma vez que houve troca de Diretoria. A referência foi o vice-presidente, que não é profissional do Banco. Na conta da remuneração dos totais de proventos foram incluídos: ordenados, gratificações, comissão de cargo, abono dedicação integral, anuênios, horas extras, prêmios de captação, auxílio à movimentação, diretoria, prêmio aposentadoria e plano de aposentadoria incentivada.

Cobertura e frequência das auditorias para avaliar a implantação de políticas socioambientais e procedimentos de avaliação de risco

GRI-G4 DMA

Se a organização implementou sistemas de auditoria para suas políticas de avaliação de riscos ambientais e sociais.

Em sua estrutura organizacional, o Banco dispõe de uma área de Auditoria Interna, subordinada diretamente ao Conselho de Administração, cujo escopo considera todas as funções do Banco e das demais empresas integrantes do conglomerado, observando as diretrizes da Resolução CMN 4.879/2020.

Tanto a auditoria concluída quanto a verificação em andamento foram realizadas pela Auditoria Interna, baseada nas resoluções CMN 4.945, de 15 de setembro de 2021, e CMN 4.557, de 23 de fevereiro de 2017. Os apontamentos se referem majoritariamente à efetividade e implementação da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC).

Para o ano de 2024, há previsão de atuação, novamente, no âmbito da Resolução CMN nº 4.945/2021.

Quaisquer exclusões ou limitações à cobertura de auditoria de regiões ou produtos e serviços.

Não existem exclusões ou limitações à cobertura de auditoria relacionada a regiões ou produtos e serviços.

Se a(s) auditoria(s) foi(são) realizada(s) por auditor(es) interno(s) ou externo(s).

Tanto a auditoria concluída quanto a que está em andamento foram realizadas pela Auditoria Interna.

Os nomes de quaisquer normas utilizadas para a auditoria.

Resolução CMN nº 4.945, de 15 de setembro de 2021.

Resolução CMN nº 4.557, de 23 de fevereiro de 2017.

Ações de acompanhamento (se houver) para constatações gerais da(s) auditoria(s).

Dentre as ações de acompanhamento para constatações gerais da auditoria, há as ações com vistas à efetividade da PRSAC, a divulgação de informações completas e atualizadas e a implementação da PRSAC.

Emissões

GRI 305-1, GRI 305-2, GRI 305-3

305-1 a) Total de emissões diretas (escopo 1) de GEE em toneladas métricas de CO2 equivalente.

305-1 c) Emissões biogênicas de CO2 em toneladas métricas de CO2 equivalente.

305-2 a) Total de emissões indiretas (escopo 2) de GEE provenientes da aquisição de energia em toneladas métricas de CO2 equivalente calculadas com base na localização.

305-3 a) Total de outras emissões indiretas (escopo 3) de GEE em toneladas métricas de CO2 equivalente.

305-3 c) Emissões biogênicas de CO2 em toneladas métricas de CO2 equivalente.


Toneladas de CO2 por ano 1 2 3 6

Tipo de emissões

2021

2022

2023

△ 2023/2022

△ 2023/2021

Escopo 1 (emissões diretas)

958,9

728,5

734,3

0,8%

-23,4%

Escopo 2 (emissões indiretas) 4

4.642,3

1.446,8

1.352,4

-6,5%

-70,9%

Escopo 3 (outras emissões indiretas)

5.054,4

7.684,9

6.176,2

-19,6%

22,2%

Total de emissões (escopos 1, 2 e 3)

10.655,6

9.860,1

8.262,9

-16,2%

-22,5%

Total de emissões biogênicas de CO 2 5

900,3

1.463,5

1.514,6

3,5%

68,2%

Outro - HCFC 22 (R22)

3.010,0

1.007,5

1.217,5

20,8%

-59,6%

1O escopo 2 teve uma redução, tanto em 2022 quanto em 2023, em função da redução do fator de conversão do Sistema Integrado Nacional (SIN) que é utilizado pela metodologia GHG para converter consumo de MWh em tCO2.

2No que se refere às emissões biogênicas, a variação se deve ao aperfeiçoamento da coleta dos dados de emissões casa-trabalho, sendo que em 2023 passamos a considerar também as emissões dos funcionários em trabalho remoto que, até então, não vinham sendo mensuradas em razão das incertezas quanto à metodologia adequada.

3Quanto às emissões não Quioto (R22), a redução se deve em face da continuidade da implementação do projeto de renovação do parque de aparelhos de ar-condicionado dos ambientes do Banrisul, com o objetivo de reduzir a idade média dos equipamentos e, por consequência, a redução das emissões fugitivas de GEE.

4Para o escopo 2, somente o gás CO2 foi incluído no cálculo.

5Considera emissões dos escopos 1 e 3.

6A asseguração do inventário referente ao ano de 2023 foi realizada pelo Instituto Totum, empresa de auditoria independente, em acordo ás normas do Programa Brasileiro GHG Protocol e à família da NBR ISO 14064.

305-1 b) Se disponível, os gases incluídos no cálculo: CO2; CH4; N2O; HFCs; PFCs; SF6; NF3; ou todos.

Todos.

305-1 d) Ano-base para o cálculo, se aplicável, incluindo:

305-1 d) i) a justificativa para sua escolha;

O Banrisul realizou em 2021 seu primeiro inventário de gases de efeito estufa, mensurando as emissões do ano de 2020, com base na metodologia GHG. Contudo, o primeiro inventário completo e assegurado por terceira parte refere-se ao exercício de 2021. Por esta razão, o ano-base utilizado como medida para monitorarmos as emissões ao longo do tempo é o ano de 2021.

305-1 d) ii) emissões no ano-base;

958,9 tCO2.

305-1 d) iii) o contexto de quaisquer mudanças significativas em emissões que geraram a necessidade de novos cálculos de emissões no ano-base;

O ano-base utilizado para comparativo de emissões é o ano de 2021, por ter sido o primeiro inventário completo e assegurado. Nesse sentido, corrigimos a informação de quantidade de emissões do ano anterior (2022), que não trazia as emissões do ano-base correto (2021).

305-1 e) Fonte dos fatores de emissão e índices de potencial de aquecimento global (GWP) usados ou uma referência à fonte de GWP.

Fatores de emissão e índices utilizados conforme a ferramenta de cálculo do GHG Protocol.

305-1 f) A abordagem de consolidação escolhida para as emissões (participação acionária, controle financeiro ou controle operacional).

Controle operacional.

305-1 g) Normas, metodologias, premissas e/ou ferramentas de cálculo adotadas.

Para a realização do inventário, utilizou-se a metodologia de cálculo do GHG Protocol, sendo verificado por auditoria independente.

305-2 b) Se aplicável, o total de emissões indiretas de GEE (escopo 2) provenientes da aquisição de energia em toneladas métricas de CO2 equivalente calculadas com base no mercado.

1.352,402 tCO2 equivalentes, mensuradas considerando o ano de 2023 em todas as empresas do Banrisul.

305-2 c) Se disponível, os gases incluídos no cálculo: CO2; CH4; N2O; HFCs; PFCs; SF6; NF3; ou todos.

Para o escopo 2, somente CO2.

305-2 d) Ano-base para o cálculo, se aplicável, incluindo:

305-2 d) i) a justificativa para sua escolha;

O Banrisul realizou em 2021 seu primeiro inventário de gases de efeito estufa, mensurando as emissões do ano de 2020, com base na metodologia GHG. Contudo, o primeiro inventário completo e assegurado por terceira parte refere-se ao exercício de 2021. Por esta razão, o ano-base utilizado como medida para monitorarmos as emissões ao longo do tempo é o ano de 2021.

305-2 d) ii) emissões no ano-base;

4.642,3 tCO2 equivalentes identificados nas emissões do ano 2021, conforme metodologia GHG Protocol.

305-2 d) iii) o contexto de quaisquer mudanças significativas em emissões que geraram a necessidade de novos cálculos de emissões no ano-base.

O ano-base utilizado para comparativo de emissões é o ano de 2021, por ter sido o primeiro inventário completo e assegurado. Nesse sentido, corrigimos a informação de quantidade de emissões do ano anterior (2022), que não trazia as emissões do ano base correto (2021).

305-2 e) Fonte dos fatores de emissão e índices de potencial de aquecimento global (GWP) usados ou uma referência à fonte de GWP.

Fatores de emissão e índices utilizados conforme a ferramenta de cálculo do GHG Protocol.

305-2 f) A abordagem de consolidação adotada para as emissões (participação acionária, controle financeiro ou controle operacional).

Controle operacional.

305-2 g) Normas, metodologias, premissas e/ou ferramentas de cálculo adotadas.

Para a realização do inventário, utilizou-se a metodologia de cálculo do GHG Protocol, sendo verificado por auditoria independente.

305-2 Se disponível, inclua as metas para o próximo ciclo.

O Banco está em processo de migração de consumo de energia para fontes renováveis. Em função disso, apresenta 11.417,989 certificados de I-RECs, o que equivale a 11.417,989 MWh de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis. Tal ação permitiu a redução de 465,054 tCO2 equivalentes de emissões de gases de efeito estufa, reforçando o compromisso da Companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável.

305-3 b) Se disponível, os gases incluídos no cálculo: CO2; CH4; N2O; HFCs; PFCs, SF6; NF3; ou todos.

Todos, conforme ferramenta GHG Protocol

305-3 d) Outras categorias e atividades de emissões indiretas (escopo 3) de GEE incluídas no cálculo.

Somente foram utilizadas as categorias previstas na ferramenta da metodologia GHG Protocol.

305-3 e) Ano-base para o cálculo, se aplicável, incluindo:

305-3 e) i) a justificativa para sua escolha;

O Banrisul realizou em 2021 seu primeiro inventário de gases de efeito estufa, mensurando as emissões do ano de 2020, com base na metodologia GHG. Contudo, o primeiro inventário completo e assegurado por terceira parte refere-se ao exercício de 2021. Por esta razão, o ano-base utilizado como medida para monitorarmos as emissões ao longo do tempo é o ano de 2021.

305-3 e) ii) emissões no ano-base;

5.054,4 tCO2 equivalentes no escopo 3 em 2021.

305-3 e) iii) o contexto de quaisquer mudanças significativas em emissões que geraram a necessidade de novos cálculos de emissões no ano-base.

O ano-base utilizado para comparativo de emissões é o ano de 2021, por ter sido o primeiro inventário completo e assegurado. Nesse sentido, corrigimos a informação de quantidade de emissões do ano anterior (2022), que não trazia as emissões do ano base correto (2021).

305-3 f) Fonte dos fatores de emissão e índices de potencial de aquecimento global (GWP) usados ou uma referência à fonte de GWP.

Fatores de emissão e índices utilizados conforme a ferramenta de cálculo do GHG Protocol.

305-3 g) Normas, metodologias, premissas e/ou ferramentas de cálculo adotadas.

Para a realização do inventário, utilizou-se a metodologia de cálculo do GHG Protocol, sendo verificado por auditoria independente.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

A organização dispõe de uma Política formalizada de gerenciamento de riscos, descrita no documento “Estruturas e Políticas Institucionais de Gestão de Capital e de Riscos Corporativos”. Nele, estão contempladas a gestão de capital e os riscos de crédito, mercado, IRRBB, liquidez, operacional, social, ambiental e climático.

O Banco atua alinhado aos normativos emitidos pela Federação Brasileira de Bancos no sistema de autorregulação, entre eles o normativo 14/2014 (Política de Responsabilidade Socioambiental e Gestão de Riscos Socioambientais) e o normativo 26/2023 (gestão do risco de desmatamento ilegal na cadeia de carne bovina).

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Na concessão de crédito agrícola, o Banrisul iniciou, em 2023, o monitoramento das áreas por sensoriamento remoto e contratou uma empresa especializada para fazer compliance socioambiental das áreas financiadas, processo constantemente aprimorado. Outra medida prática já foi operacionalizada: propiciar meio ponto de redução na taxa de juros das operações de crédito a produtores rurais, para áreas que tenham o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para providenciar sua reparação ou cooperar com ela;

Não foram identificados impactos negativos reais.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Ao longo de 2023, adotamos inúmeras medidas para gerenciar riscos ou oportunidades como realizar consultoria técnica para a elaboração de gestão estratégica da sustentabilidade e do plano de redução e mitigação de emissão de gases de efeito estufa, iniciar a implementação da agenda de sustentabilidade, participar do programa brasileiro GHG Protocol, aderir ao CDP e adquirir crédito de carbono e certificados de energia renovável. Os custos das medidas tomadas para gerenciar esses riscos ou oportunidades atreladas às questões climáticas e à sustentabilidade, em 2023, somou R$ 526.398,7.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Os processos são avaliados periodicamente, incluindo análise das auditorias interna e externa, monitoramentos realizados pela área de Controles e Compliance, ciclos de análise de riscos operacionais, entre outros procedimentos.

O Banrisul é membro ativo de Comissões e Grupos de Trabalho na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), debatendo diretrizes atuais relevantes para o tema de riscos e responsabilidade social, ambiental e climática, além de participar de consultas públicas e realizar trocas de melhores práticas com outras instituições do setor financeiro.

Por meio de reportes voluntários (tais como CDP, GHG, Pacto Global, GRI) e relatórios de conformidade, demonstramos o nível de aderência aos normativos vigentes e às melhores práticas de mercado. A instituição também tem seus processos supervisionados pelo Banco Central do Brasil, que emite recomendações e apontamentos, quando identificadas oportunidades de melhoria e correções necessárias.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

O Banco busca o aprimoramento contínuo da gestão do risco social, ambiental e climático, espelhando-se nas diretrizes de frameworks internacionais e melhores práticas de mercado, além do arcabouço regulatório nacional.

Destaca-se o monitoramento do risco de desmatamento na cadeia da carne bovina, compromisso assumido voluntariamente pelo Banco como signatário do sistema de autorregulação da Febraban. O Banco passa a exigir desses clientes que, até dezembro de 2025, adotem sistema de rastreabilidade de seus rebanhos, que demonstre a não aquisição de gado associado ao desmatamento ilegal de fornecedores diretos e indiretos.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

A gestão de riscos do Banrisul, em especial quanto aos riscos social, ambiental e climático, vem sendo aprimorada para assegurar a adesão aos comandos do Banco Central e do sistema de Autorregulação da Federação Brasileira de Bancos. Embora já tenha uma gestão de riscos robusta, ainda existem oportunidades de melhoria, especialmente na definição de setores sensíveis e no estabelecimento de política de restrições.

As ações desenvolvidas se mostraram efetivas, visto que tivemos avanço na temática de riscos reconhecido junto ao CDP, em que o Banco passou de nota C no ano de 2022 para nota A em gestão de riscos e nota B em reporte de riscos em 2023.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Os esforços envolvidos na qualificação da gestão de riscos demonstraram a necessidade de formalizar em políticas internas processos já desenvolvidos, bem como a importância do estabelecimento de controles robustos e sistematização de monitoramento.

Um passo importante para o avanço na gestão de riscos é identificar os impactos relevantes para a Instituição, permitindo que os gestores priorizem ações de mitigação e correção. Nesse sentido, está em andamento um projeto executado em conjunto com assessoria técnica especializada em avaliação de impactos dos produtos e serviços disponibilizados ao público.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

Enquanto área de riscos corporativos, o Banrisul interage com as demais áreas administrativas e de negócios, realizando capacitações e auxiliando os gestores de primeira linha no desenvolvimento de ferramentas para a adequada gestão de riscos. Para a contínua qualificação das equipes de risco, são disponibilizados treinamentos internos e externos.

Visando captar a percepção do mercado e do sistema financeiro, são realizadas reuniões com representantes de outras instituições, participação em grupos de trabalho na temática de risco. Também são utilizados como insumos os relatórios de Ouvidoria, que oportunizam o tratamento das demandas destacadas pelos clientes.

Quando recebidas demandas de investidores referentes aos temas, o tratamento é realizado em conjunto com a área especializada.

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas

GRI 201-2

201-2 a) Riscos e oportunidades apresentados pelas mudanças climáticas com potencial de gerar mudanças substanciais nas operações, receitas ou despesas, incluindo:

201-2 a) i) uma descrição do risco ou da oportunidade e sua classificação como físico(a), regulatório(a) ou de outra natureza;

Risco climático físico de curto prazo: comprometimento da capacidade de pagamento dos clientes diante da ocorrência de eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e períodos de seca, incluindo riscos relacionados à vulnerabilidade climática nas operações de crédito de agronegócios.

Risco climático físico de médio prazo: concentração da carteira de crédito em setores econômicos com maior probabilidade de sofrer impactos relacionados a eventos climáticos extremos, com risco de comprometer a liquidez e o nível de competitividade do Banco.

Risco climático de transição: relacionamento comercial com setores sensíveis e carbono intensivos. No longo prazo, ao manter relacionamento comercial com esses setores podemos ser afetados negativamente por mudanças nas preferências dos consumidores, bem como por restrição, limitação e até proibição de processos produtivos financiados.

201-2 a) ii) uma descrição do impacto associado ao risco ou à oportunidade;

No curto prazo, eventos extremos, como chuvas intensas e períodos de seca, podem comprometer a capacidade dos clientes honrarem seus compromissos com a Instituição, especialmente nos setores mais suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas.

No médio prazo, a concentração da carteira de crédito em setores econômicos com maior probabilidade de sofrer impactos relacionados a eventos climáticos extremos pode comprometer a liquidez e o nível de competitividade da Instituição.

No longo prazo, a Instituição, ao manter relacionamento comercial com setores sensíveis e carbono intensivos, pode ser afetada negativamente por mudanças nas preferências dos consumidores, bem como por restrição, limitação e até proibição de processos produtivos financiados.

201-2 a) iii) as implicações financeiras do risco ou da oportunidade antes de serem tomadas medidas;

Comprometimento da capacidade dos clientes de honrarem seus compromissos financeiros com a Instituição.

201-2 a) iv) os métodos utilizados para gerenciar o risco ou a oportunidade;

A estratégia de negócios visa minimizar os riscos aos quais estamos expostos, para proteger o patrimônio e os interesses de clientes, acionistas, colaboradores e demais partes interessadas. A Declaração de Apetite por Riscos (RAS) é o instrumento que define o nível de riscos que a Instituição está disposta a aceitar para atingir seus objetivos, monitorando e reportando periodicamente às instâncias superiores o status dos indicadores de acompanhamento dos riscos social, ambiental e climático.

O gerenciamento de capital é tratado como um processo contínuo, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão da exposição a riscos.

Para alterações relevantes ou desenvolvimento de novos produtos e serviços, é realizada análise de RSAC a partir das informações fornecidas pela área de negócios demandante. Quando necessárias, são realizadas recomendações de melhoria, visando mitigar possíveis riscos social, ambiental e climático.

Quando aplicável, são analisados critérios RSAC em operações de crédito por meio do emprego de formulário específico, em que são avaliadas características setoriais, locacionais, legais e gerenciais da contraparte e da operação.

Oportunidades de negócios estão sendo desenvolvidas por meio da ampliação da oferta de produtos sustentáveis, como, por exemplo, a linha CDC Sustentabilidade, que financia projetos de energia renovável, estações de recarregamento elétrico, projetos de eficiência energética, scooters elétricas, dentre outros.

Na análise de risco de crédito, quando aplicável, o resultado da avaliação dos riscos social, ambiental e climático é considerado em um conjunto de variáveis que impactam na definição do limite de risco dos clientes.

201-2 a) v) os custos das medidas tomadas para gerenciar o risco ou a oportunidade.

Os custos das medidas tomadas para gerenciar esses riscos ou oportunidades atreladas às questões climáticas e à sustentabilidade, em 2023, somou R$ 348,3 mil.

Consumo de energia dentro da organização

GRI 302-1

302-1 a)  Consumo total de combustíveis dentro da organização oriundos de fontes não renováveis, em joules ou seus múltiplos, inclusive os tipos de combustíveis usados.

302-1 b) Consumo total de combustíveis dentro da organização oriundos de fontes renováveis, em joules ou seus múltiplos, inclusive os tipos de combustíveis usados.

302-1 c) Em joules, watts-hora ou múltiplos, o total do seguinte:

302-1 c) i) consumo de eletricidade;

302-1 c) ii) consumo de aquecimento;

302-1 c) iii) consumo de resfriamento;

302-1 c) iv) consumo de vapor

302-1 d) Em joules, watts-hora ou múltiplos, o total do seguinte:

302-1 d) i) eletricidade vendida;

302-1 d) ii) aquecimento vendido;

302-1 d) iii) resfriamento vendido;

302-1 d) iv) vapor vendido

302-1 e) Consumo total de energia dentro da organização em joules ou seus múltiplos.


Consumo de energia
dentro da organização (GJ)1

2021

2022

2023

∆2022/2023

Combustíveis não renováveis

2.836,5

4.897,9

3.007,3

-38,6%

Gasolina (automotiva)

1.693,0

2.527,3

2.055,3

-18,7%

Óleo diesel³

1.143,5

587,0

544,2

-7,3%

GLP²

0,0

1.783,6

407,8

-77,1%

Combustíveis renováveis

0,0

1,0

787,4

-

Etanol hidratado

0,0

1,0

787,4

-

Consumo de

132.062,5

122.276,4

126.994,4

3,9%

Eletricidade concessionária

132.062,5

122.276,4

84.995,3

-30,5%

Eletricidade gerada por painéis solares4

0,0

0,0

414,7

-

Eletricidade de mercado livre (renovável)

0,0

0,0

41.584,5

-

Consumo total de energia

134.899,0

127.175,3

130.789,1

2,8%

¹Não houve venda de energia.

²Medida em toneladas, unidade padrão na metodologia do GHG Protocol.

Em relação à tabela “Consumo de energia dentro da organização”, cabe salientar três pontos:

– Os veículos próprios e locados em 2023 passaram a utilizar o etanol como combustível, em razão de sua menor emissão de gases de efeito estufa. Isso gerou redução de 18,7% no consumo de gasolina (automotiva).

– Desde o início de 2023, foi incluído no cálculo de consumo de óleo diesel a quantia destinada aos veículos automotores, somando-se ao montante destinado aos geradores. Em função disso, valores de 2021 e 2022 diferem dos dados publicados em anos anteriores [GRI 2-4].

Desde meados de 2023, a Banrisul Armazéns Gerais, empresa do grupo Banrisul, vêm produzindo energia a partir de painéis solares, em suas unidades de armazenamento. Essa energia é consumida pela empresa e o restante é injetado na rede da concessionária. Em 2023, entre julho e dezembro, foram produzidos 346.170,7 Kwh. Desse total, 230.979,0 Kwh foram injetados na rede da concessionária e 115.191,7 Kwh destinados ao consumo.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

O Banrisul aderiu ao Carbon Disclosure Project (CDP) e passou a utilizar energia de fonte renovável, com a manutenção da participação no Programa Brasileiro GHG Protocol, com o objetivo de incrementar a capacidade técnica e institucional de seus profissionais no gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa, para cálculo e reporte.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

A eficiência energética e ESG também são considerados na cadeia de fornecedores. Para elaborar projetos e executar obras e serviços de engenharia, são solicitadas análises de qualidade do ar, com a implantação do procedimento semestral de coleta e análise do ar nos ambientes do Banrisul com e sem atendimento ao público, e analisados os laudos emitidos pelos laboratórios. 

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

Não foram identificados impactos reais que necessitaram de ações para sua remediação.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Não foram identificadas medidas para gerenciar impactos positivos reais ou potenciais.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Utilização de energia de fonte renovável: acompanhamento através de relatórios que são apresentados à Diretoria Administrativa de forma recorrente.

Eficiência energética: através do acompanhamento do consumo de energia das edificações.

Análise de qualidade do ar: através da análise dos laudos emitidos pelos laboratórios.

ESG na cadeia de fornecedores: através da fiscalização das obras e serviços com emissão de relatório técnico de acompanhamento.

O Banrisul mantém controles internos da geração de resíduos, onde constam individualmente os volumes gerados de cada espécie de resíduo e as datas em que foram destinados às empresas parceiras responsáveis pela destinação final. Além disso, para cada encaminhamento são gerados documentos específicos para a destinação, como o Manifesto de Transporte de Resíduos e, ao final da operação, o Certificado de Destinação Final (CDF), que relatam todos os dados relativos aos resíduos encaminhados.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

Conforme o planejamento de ações, as metas incluem reduzir a emissão de GEE dos escopos 1 e 2 em 25% até 2030, tomando como base 2020 (metas de redução de emissões calculadas a partir da ferramenta SBTi – 2021), compensar 100% das emissões remanescentes com o projeto anual de carbono neutro, manter os equipamentos de ar-condicionado das agências em sua vida útil (10 a 15 anos) até 2030 e buscar melhorias em projetos de ecoeficiência.

Com relação aos resíduos gerados, a quantidade não é constante pois dependem de fatores não recorrentes, o que dificulta o estabelecimento de metas individuais. A exemplo dos resíduos gerados pela substituição das lâmpadas fluorescentes, que ocorrem em função das manutenções e reformas nos diversos ambientes de trabalho. No entanto, há o compromisso do Banrisul em realizar a substituição de todas as lâmpadas fluorescentes, na realização de reforma de agências, por lâmpadas de LED.

Da mesma forma, quanto aos móveis inservíveis, não há metas estabelecidas na sua geração, contudo, há o compromisso do Banco de dar a destinação adequada a todo o mobiliário que não é mais utilizado pela Instituição.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Utilização de energia de fonte renovável: migração de 70 unidades consumidoras para o ACL de outubro a dezembro de 2023.

Eficiência energética: entrega de ambientes com elementos e equipamentos com maior eficiência energética, como, por exemplo, sensores de presença para acionamento e desligamento de iluminação, painéis LED, equipamentos de climatização inverter e instalação de brises.

Análise de qualidade do ar: implantação do procedimento semestral de coleta e análise do ar nos ambientes (com e sem atendimento ao público).

ESG na cadeia de fornecedores: realização de benchmarking.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Com a recente atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em 2023, foi possível rever os fluxos referentes a sua destinação, bem como avaliar as lacunas a serem trabalhadas. Atualmente, o Banco está na fase de execução do plano de ação resultante desta atualização.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

A pauta ESG permeou pelos diversos níveis através de reuniões, de divulgação de metas, de comunicação externa ao mercado e de comunicação interna.

Gestão de impactos significativos relacionados a resíduos

GRI 306-2

306-2 a) Medidas tomadas, inclusive medidas de circularidade, para evitar a geração de resíduos nas próprias atividades da organização e upstream e downstream em sua cadeia de valor, também para gerir impactos significativos dos resíduos gerados.

Os processos de gestão de resíduos são descritos em normativa interna, revisada em 2023, e definem os tipos de resíduos gerados pelo Banco, os fluxos de destinação, as áreas responsáveis por sua execução e as medidas de acompanhamento, alinhadas ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Esse gerenciamento é executado com o levantamento mensal dos indicadores de volumes de resíduos gerados e o controle dos contratos com empresas e parceiros para a destinação final adequada e a doação de itens inservíveis.

Em 2023, concluímos o Programa Copinho Zero, que visa reduzir a geração de resíduos de plástico de uso único através da substituição, por todos os colaboradores, de copos plásticos por canecas e garrafas reutilizáveis para o consumo de água e café. Na rede de agências, emitimos uma instrução administrativa para que adquiram copos produzidos a partir de materiais sustentáveis, para disponibilizar aos clientes, mitigando assim o impacto ambiental negativo desses resíduos. 

306-2 b) Se os resíduos gerados pela organização em suas próprias atividades são gerenciados por um terceiro, uma descrição do processo usado para determinar se o gerenciamento dos resíduos é realizado em conformidade com obrigações contratuais ou legais.

São mantidos controles internos da geração de resíduos, onde constam individualmente os volumes gerados de cada espécie de resíduo e as datas em que foram destinados às empresas parceiras responsáveis pela destinação final. Para cada encaminhamento são gerados documentos específicos para a destinação, como o Manifesto de Transporte de Resíduos, e, ao final da operação, o Certificado de Destinação Final (CDF), que relatam todos os dados relativos aos resíduos encaminhados.

306-2 c) Os processos usados para coletar e monitorar dados relacionados a resíduos.

A gestão de resíduos do Banco é realizada de forma centralizada, internamente, e os materiais são mensurados quantitativamente para posterior destinação, conforme o tipo do resíduo, ao descarte adequado.

Resíduos gerados por tipo e por destinação em toneladas

GRI 306-3, GRI 306-4, GRI 306-5

306-3 a) Peso total dos resíduos gerados em toneladas métricas e uma discriminação desse total por composição dos resíduos.

306-4 a) Peso total em toneladas métricas dos resíduos não destinados para disposição e uma discriminação desse total por composição dos resíduos.

306-4 b) Peso total em toneladas métricas dos resíduos perigosos não destinados para disposição e uma discriminação deste total pelas seguintes operações de recuperação.

306-4 c) Peso total em toneladas métricas dos resíduos não perigosos não destinados para disposição e uma discriminação desse total pelas seguintes operações de recuperação.

306-4 d) Para cada operação de recuperação citada nos Conteúdos 306-4-b e 306-4-c, uma discriminação do peso total em toneladas métricas dos resíduos perigosos e dos resíduos não perigosos não destinados para disposição.

306-5 a) Peso total em toneladas métricas dos resíduos destinados para disposição e uma discriminação desse total por composição dos resíduos.

306-5 b) Peso total em toneladas métricas dos resíduos perigosos destinados para disposição e uma discriminação desse total pelas seguintes operações de disposição.

306-5 c) Peso total em toneladas métricas dos resíduos não perigosos destinados para disposição e uma discriminação desse total pelas seguintes operações de disposição.

306-5 d) Para cada operação de disposição citada nos Conteúdos 306-5-b e 306-5-c, uma discriminação do peso total em toneladas métricas dos resíduos perigosos e dos resíduos não perigosos destinados para disposição.


Resíduos gerados
por tipo e por destinação em toneladas¹ ²

2021

2022

2023

Resíduos perigosos - Classe I - não destinados para disposição final

Pilhas e baterias - reciclagem

0,0

0,1

0,0

Resíduos não perigosos - Classe II - não destinados para disposição final

Banners, cartões triturados e acrílico -
reciclagem

2,8

0,0

2,2

Cabos estruturados de rede - logística
reversa

0

0,1

0,0

Cofres - reciclagem

10,4

-

11,7

Eletroeletrônicos - reciclagem e
reaproveitamento

93,4

31,4

21,2

Papel/papelão - reciclagem

206,6

233,5

258,5

Sucatas metálicas - reciclagem

114,1

76,4

84,0

A) Total de resíduos não destinados para
disposição final

427,3

341,6

377,6

Resíduos não perigosos - Classe II - destinados para disposição final³

Coprocessamento

1,5

0

0

Resíduos destinados para aterro
sanitário4

0

125

11,5

B) Total de resíduos destinados para disposição final

1,5

125

11,5

Total de resíduos
gerados em toneladas (A+B)

428,8

466,6

389,2

1Não houve recuperação de resíduos não destinados para disposição final dentro da organização, apenas fora.

2Possuímos os dados referentes às lâmpadas fluorescentes, contudo, a métrica utilizada em nosso controle é por unidades. Em 2023, não houve mais a destinação de lâmpadas fluorescentes devido ao processo de substituição por lâmpadas tipo LED.

3A redução dos resíduos não perigosos Classe II, em relação aos anos anteriores, deve-se ao fato de que não existia acompanhamento destes descartes. Após melhorias no controle, em junho de 2023, os resíduos orgânicos do Edifício Sede, que vão para aterro, começaram a ser monitorados através da pesagem diária deles.

4Os resíduos sólidos orgânicos gerados na organização são destinados à coleta pública nas localidades onde as agências estão presentes. No edifício da sede administrativa existe uma empresa contratada para descarte do resíduo orgânico.

306-3 b) Informações contextuais necessárias para entender os dados e como os dados foram compilados.

306-4 e) Informações contextuais necessárias para entender os dados e como os dados foram compilados.

Os móveis inservíveis tiveram destinação para reaproveitamento, através de doação, quantificadas em unidades: 2.382, em 2022; e 4.085 em 2023. Os resíduos orgânicos foram enviados para aterros sanitários: na sede, 312,5 m³ em 2022, equivalente a 125 toneladas de resíduos, utilizando-se a razão de 400 kg/m³, e 11,5 toneladas em 2023, desde o mês de agosto.

Vide resposta do item GRI 306-2 b).

306-5 e) Informações contextuais necessárias para entender os dados e como os dados foram compilados.

Vide nota de rodapé da tabela e resposta do item GRI 306-2 b).

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Como instrumento regulatório da relação com fornecedores, o Banrisul utiliza-se da Lei de Licitações, de demais legislações federais e estaduais correlatas e do Regulamento Interno de Licitações e Contratos (RILC), publicado no site do Banco, dentro do tópico Transparência.

Como documentos reguladores da relação, estão publicados, também no site, o Manual de Relacionamento com Fornecedores, que disciplina o comportamento a ser adotado pelos fornecedores nos processos de licitação e contratação das empresas integrantes do Grupo Banrisul, e o Manual do Fornecedor do Banrisul, criado para auxiliar os fornecedores do Banco a conhecerem e entenderem os procedimentos utilizados nas relações comerciais de aquisição de bens e prestação de serviços.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Os termos e condições dos relacionamentos mantidos entre Companhia e fornecedores se encontram nos instrumentos contratuais firmados entre as referidas partes.

Em especial, para contratos que envolvem cessão de mão de obra, há rigorosa fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhista e previdenciária, por meio do acompanhamento de certidões de regularidade, entre outras ações.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

Nas regras de contratações públicas, existe uma ferramenta que mitiga o impacto real de desabastecimento: a contratação emergencial, dispositivo que permite a contratação imediata de prestadores de serviço/fornecedores, para atender a uma parcela de serviço de forma urgente. O recurso possibilita executar os serviços ou o fornecimento e, posteriormente, tratar dos procedimentos administrativos internos previstos no regulamento, para a efetivação da contratação.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Não foram identificados impactos positivos que necessitaram de ações para seu gerenciamento.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Quanto aos fornecedores, em especial, os contratos que envolvem cessão de mão de obra, há rigorosa fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhista e previdenciária, por meio do acompanhamento de certidões de regularidade, entre outras ações.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

Não existem metas e indicadores para avaliar o andamento dos acompanhamentos e dos processos sancionatórios, pois o resultado que eles proporcionam ao processo global é muito mais qualitativo do que quantitativo.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

A eficácia das ações é sentida de forma qualitativa, quando: as unidades gestoras se preocupam mais em descrever nos processos de contratação possíveis penalidades para má execução do objeto; as unidades gestoras buscam novas formas de escolher os prestadores de serviços através de qualificações mais robustas nos processos licitatórios; as contratadas buscam se antecipar a futuros problemas de entendimento em interpelações junto ao contratante, evitando a instauração de processo sancionatório; as contratadas entendem a importância do envio de documentações trabalhistas para acompanhamento efetivo pela área de Fiscalização.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Os termos e condições dos relacionamentos mantidos entre Companhia e fornecedores se encontram nos instrumentos contratuais firmados entre as referidas partes. Assim, por força do direito-dever da unidade gestora de instaurar procedimentos de apuração de responsabilidade em caso de inexecução imperfeita do objeto por parte da contratada, existe uma moralização do processo de contratação, o que inibe possíveis fornecedores de mercado com más intenções de participar dos procedimentos de contratação. Da mesma forma, a eficácia da fiscalização de terceirizados pode estar diminuindo o número de reclamatórias trabalhistas procedentes em que o Banco figure como responsável solidário.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

A criação de áreas foi levada à efeito pela Unidade de Contratações, sempre com o apoio da Diretoria. A criação das áreas, conforme regulamentos internos, deve ser sempre criada mediante resolução, aprovada anteriormente pelas instâncias superiores.

Novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais

GRI 308-1

308-1 a) Percentual de novos fornecedores que foram selecionados com base em critérios ambientais.

Considerando que as contratações podem possuir critérios de sustentabilidade específicos, tais como utilização de folhas com selo FSC, equipamentos com menor impacto na emissão de ozônio, destinação correta dos resíduos de obras, dentre outros, 100% dos contratos formados pelo Banco, passam pela análise de critérios ambientais.

Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais

GRI 414-1

414-1 a) Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais.

100% das contratações do Banrisul são avaliadas com base em critérios sociais, incluindo questões trabalhistas e sociais, em conformidade à legislação específica.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Não há uma política específica para o tema.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Por meio do Programa de Integração, a Unidade de Desenvolvimento de Pessoas e da Cultura – Universidade Corporativa, responsável por articular a programação, proporcionou aos recém-chegados uma experiência única, que permitiu aprofundar o conhecimento sobre a história, missão, cultura, valores, práticas e objetivos do Banrisul. A iniciativa reforça o compromisso do Banco com a formação contínua de seus colaboradores, com a intenção de constante aperfeiçoamento.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

Através de investimentos em capacitação de colaboradores, que no exercício, totalizaram R$ 5,3 milhões. Dentre as ações de Educação Corporativa, o Banrisul investiu em programas de formação para a rede de agências e unidades da Direção-geral, a partir de trilhas de aprendizagem em formato remoto ou presencial.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

O Banrisul investe na construção de estratégias e programas educativos por meio de coprodução, integrando a visão da rede de agências e da Direção-geral, com foco na aplicabilidade dos conhecimentos em prol da produtividade e atendimento. A atenção à linguagem inclusiva e integradora na difusão dos programas e trilhas de aprendizado potencializa as qualificações, a partir da aproximação e conexão de todas as unidades e Superintendências Regionais.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:
3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Para acompanhar o desenvolvimento da área de treinamento, há um monitoramento dos investimentos, da participação dos colaboradores em cursos, das certificações alcançadas, dos cursos obrigatórios desenvolvidos, da progressão em carreira a partir das formações, pesquisas de reação aos cursos e webinars desenvolvidos, além da aplicabilidade de pesquisas acadêmicas, entre outros.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

Os principais indicadores para avaliar o progresso da Educação Corporativa englobam o investimento, número de colaboradores participantes de cursos, número de colaboradores com certificação, número de horas de treinamento por colaboradores, nível de satisfação dos cursos/eventos oferecidos e nível de qualidade dos cursos/eventos oferecidos.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Periodicamente, os dados quantitativos de colaboradores capacitados são compartilhados com a Diretoria e os colaboradores, via matérias em portal interno. A cada identificação de funções a serem preenchidas, desenvolve-se formação específica de profissionais para preencher e atender as exigências, como gerentes de mercado, operadores de negócios, gerentes de relacionamento agronegócios, entre outros.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Em 2023, diversos webinars com foco em Diversidade, Equidade e Inclusão foram criados, fortalecendo a cultura inclusiva na Organização. No Programa de Integração de Novos Colaboradores, estratégias de acolhimento aos novos colegas com deficiência e orientações aos gestores foram incorporados em estratégias educativas, em parceria com áreas de recursos humanos.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

Foram ofertados cursos por meio do Programa de Formações visando o avanço na carreira dos colaboradores. Os cursos foram concebidos a partir da coprodução articulada pela Universidade Corporativa, envolvendo unidades administrativas, rede de agências e empresas coligadas do Grupo Banrisul.

Média de horas de capacitação por ano, por empregado

GRI 404-1

404-1 a) Média de horas de capacitação realizada pelos colaboradores da organização durante o período coberto pelo relatório, discriminada por:

404-1 a) i) gênero;


Média de horas de capacitação por empregado, por gênero¹

Ano

2021

2022

2023

Δ
2022/2023

  Homens 

52,8

67,0

86,3

28,7%

  Mulheres 

40,3

65,3

81,3

24,6%

  Total

47,2

66,1

84,1

27,3%

¹Para calcular a média de horas, foi utilizado o número total de horas de capacitação por empregado dividido pela quantidade de colaboradores por gênero (vide GRI 2-7). No ano de 2021 os estagiários não foram contabilizados neste cálculo. Os dados referentes a 2022 foram adaptados à metodologia, o que causou na diminuição da média de horas de capacitação [GRI 2-4]. Todos os cursos contemplados nestes valores são considerados de aprendizagem.

404-1 a) ii) categoria funcional.

Em relação à média das horas de treinamento, por categoria funcional, como demonstra a tabela a seguir, tivemos aumento na categoria Gerente, devido as participações nos programas de formação; redução na categoria Analista, reflexo dos mais de 500 colaboradores desligados pelo PDV, que tiveram as atividades repassadas; extinção da categoria Assistente, que continha o cargo  de assessor técnico; ampliação da categoria Escriturário pelo ingresso de novos colaboradores, que participam da integração e cursos de capacitação para a função; diminuição da categoria Estagiários, compatível com o retorno das atividades presenciais, que demandam tarefas novas e que restringem o tempo disponível para busca de qualificação; e impacto positivo na categoria Outros, fruto das novas turmas do Programa de Formação de Supervisor.


Média de horas de capacitação por empregado, por categoria funcional¹

Ano

2021

2022

2023

Δ 2022/2023

Superintendente

20,3

44,3

41,6

-6,1%

Gerente

57,5

114,7

134,5

17,3%

Analista²

29,7

39,6

29,9

-24,5%

Sem função
comissionada - Escriturário

38,8

64,3

86,6

34,7%

Estagiário

36,4

55,8

40,2

-28,0%

Outros

31,1

65,9

105,6

60,2%

Total³

65,9

66,1

76,3

15,4%

¹Para calcular a média de horas, foi utilizado o número total de horas de capacitação por empregado dividido pela quantidade de colaboradores por categoria funcional (vide GRI 405-1). Todos os cursos contemplados nestes valores são considerados de aprendizagem.

²Assistentes foram considerados na categoria funcional de Analistas.

³Não foram consideradas as horas de treinamento de colaboradores adidos.

Novas contratações e rotatividade de colaboradores

GRI 401-1

401-1 a) Número total e taxa de novas contratações de colaboradores durante o período coberto pelo relatório, discriminados por faixa etária, gênero e região.


Novas
contratações, por faixa etária¹

Faixa
etária

2021

2022

2023²

Número total

%

Número total

%

Número total

%

Abaixo de 30 anos

0

0,0

0

0,0

606

47,3

De 30 a 50 anos

9

69,2

3

75,0

637

49,7

Acima de 50 anos

4

30,8

1

25,0

39

3,0

Total

13

100

4

100

1.282

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores contratados.

²No ano de 2023, o número de admissões foi maior devido à realização de concurso público.


Novas contratações, por gênero¹

Gênero

2021

2022

2023²

Número
total

%

Número
total

%

Número
total

%

Mulheres

2

15,4

2

50,0

340

26,5

Homens

11

84,6

2

50,0

942

73,5

Total

13

100

4

100

1.282

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores contratados.

²No ano de 2023, o número de admissões foi maior devido à realização de concurso público.


Novas contratações, por região¹

Região

2021

2022

2023²

Número
total

%

Número
total

%

Número
total

%

Sudeste

0

0,0

0

0,0

0

0,0

Sul

13

100

4

100

  1.280

99,8

Centro-Oeste

0

0,0

0

0,0

2

0,2

Norte

0

0,0

0

0,0

0

0,0

Total

13

100

4

100

1.282

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores contratados.

²No ano de 2023, o número de admissões foi maior devido à realização de concurso público.

401-1 b) Número total e taxa de rotatividade de colaboradores durante o período coberto pelo relatório, discriminados por faixa etária, gênero e região.


Rotatividade, por faixa etária¹

Faixa etária

2021

2022

2023²

Número
total

%

Número
total

%

Número
total

%

Abaixo de 30 anos

21

7,2

32

9,2

46

5,4

De 30 a 50 anos

182

62,5

219

62,9

209

24,6

Acima de 50 anos

88

30,2

97

27,9

596

70,0

Total

291

100

348

100

851

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores desligados.

²Em 2023, o número de demissões foi elevado em razão da efetivação do Plano de Aposentadoria Incentivada realizado no ano de 2022, com demissões programadas para o ano seguinte.


Rotatividade, por gênero¹

Gênero

2021

2022

2023²

Número
total

%

Número
total

%

Número
total

%

Feminino

97

33,3

127

36,5

372

43,7

Masculino

194

66,7

221

63,5

479

56,3

Total

291

100

348

100

851

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores desligados.

²Em 2023, o número de demissões foi elevado em razão da efetivação do Plano de Aposentadoria Incentivada realizado no ano de 2022, com demissões programadas para o ano seguinte.


Rotatividade, por região¹

Região

2021

2022

2023²

Número
total

%

Número
total

%

Número
total

%

Sul

288

99,0

344

98,9

848

99,6

Sudeste

2

0,7

1

0,3

2

0,2

Centro Oeste

1

0,3

3

0,9

1

0,1

Total

291

100

348

100

851

100

¹As taxas foram calculadas considerando o número total de colaboradores desligados.

²Em 2023, o número de demissões foi elevado em razão da efetivação do Plano de Aposentadoria Incentivada realizado no ano de 2022, com demissões programadas para o ano seguinte.

Programas para o aperfeiçoamento de competências dos colaboradores e de assistência para transição de carreira

GRI 404-2

404-2 a) Tipo e escopo de programas implementados e de assistência prestada para aperfeiçoar as competências dos colaboradores.

Cursos de formação oferecidos:

  • Gerente de Negócios e Gerente de Negócios em Outros Estados, que capacita e desenvolve os profissionais para atuarem na rede de agências, atendendo o público pessoa jurídica;
  • Gerente de Contas, que promove a integração, a capacitação e o desenvolvimento dos empregados selecionados para atuarem na nova função de Gerente de Contas, desenvolvendo habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho de suas atividades;
  • Operador de Negócios, que capacita os empregados selecionados para atuarem na nova função de Operador de Negócios, visando sua qualificação para o atendimento e relacionamento com clientes pessoa física;
  • Supervisor, que capacita e desenvolve os profissionais para atuarem como Supervisor na rede de agências, atendendo o público interno e externo;
  • Gerente de Mercado, que capacita e desenvolve os empregados selecionados para a nova função de Gerente de Mercado na rede de agências;
  • Gerente de Relacionamento de Agronegócios, voltado a profissionais que irão gerenciar uma carteira pré-definida de clientes do respectivo ponto de atendimento, com foco comercial no produtor rural de média e de alta renda;
  • Gerente de Agronegócios, que capacita os empregados selecionados para a nova função de Gerente de Agronegócios, desenvolvendo as competências técnicas voltadas a esse segmento, ampliando o conhecimento de produtos e serviços de crédito rural, visando a captação e gerenciamento de novos negócios na área;
  • Gerente de Negócios Corporativos, que visa capacitar os profissionais para o gerenciamento de empresas de grande porte;
  • Gerente de Negócios de Governos, que visa capacitar os profissionais para o desempenho de suas funções junto as superintendências, alinhados aos objetivos da Unidade Comercial de Governos.


Curso de formação para transição de carreira

Nome do curso de formação para ascensão na carreira

Nº total de participantes

2021

2022

2023

Gerente de Negócios

50

69

43

Operador de Negócios

70

203

172

Gerente de Contas

33

57

34

Supervisor

0

11

79

Gerente de Mercado

15

20

16

Gerente de Relacionamento de Agro

23

29

24

Gerente de Negócios - Outros Estados

0

3

0

Gerente de Negócios - Corporativos

6

9

3

Gerente de Negócios - Governos

11

7

0

Gerente de Agronegócios

10

0

3

Total

218

408

374

¹Todos os cursos contemplados nestes valores são considerados de aprendizagem.


EaD Banrisul - cursos para aperfeiçoamento¹

2021

2022

2023

Horas de treinamento em EaD

303.415

412.801

404.140

Número de inscrições

89.760

151.280

141.550

Colaboradores em 31/12

9.030

8.658

9.089

Média de horas por empregado

33,6

47,7

15,6

Número de turmas ofertadas na plataforma

1.869

2.734

3.209

¹Todos os cursos contemplados nestes valores são considerados de aprendizagem.

404-2 b) Programas de assistência para transição de carreira oferecidos, visando facilitar a empregabilidade continuada e a gestão de final de carreira devido a aposentadoria ou rescisão do contrato de trabalho.

O Banco tem um olhar para a empregabilidade continuada e desenvolve um acompanhamento para os jovens do Projeto Pescar e do Programa Jovem Aprendiz, voltado à inserção no mercado de trabalho, após a conclusão de experiência no Banrisul.

Promoção da saúde do trabalhador

GRI 403-6

403-6 a) Uma explicação de como a organização facilita o acesso dos trabalhadores aos serviços médicos e de saúde não relacionados ao trabalho, e o escopo do acesso oferecido.

O Banrisul, além de oferecer o convênio médico de autogestão Cabergs, dispõe de programas preventivos voltados à manutenção da saúde geral.

403-6 b) Uma descrição dos serviços e programas de promoção da saúde oferecidos aos trabalhadores para tratar de importantes riscos à saúde não relacionados ao trabalho, inclusive os riscos específicos à saúde tratados, e como a organização facilita o acesso dos trabalhadores a esses serviços e programas.

Em 2023, as principais ações dos programas foram a campanha anual de vacinação da gripe, o programa de suporte emocional as vítimas de assalto durante a atividade laboral (PASS), com total reembolso das terapias necessárias a fim de evitar adoecimento por estresse pós-traumático, e o programa de custeio de todo o tratamento aplicável para a recuperação de acidentes do trabalho e de doenças relacionadas ao exercício profissional (PROAT).

Serviços de saúde do trabalho

GRI 403-3

403-3 A organização relatora deverá relatar as seguintes informações para colaboradores e para trabalhadores que não são colaboradores, mas cujo trabalho e/ou local de trabalho é controlado pela organização.

403-3 a) Uma descrição das funções dos serviços de saúde do trabalho que contribuem para identificação e eliminação de periculosidade e minimização de riscos, e uma explicação de como a organização garante a qualidade desses serviços e facilita o acesso dos trabalhadores a eles.

O PCMSO é responsável pelo rastreio e detecção precoce de eventuais agravos à saúde relacionados ao trabalho, reportado ao SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) para avalição da qualidade do serviço junto ao médico coordenador no PCMSO.

Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho

GRI 403-1

403-1 a) Uma declaração sobre se foi implementado um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho, incluindo se:

403-1 a) i) o sistema foi implementado devido a exigências legais e, nesse caso, uma lista das exigências;

403-1 a) ii) o sistema foi implementado com base em normas/diretrizes reconhecidas de gestão de riscos e/ou sistema de gestão e, nesse caso, uma lista das normas/diretrizes.

A gestão dos riscos pela segurança é subsidiada por diretrizes aplicáveis pelos principais órgãos regulatórios do setor, levando em consideração recomendações de normativas específicas, constantes em manuais das seguintes entidades:

  • Ministério do Trabalho e Previdência;
  • Ministério Público do Trabalho;
  • Fundacentro;
  • Anvisa;
  • Occupational Safety and Health Administration (OSHA);
  • National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH);
  • Conferência Americana de Higienistas (ACGIH); e
  • Acordo Coletivo de Trabalho.

403-1 b) Uma descrição do escopo de trabalhadores, atividades e locais de trabalho abrangidos pelo sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho e uma explicação de se quaisquer trabalhadores, atividades ou locais de trabalho não são abrangidos e, em caso positivo, porque não o são.

Todos os colaboradores são abrangidos pelas mesmas iniciativas de proteção ao trabalhador, em todas as unidades do Banco. O escopo inclui os colaboradores que atuam na rede de agências, administrativos nas unidades da Direção-geral e o próprio corpo diretivo executivo.

Diversidade em órgãos de governança e colaboradores

GRI 405-1

405-1 a) Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança da organização em cada uma das seguintes categorias de diversidade:

405-1 a) i) gênero;

Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança, por gênero.

405-1 a) ii) faixa etária: abaixo de 30 anos, de 30 a 50 anos, acima de 50 anos.

Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança, por faixa etária nos anos de 2021 e 2022¹.

¹Não há indivíduos que integram os órgãos de governança abaixo de 30 anos nos anos de 2021 e 2022.


Percentual de indivíduos que integram os órgãos de governança, por cor ou raça¹

Cor ou
raça

2021

2022

2023

Preta

0,0%

0,0%

2,3%

Branca

100%

100%

97,7%

¹Não há indivíduos que integram os órgãos de governança pardos, indígenas e amarelos.

Não há pessoas com deficiência que integram os órgãos de governança.

405-1 b) Percentual de colaboradores por categoria funcional em cada uma das seguintes categorias de diversidade:

405-1 b) i) gênero;


Percentual de colaboradores por categoria funcional, por gênero

Categoria funcional

Gênero

2021

2022

2023

Superintendente

Homens

66,2%

66,7%

70,1%

Mulheres

33,8%

33,3%

29,9%

Gerente

Homens

61,1%

60,0%

60,3%

Mulheres

38,9%

40,0%

39,7%

Analista

Homens

61,4%

60,5%

60,3%

Mulheres

38,6%

39,5%

39,7%

Assistente

Homens

63,5%

55,8%

53,7%

Mulheres

36,5%

44,2%

46,3%

Sem função comissionada

Homens

50,2%

49,7%

54,9%

Mulheres

49,8%

50,3%

45,1%

Estagiários

Homens

43,2%

39,5%

35,3%

Mulheres

56,8%

60,5%

64,7%

Outros

Homens

55,7%

54,8%

54,8%

Mulheres

44,3%

45,2%

45,2%

Total

Homens

52,9%

51,6%

53,2%

Mulheres

47,1%

48,4%

46,8%

405-1 b) ii) faixa etária: abaixo de 30 anos, de 30 a 50 anos, acima de 50 anos;


Percentual de colaboradores por categoria funcional, por faixa etária

Categoria funcional

Faixa etária

2021

2022

2023

Superintendente

Abaixo
de 30 anos

0,0%

0,0%

0,0%

De 30
a 50 anos

32,4%

31,9%

37,3%

Acima
de 50 anos

67,6%

68,1%

62,7%

Gerente

Abaixo
de 30 anos

1,6%

1,7%

1,1%

De 30
a 50 anos

69,0%

71,3%

77,0%

Acima
de 50 anos

29,5%

27,0%

21,9%

Analista

Abaixo
de 30 anos

2,0%

1,3%

0,9%

De 30
a 50 anos

65,3%

67,0%

69,0%

Acima
de 50 anos

32,7%

31,7%

30,1%

Assistente

Abaixo
de 30 anos

2,0%

0,0%

0,0%

De 30
a 50 anos

68,9%

66,2%

65,7%

Acima
de 50 anos

29,1%

33,8%

34,3%

Sem função comissionada

Abaixo
de 30 anos

4,2%

2,2%

11,8%

De 30
a 50 anos

68,5%

66,9%

65,4%

Acima
de 50 anos

27,3%

30,9%

22,8%

Estagiários

Abaixo
de 30 anos

89,4%

88,0%

85,9%

De 30
a 50 anos

10,6%

11,6%

13,5%

Acima
de 50 anos

0,1%

0,4%

0,6%

Outros

Abaixo
de 30 anos

0,5%

0,5%

0,3%

De 30
a 50 anos

57,1%

57,4%

64,4%

Acima
de 50 anos

42,4%

42,1%

35,3%

Total

Abaixo
de 30 anos

18,1%

19,2%

21,1%

De 30 a
50 anos

57,3%

55,9%

58,3%

Acima de
50 anos

24,6%

24,9%

20,6%

405-1 b) iii) outros indicadores de diversidade, quando relevantes (tais como minorias ou grupos vulneráveis).


Percentual de colaboradores por categoria funcional, por cor ou raça

Categoria funcional

Cor ou raça

2021

2022

2023

Superintendente

Preta

0,0%

0,0%

0,0%

Parda

1,5%

1,4%

3,0%

Branca

98,5%

98,6%

97,0%

Indígena

0,0%

0,0%

0,0%

Amarela

0,0%

0,0%

0,0%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

0,0%

0,0%

0,0%

Gerente

Preta

1,5%

1,8%

1,6%

Parda

2,1%

2,6%

6,1%

Branca

96,2%

95,3%

92,1%

Indígena

0,1%

0,1%

0,0%

Amarela

0,0%

0,0%

0,2%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

0,1%

0,2%

0,1%

Analista

Preta

2,5%

2,7%

3,2%

Parda

2,7%

2,9%

6,2%

Branca

94,4%

94,1%

89,9%

Indígena

0,1%

0,1%

0,1%

Amarela

0,0%

0,0%

0,3%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,1%

Não
informado

0,3%

0,2%

0,3%

Assistente

Preta

4,7%

2,6%

1,5%

Parda

2,0%

1,3%

3,0%

Branca

93,2%

96,1%

95,5%

Indígena

0,0%

0,0%

0,0%

Amarela

0,0%

0,0%

0,0%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

0,0%

0,0%

0,0%

Sem função comissionada

Preta

2,2%

2,0%

3,6%

Parda

3,0%

2,7%

6,9%

Branca

94,5%

95,1%

88,8%

Indígena

0,1%

0,1%

0,1%

Amarela

0,0%

0,0%

0,2%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

0,2%

0,2%

0,3%

Estagiários

Preta

2,2%

2,3%

2,4%

Parda

3,2%

2,9%

1,0%

Branca

94,3%

94,5%

7,8%

Indígena

0,0%

0,0%

0,0%

Amarela

0,0%

0,0%

0,0%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

0,2%

0,3%

88,8%

Outros

Preta

2,2%

2,1%

2,2%

Parda

2,8%

2,7%

5,8%

Branca

94,8%

94,9%

91,8%

Indígena

0,1%

0,1%

0,0%

Amarela

0,0%

0,0%

0,0%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,3%

Não
informado

0,2%

0,2%

0,0%

Total

Preta

2,1%

1,8%

2,9%

Parda

4,5%

2,3%

5,5%

Branca

79,4%

79,0%

75,2%

Indígena

0,0%

0,1%

0,1%

Amarela

0,0%

0,0%

0,2%

Anonimizado

0,0%

0,0%

0,0%

Não
informado

13,8%

16,8%

16,1%


Percentual de colaboradores por categoria funcional, por PCDs

Categoria funcional

PCD

2021

2022

2023

Superintendente

Pessoa
com deficiência

1,5%

1,4%

1,5%

Pessoa
sem deficiência

98,5%

98,6%

98,5%

Gerente

Pessoa
com deficiência

0,6%

0,5%

0,6%

Pessoa
sem deficiência

99,4%

99,5%

99,4%

Analista

Pessoa
com deficiência

1,1%

1,0%

1,2%

Pessoa
sem deficiência

98,9%

99,0%

98,8%

Assistente

Pessoa
com deficiência

1,4%

2,6%

1,5%

Pessoa
sem deficiência

98,6%

97,4%

98,5%

Sem função comissionada

Pessoa
com deficiência

0,9%

1,0%

3,0%

Pessoa
sem deficiência

99,1%

99,0%

97,0%

Estagiários

Pessoa
com deficiência

0,0%

0,0%

0,3%

Pessoa
sem deficiência

0,0%

0,0%

99,7%

Não
informado

100%

100%

0,0%

Outros

Pessoa
com deficiência

1,7%

1,8%

1,9%

Pessoa
sem deficiência

98,3%

98,2%

98,1%

Total

Pessoa
com deficiência

0,8%

0,8%

1,8%

Pessoa
sem deficiência

81,9%

79,0%

98,2%

Não
informado

17,4%

20,3%

0,0%

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.
3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.
Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.
Não aplicável. Não há políticas ou compromissos específicos sobre o tema.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;
Não aplicável. Não há impactos negativos potenciais relatados.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;
O Banco instituiu uma gerência com profissionais dedicados à Diversidade e criou Grupos de Afinidade, como o Grupo de Equidade de Gênero, Grupo de Raça e Etnia, Grupo PCD, Grupo LGBT+ e uma Comissão de Diversidade, Equidade e Inclusão, com o objetivo de planejar e implementar ações nessa área, acompanhar indicadores e capacitar líderes e colaboradores no tema.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.
Acompanhamento dos indicadores de Diversidade, equidade e inclusão e Capacitação de líderes e colaboradores.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:
3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

A Comissão, que conta com 11 membros de áreas diversas, realiza encontros mensais para abordar as ações e planejamentos relacionados às intenções do Banrisul sobre o tema e recebe as demandas dos grupos de afinidade. Em 2023, a Comissão coordenou diversas ações visando a promoção de mudanças na comunicação interna, com divulgações mensais sobre os temas pertinentes aos grupos de afinidade e webinars.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;
O Banrisul assumiu o compromisso de adoção de uma política de inclusão e sucessão para que até 2030 tenha 30% das vagas nos órgãos da Alta Administração, Conselho Fiscal e Comitês Estatutários preenchidas por critérios de diversidade.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;
No encerramento do exercício social, o Conselho de Administração contava com 20% dos assentos preenchidos pela diversidade.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.
Houve mudanças na comunicação interna, implantação de ações mensais sobre os temas pertinentes aos grupos de afinidade, webinars abordando a temática da diversidade.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).
Através da criação da Comissão com a participação de 11 membros de áreas diversas, incluindo representantes dos grupos de afinidade e a realização de pesquisas de engajamento, bem como a criação de grupos de afinidade.

Casos de não conformidade em relação a comunicação de marketing

GRI 417-3

417-3 a) Número total de casos de não conformidade com leis e/ou códigos voluntários em relação a comunicação de marketing, inclusive publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por:

417-3 a) i) casos de não conformidade com leis que resultaram em multa ou penalidade;

Nenhum caso.

417-3 a) ii) casos de não conformidade com leis que resultaram em advertência;

Nenhum caso.

417-3 a) iii) casos de não conformidade com códigos voluntários.

Nenhum caso.

417-3 b) Se a organização não tiver identificado nenhum caso de não conformidade com leis e/ou códigos voluntários, uma breve declaração desse fato será suficiente.

Não houve casos de não conformidade com leis e/ou códigos voluntários em relação à comunicação de marketing.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Na área de clientes, a Instituição dispõe de regras de atendimento de excelência ao cliente, a saber:

  • Manual Institucional/Política de Relacionamento com Clientes e Usuários do Banrisul, que consolida as diretrizes, políticas, normas e responsabilidades que deverão ser observados na condução dos negócios com clientes e usuários do Banco, durante todo o ciclo da relação de pré-contratação, contratação e pós-contratação de produtos e serviços;
  • Manual Institucional/Política de Ouvidoria, que tem como escopo a definição de diretrizes e regras para atender o cliente e usuário em suas demandas em última instância, depois de esgotadas as tentativas de satisfação e/ou solução definitiva junto aos canais de atendimento primário do Banco.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Pesquisas de Satisfação (NPS e CSAT) são as principais ferramentas para revelar o progresso no relacionamento com os clientes. Além de mostrar objetivos, metas e indicadores, as métricas contribuem para identificar pontos de melhoria na experiência do cliente e influenciam o Indicador de Qualidade de Atendimento (IQA).

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

O Banrisul conta com uma Ouvidoria destinada a analisar e buscar solução para as demandas de clientes/usuários, na qualidade de última instância, quando os canais primários de atendimento não respondem de forma satisfatória.

Quando uma demanda é considerada procedente pelo BACEN, a Ouvidoria atribui responsabilidade às agências, unidades da Direção-geral ou empresas do Grupo Banrisul.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

O Banrisul tem como diretriz oferecer atendimento de excelência para seus clientes, em todos os canais de relacionamento com esse público. Coerente com a proposta de trabalhar para a melhoria constante de seu atendimento, o Banco se dedicou, no terceiro trimestre de 2023, à conclusão das instalações do Terminal Gerenciador de Atendimento (TGA).

O recurso possibilita a geração de dados e informações corporativas relativas ao comportamento do cliente no ponto físico de atendimento. As referências obtidas irão alimentar a gestão dos indicadores de qualidade de atendimento, que impactam no desempenho das agências e passaram a fazer parte das métricas de remuneração e planejamento de carreira dos colaboradores, o que contribui para a construção de uma cultura voltada à qualidade no atendimento. Os TGA são uma importante ferramenta para aperfeiçoar a jornada do cliente, apoiando os atendentes das agências.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:
3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

As pesquisas de satisfação (NPS e CSAT) são as principais ferramentas para revelar o progresso no relacionamento com os clientes. Além de mostrar objetivos, metas e indicadores, as métricas contribuem para identificar pontos de melhoria na experiência do cliente e influenciam o Indicador de Qualidade de Atendimento (IQA).

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

Indicadores como NS, TA, CSAT, NPS, IQA, além dos feedbacks da Ouvidoria.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;
Alguns progressos no tema, dentre outros não mencionados, são:

  • Simplificação e qualificação da jornada do cliente, com 100% do atendimento pós-venda passando a ser efetuado pelo Banco;
  • Atendimento e solução em primeiro nível, com explicação do passo-a-passo para acessar o aplicativo (via chat ou telefone);
  • Foco na prestação do serviço ao cliente, sem intervenção de estratégias de retenção e/ou comerciais.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

As demandas captadas através da Ouvidoria, após uma análise criteriosa e identificação da causa raiz, constituem insumos para aprimorar processos, produtos e serviços, minimizar os riscos de reincidências, prevenir a judicialização e repercutir positivamente para todos os clientes e usuários. As deficiências identificadas no tratamento das demandas se inserem no mesmo ambiente corporativo utilizado pelas áreas de risco e controle do Banco, contribuindo para a construção de um arcabouço de informações integradas, que possibilita aos gestores uma melhor avaliação de seus riscos.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

As demandas registradas pelos clientes são consideradas oportunidades para detecção de falhas em processos, produtos e serviços.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos, na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Há um Normativo formal que determina o fluxo para a adequação dos contratos com terceiros à LGPD, incluindo a definição de metodologia para auxiliar na identificação da relação Operador x Controlador x Controladores Conjuntos e definição de fluxo para indicação das cláusulas de LGPD para os contratos comerciais e administrativos.

Também foram criadas diretrizes específicas para tratar ou responder a incidentes de segurança, envolvendo dados pessoais, à luz das exigências impostas pela LGPD e de forma complementar à Política de Segurança da Informação e Cibernética já existente no Banrisul.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Não foram identificados impactos negativos potenciais.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

Neste ano, foi instituída a Comissão de Crise para Incidentes com Dados Pessoais e aprovado o fluxo para a comunicação de incidentes relacionados à violação de dados, por meio das Diretrizes para Prevenção e Resposta a Incidentes com Dados Pessoais. A formalização desse processo visa garantir a prevenção, resposta e tratamento adequados a incidentes com dados pessoais relacionados ao Banrisul e seus clientes, incluindo os meios/processos que devem ser implementados para minorar e/ou sanar os impactos adversos.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Confidencialidade: estas informações não são divulgadas ao público externo, sob pena de ferir segredo de negócio.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Foi realizada verificação pela Auditoria Interna, além do reporte trimestral ao Comitê de Auditoria, com a intenção de avaliar os procedimentos, regras e mecanismos adotados para assegurar a proteção e privacidade dos dados pessoais, em conformidade com a LGPD.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

No planejamento anual do Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados são definidos indicadores que, após aprovação da Diretoria, são submetidos e acompanhados pela Unidade de Estratégia e Planejamento.

Os objetivos e metas não estão disponíveis para divulgação, por confidencialidade. Confidencialidade: estas informações não são divulgadas ao público externo, sob pena de ferir segredo de negócio.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Anualmente, o Programa de Governança em Privacidade e Proteção de Dados é revisado para checar se os objetivos definidos no ano anterior foram atingidos e determinar as metas do ano seguinte, para que funcione de maneira contínua.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Ao final de cada ano, as ações planejadas para o ciclo são contabilizadas para identificação das iniciativas que apresentaram impactos reais e potenciais.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

Para o sucesso desse Programa, é crucial o engajamento dos stakeholders tanto no papel da Alta Administração, com a anuência e garantia de aplicação, quanto no papel das unidades que atendem ao estabelecido no Programa, em busca de conformidade com a lei.

Perdas de fraude relacionadas a cartões de (1) fraude de cartão não presente e (2) cartão presente e outras fraudes

SASB FN-CF-230a.2

1. A entidade deve divulgar o valor das perdas por fraude relacionadas a cartões incorridas durante o período de relatório.

O valor das perdas por fraude relacionadas a cartões incorridas durante o período de relatório é de R$ 177.910,2.

Queixas comprovadas relativas a violação da privacidade e perda de dados de clientes

GRI 418-1

418-1 a) Número total de queixas comprovadas relativas à violação da privacidade do cliente, categorizadas por:

418-1 a) i) queixas recebidas de partes externas e comprovadas pela organização;

Foram registradas, neste exercício social, sete demandas de clientes envolvendo sigilo bancário e/ou LGPD nos canais de atendimento da Ouvidoria, incluindo órgãos externos.

418-1 a) ii) queixas de agências reguladoras.

A Ouvidoria não recebeu nenhuma demanda proveniente de agência reguladora, apenas duas do Bacen, que também foram julgadas improcedentes por aquela autarquia. Ou seja, a partir do tratamento das referidas demandas não foi identificada violação de dados.

418-1 b) Número total de vazamentos, furtos ou perdas de dados de clientes que foram identificados.

Todos os casos foram classificados como improcedentes.

418-1 c) Se a organização não tiver identificado nenhuma queixa comprovada, uma breve declaração desse fato será suficiente.

Foram identificadas queixas comprovadas, conforme relatado nos itens anteriores.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos, na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

O incentivo às ações e práticas sustentáveis é um pilar estratégico do Banrisul. Há constante busca por facilitação da concessão de crédito a beneficiários que comprovadamente atuem de forma sustentável, implementando práticas e tecnologias capazes de reforçar a necessidade de atuação para não gerar impactos para futuras gerações, criando assim uma cultura de sustentabilidade.

Não há política específica quanto aos produtos com viés de sustentabilidade. No entanto, com a concessão dos produtos de crédito, espera-se que os recursos utilizados pelas empresas promovam a qualidade de vida dos seus colaboradores e das comunidades e reduzam impactos ambientais.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

Não foram identificados impactos negativos potenciais.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

O Banco utiliza uma rede de técnicos conveniados para a elaboração de projetos/orçamentos e libera financiamentos em conformidade com a recomendação técnica.

Para a adequada concessão de crédito, a Instituição adotou o processo de análise de compliance socioambiental de todas as propostas de crédito rural, com avaliação da regularidade ambiental, idoneidade dos entes e práticas agropecuárias, e com verificação de critérios ambientais, sociais e climáticos legais. Isso permite aferir se o tomador ou a área financiada possui alguma restrição para concessão de crédito rural, em algum dos aspectos.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

A gestão ambiental está baseada principalmente na conformidade regulatória, que dispõe de regras rígidas e irá se somar às determinações do Bureau Verde do Banco Central do Brasil (Bacen). Todas as operações de custeio estão incorporadas nas fichas de compliance e o Banco passa constantemente por auditorias interna e externa, além de inspeções do Bacen e BNDES.

Atenta à legislação, a Instituição revisou o normativo interno que trata da regularidade ambiental. Sua meta é aumentar a concessão de crédito rural com viés sustentável e, para tanto, prepara uma campanha de divulgação do crédito para a rede de agências e assistentes técnicos das linhas de crédito, por meio de cursos, palestras e participação em eventos, como feiras agropecuárias.

Por fim, o Banco possui parceria e convênio com assistentes técnicos, instituições de assistência técnica e revenda de máquinas e equipamentos, o que possibilita um atendimento mais ágil e com maior informação ao produtor rural.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

O Banco é constantemente auditado por auditoria interna e externa, além de inspeções do BACEN e BNDES. A Companhia possui uma consultoria especializada no agronegócio para acompanhar as movimentações internas e do mercado, realizando benchmarking para sugerir melhorias nos processos.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

A meta do Banco é aumentar a concessão de crédito rural com viés sustentável e, para tanto, prepara uma campanha de divulgação do crédito para a rede de agências e assistentes técnicos das linhas de crédito, por meio de cursos, palestras e participação em eventos, como feiras agropecuárias.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Quando uma nova legislação é publicada, é realizada uma análise de impactos e das providências necessárias, como ajustes sistêmicos, atualização de cláusulas contratuais, entre outros, da forma mais rápida possível. Quanto à eficácia das medidas, poderemos observar nos resultados de auditorias e ficha de compliance. Quanto ao aumento da carteira de crédito sustentável, poderemos verificar ao final do período quantos financiamentos “sustentáveis” foram concedidos a mais em relação ao período anterior.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

Atenta à legislação, a Instituição revisou o normativo interno que trata da regularidade ambiental.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

Os feedbacks recebidos são utilizados para melhorar ou adequar os processos, visando as melhores práticas.

Valor monetário dos produtos e serviços criados para proporcionar um benefício social e ambiental específico para cada linha de negócios, separados por finalidade

GRI-G4 FS7, GRI-G4 FS8


Agronegócio 1

Descrição do produto/serviço

Finalidade

Grupo social alvo

Valor monetário (para produtos) ou número de transações ou de
clientes (para serviços)

2023

Banco de Varejo

PRONAF

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf) destina-se ao custeio e investimentos em implantação,
ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento,
industrialização e de serviços oferecidos no estabelecimento rural ou em
áreas comunitárias rurais próximas, visando a geração de renda e a melhora do
uso da mão de obra familiar.

Agricultores familiares enquadrados no PRONAF

R$ 2.174.729.637,2

FUNDO CLIMA

Programa de financiamento que visa a implantação de
sistemas de geração de energias renováveis, reflorestamentos, sistemas
orgânicos, entre outros.

Produtores Rurais

R$ 47.859.562,5

PROGRAMA ABC+

Linha de crédito que visa promover a redução da emissão
dos gases de efeito estufa, reduzir o desmatamento, aumentar a produção
agropecuária em bases sustentáveis, adequar as propriedades rurais à
legislação ambiental, ampliar a área de florestas cultivadas, estimular a
recuperação de áreas degradadas.

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção.

R$ 27.800.850,0

MODERAGRO

Linha de crédito de investimento para apoiar os setores
da produção, beneficiamento, industrialização, acondicionamento e
armazenamento de produtos da apicultura, aquicultura, avicultura,
chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura, olivicultura,
horticultura, ovinocaprinocultura, ranicultura, sericicultura, suinocultura,
pecuária leiteira, e de palmáceas, erva-mate, nozes, pesca e cana-de-açúcar
para produção de cachaça. Financia alguns itens como: execução de projeto de
adequação sanitária e/ou ambiental, relacionado aos objetivos da linha.

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção.

R$ 16.549.140,1

INOVAGRO

Linha de crédito que apoia investimentos necessários à
incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais, visando o
aumento da produtividade, à adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão
da propriedade rural, e à inserção competitiva dos produtores rurais nos
diferentes mercados consumidores. Financia alguns itens como: sistemas para
geração e distribuição de energia renovável (solar e de biomassa).

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção.

R$ 3.018.709,3

AGROINVEST

Linha de crédito para o financiamento de placas e
sistemas de conversão de energia solar, além de biodigestores.

Produtores rurais pessoa física.

R$ 45.433.757,7

PROIRRIGA

Linha de crédito destinada a financiar investimentos
relacionados com todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação,
inclusive infraestrutura elétrica, reserva de água e equipamento para
monitoramento da umidade no solo; aquisição, implantação e recuperação de
equipamentos e instalações para proteção de cultivos inerentes à
olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de
espécies florestais; e estações meteorológicas e softwares necessários à sua
operação.

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção.

R$ 13.786.150,2

PCA

Linha de crédito para projetos de ampliação,
modernização, reforma e construção de armazéns destinados à guarda de grãos,
frutas, tubérculos, bulbos, hortaliças, fibras e açúcar.

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção.

R$ 2.520.871,7

MODERFROTA

Linha de crédito que financia tratores e implementos
associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, máquinas agrícolas
autopropelidas para pulverização e adubação, novos (nacionais ou importados)
ou usados (nacionais).

Médios ou grandes produtores rurais e suas cooperativas
de produção, cuja receita operacional bruta/renda anual ou anualizada seja de
até R$ 45 milhões.

R$ 87.315.992,6

Total

R$ 2.419.014.671,4

¹Linhas de crédito de agronegócios classificadas como sustentáveis, conforme critérios definidos internamente, considerando adicionalidades social, ambiental e/ou climática, , pois direcionam recursos que contribuem para: redução de desigualdade de renda, geração de emprego, acesso a saúde e educação, fomento agricultura familiar, inclusão e saúde financeira, melhoria da eficiência energética, fomento a energia renovável, gestão sustentável de água e esgoto. Valores monetários registrados na Matriz de Dados de Crédito Rural, do Banco Central do Brasil.


Crédito geral e Emergencial¹

 

Descrição do produto/serviço

Finalidade

Grupo social alvo

Valor monetário (para produtos) ou número de transações ou de
clientes (para serviços) 2023

Banco de Varejo

CDC Universitário.

A linha de crédito
é destinada ao financiamento de todas as modalidades e cursos de Ensino
Superior presencial ou semipresencial (híbrido) das universidades
conveniadas. São 13 universidades conveniadas com o Banrisul: FACCAT,
FEEVALE, IMED, PUCRS, UNISINOS, URI, UNISC, UNIJUI, UNIVATES, URCAMP, UCS,
UCPEL e UPF, atendendo vários estudantes do Rio Grande do Sul.

Estudantes dos cursos de graduação.

R$ 102.217.812,1

CDC Sustentabilidade Outros PF e PJ.

Financiar a aquisição de produtos
voltados para a conservação de recursos energéticos e reaproveitamento de uso
da água e promover a mobilidade urbana sustentável.

Pessoas físicas e jurídicas.

R$ 2.970.545,7

CDC Sustentabilidade Energias Solar e Eólica PF e PJ.

Financiar a aquisição de placas solares e
geradores de energia eólica, visando a geração de energias limpas.

Pessoas físicas e jurídicas.

R$ 474.248.109,6

CPB Acessibilidade.

Financiar a aquisição de bens e serviços
voltados para pessoas com deficiência.

Pessoas físicas portadoras de necessidades especiais.

R$ 65.365,9

CEB Hospitais – Giro – Investimento.

Linha de crédito destinada a ofertar
capital de giro e investimento destinado a hospitais privados sem fins
lucrativos, clínicas e laboratórios do RS, que possuam prestação de serviço e
faturamento mensal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e demais planos de
saúde públicos ou privados.

Toda a comunidade atendida pelos hospitais.

R$ 171.702.819,0

CPB Crédito Consciente

Refinanciar operações para clientes que
estejam precisando readequar seu fluxo de pagamentos, mantendo a saúde
financeira

Pessoas Físicas

R$ 245.573.994,3

CPB Emergencial

Financiar valores para clientes atingidos
por eventos climáticos relacionados às enchentes de 2023

Pessoas Físicas

R$ 9.341.133,3

Total

R$ 1.006.119.779,8

¹Linhas de crédito classificadas como sustentáveis, conforme critérios definidos internamente, considerando adicionalidades social, ambiental e/ou climática, pois direcionam recursos que contribuem para: redução de desigualdade de renda, geração de emprego, acesso a saúde e educação, fomento agricultura familiar, inclusão e saúde financeira, melhoria da eficiência energética, fomento a energia renovável, gestão sustentável de água e esgoto.


Crédito para o desenvolvimento¹ – longo prazo

 

Descrição do produto/serviço

Finalidade

Grupo social alvo

Valor monetário (para produtos) ou número de transações ou de
clientes (para serviços) 2023

Banco de Varejo

FEB – Financiamento Especial Banrisul.

Linha de crédito destinada aos municípios do Estado do Rio Grande do Sul que estejam habilitados a contratar novos financiamentos, de acordo com a legislação que dispõe sobre os limites de endividamento para o setor público. São financiáveis, nesta linha, bens de capital, como por exemplo: sistema gerador de energia renovável, sistemas de computação/software e hardware, ônibus, caminhões, veículos, máquinas e equipamentos novos, produzidos no país ou já nacionalizados, e preferencialmente aqueles constantes no Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) do BNDES.

Municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

R$ 109.336.584,4

Banrisul FAMPE Mais - Microempreendedor Individual (MEI) e
Micro e Pequena Empresa¹.

Linha de crédito destinada ao financiamento de capital de giro para Microempreendedor Individual (MEI) e Micro e Pequena Empresa que conta com o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), suprindo a necessidade de garantia do Banco, proporcionando mais facilidade no acesso ao crédito pelos empreendedores. Essa modalidade conta com o Crédito Assistido, disponibilizado em parceria com o Sebrae RS, com conteúdos disponibilizados gratuitamente a todos os clientes e consultorias em temas específicos, disponibilizadas também aos tomadores de crédito de forma gratuita, sendo totalmente custeadas pelo Banrisul e Sebrae RS.

Voltada para Microempreendedor Individual (MEI) e Micro e
Pequena Empresa.

R$ 67.028.965,5

Pronampe.

Linha de crédito concedida no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), sendo garantida pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO) para o desenvolvimento e o fortalecimento dos pequenos negócios destinados a Microempreendedores Individuais (MEI) e empresas com faturamento bruto igual ou inferior a R$ 4,8 milhões, considerando o auferido no ano de exercício imediatamente anterior ao da contratação.

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

R$ 1.003.873.053,6

Fundo Clima.

Linha de crédito destinada a financiar a aquisição de máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética ou que contribuem para a redução da emissão de gases de efeito estufa, como painéis solares.

Voltada para pessoa física ou jurídica com renda ou faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

R$ 4.627.729,0

Total

R$ 1.184.866.332,6

¹Linhas de crédito classificadas como sustentáveis, conforme critérios definidos internamente, considerando adicionalidades social, ambiental e/ou climática, pois direcionam recursos que contribuem para: redução de desigualdade de renda, geração de emprego, acesso a saúde e educação, fomento agricultura familiar, inclusão e saúde financeira, melhoria da eficiência energética, fomento a energia renovável, gestão sustentável de água e esgoto.


Cartões de crédito¹

 

Descrição do produto/serviço

Finalidade

Grupo social alvo

Valor monetário²

Cartão Libre

Todos os meses, a fatura do cartão de crédito é arredondada para o valor
inteiro imediatamente superior, e os centavos são doados para instituições
beneficentes.

Contribuição a instituições beneficentes através do repasse da doação de valores arrecadados no Programa de Arredondamento de Fatura.

Instituições beneficentes.

R$ 407.553.848,7

Cartão Universitário

Emissão de cartão de crédito para o cliente universitário com comprovante
de matrícula, sem necessidade de comprovar renda, incentivando a
inicialização e educação financeiras.

Promover a inicialização e educação financeiras ao cliente universitário através do uso do cartão de crédito.

Universitários com ou sem renda.

R$ 34.964.323,2

Cartão Servidor Público

Cartão de crédito diferenciado que oferece taxas de juros reduzidas,
maior prazo para pagamento e desconto do valor do pagamento mínimo direto na
folha de pagamento.

Proporcionar benefício social ao servidor público, viabilizando uma experiência diferenciada, com taxas de juros reduzidas, maior prazo para pagamento e desconto em folha de pagamento.

Servidores públicos.

R$ 277.970.249,8

Cartão Consignado INSS

Cartão de crédito destinado a aposentados e pensionistas, permitindo
consignação de 5% do comprometimento mensal da renda, previamente autorizado
através de averbação na DATAPREV.

Proporcionar benefício social aos aposentados e pensionistas, conforme legislação, permitindo consignação de 5% do comprometimento mensal da renda.

Aposentados e pensionistas do INSS.

R$ 129.975.672,3

Total 

R$ 850.464.094,0

¹Linhas de crédito classificadas como sustentáveis, conforme critérios definidos internamente, considerando adicionalidades social, ambiental e/ou climática, pois direcionam recursos que contribuem para: redução de desigualdade de renda, geração de emprego, acesso a saúde e educação, fomento agricultura familiar, inclusão e saúde financeira, melhoria da eficiência energética, fomento a energia renovável, gestão sustentável de água e esgoto.

²Saldo contábil em 31.12.2024.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos, na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

As estratégias de educação financeira, tanto para o público interno quanto externo, têm como referência o Comunicado Bacen 34.201/2019 e a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática. Com a publicação da Resolução Conjunta 8, do BC e CMN, o Banco tem participado de discussões em grupo de trabalho junto à Febraban, para entendimento e boas práticas no cumprimento das obrigações previstas na resolução e construção de indicadores para medição do impacto das ações desenvolvidas.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

A estratégia de educação financeira é conduzida pela Unidade de Desenvolvimento de Pessoas – Universidade Corporativa, que articula grupos de trabalho com colaboradores ligados a áreas técnicas diversas e com a rede de agências. As principais iniciativas junto aos jovens e a comunidade são, em geral, palestras e workshops educativos com crianças, jovens e adultos, com o propósito de trabalhar a conscientização da importância da organização e do planejamento financeiro. Além disso, há realização de webinars e desenvolvimento de conteúdos na plataforma Moodle, abrangendo todos os colaboradores, incluindo estagiários.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

Além das iniciativas citadas no item 3-3-d i, a partir das experiências desenvolvidas por gestores de agências, há cocriação entre grupo de trabalho e representantes da rede de agências para preparação de multiplicadores de educação financeira junto às comunidades, considerando conteúdos, atividades e linguagem adequada a diferentes perfis de público.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Desenvolvimento de diagnóstico a cada estratégia a ser desenvolvida, tanto com público interno quanto externo, identificando perfil e potencial de vulnerabilidade a fim de adequação de conteúdo e linguagem.

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

Em palestras, oficinas e workshops com público interno online ou presencial, é aplicada a pesquisa de avaliação imediatamente após a conclusão da ação; e para o público externo são realizadas pesquisas pré-evento, permitindo analisar o nível de conhecimento e interesse e as necessidades em relação a educação financeira, bem como reflexões, feedbacks e a aplicabilidade do conteúdo após o evento.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

Os maiores objetivos alcançados em 2023 foram: a disponibilização de podcasts na plataforma Moodle; a produção de 3 vídeos e 2 podcasts para a Global Money Week; produção de post em mídias sociais com a temática da Semana Nacional de Educação Financeira; workshops educativos para jovens do Projeto Pescar Banrisul e Nova Geração Caldeira; palestra de Educação Financeira para líderes artesãs do Moda Alegre, de comunidades periféricas de Porto Alegre; workshop para crianças em Guaporé; atualização de cartilha educativa disponibilizada online no site do Banco, com 70.000 unidades impressas para utilização em ações presenciais no ano de 2024; e inscrição de voluntários para compor a rede de multiplicadores Banrisul, com 42 voluntários inscritos.                             

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;


Atividade

Encontros e participação

Aula desenvolvida com a Turma Projeto
Pescar 2023

2 encontros - 30 jovens

Global Money Week para jovens em nível
nacional

3 vídeos e 2 podcasts  

Webinars para estagiários e colaboradores
do Banrisul

1 webinar - 210 registros

Post para Instagram

1 post – alcance de 2.405 

Cartaz Educativo

1 cartaz

Torneio Banrieduca com jovens do Nova
Geração Caldeira

4 turmas - 87 jovens

Palestra Educação Financeira NG Festival

1 palestra - 372 jovens

Ampliação do GT de Educação Financeira

Mais de 42 voluntários 

Atualização e impressão de cartilha
institucional

70 mil unidades impressas 

3-3 e) iv) Aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

A mensuração dos indicadores de impacto relacionados à Educação Financeira é um desafio para o mercado financeiro como um todo. O Banrisul participa do grupo de discussões da Febraban e busca acompanhar o que vem sendo praticado no mercado em termos de ações e acompanhamentos.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

As demandas de comunidades oriundas da rede de agências do Banrisul vêm sendo atendidas de maneira receptiva. Entretanto, a experiência adquirida com o trabalho nos mais diversos públicos permite a criação de um planejamento mais robusto, para ampliar a capilaridade com multiplicadores. As pesquisas de briefing para mapeamento de público e o feedback após o encerramento das atividades permitem lapidar ações conforme as expectativas e necessidades sinalizadas.

Iniciativas para melhorar o acesso dos serviços financeiros para pessoas desfavorecidas

GRI-G4 FS14


Grupo alvo
desfavorecido

Grau em que é aplicado em toda a
Instituição¹

Progresso feito em relação à iniciativa²

PCDs.

Adequações relacionadas à NBR 9050/2000.

A norma NBR 9050/2000 passou por revisões periódicas para acompanhar o avanço tecnológico e as demandas sociais, buscando garantir acessibilidade para todas as pessoas. A última atualização foi no ano de 2020 e incorpora a errata 1 de 25/01/2021. O Banco vem trabalhando para adequar suas unidades de atendimento, acompanhando as adequações necessárias ao longo destas revisões.

Pessoas com deficiência visual.

Sistemas de comunicação por voz em todos os caixas eletrônicos de autoatendimento do Banrisul, observando-se a NBR 15250/2005.

Já disponível em todo o parque de ATMs.

Pessoas com deficiência visual.

Uso de um publicador desenvolvido internamente para criar os sites do Grupo Banrisul. O primeiro site externo que publicamos usando este publicador foi o site da Banrisul Consórcio, em 2018; na sequência, foram desenvolvidos outros seis. Para facilitar o uso da tag alt, foi incluído um campo para preenchimento obrigatório, com a descrição de imagens.

Entre 2022 e 2023, criamos os novos sites da Banrisul Corretora de Seguros e da Vero, os quais foram criados automaticamente com essa tag.

PCDs.

No ano de 2022, chegamos a 92% das agências em conformidade com a norma. Com o fechamento de agências, chegamos ao final de 2023 com um percentual de 87% das agências em conformidade.

No ano de 2023, foram realizadas atividades para trabalhar fortemente a disseminação das normas e da SARB 004, Febraban, através da realização de dois webinars e da sensibilização e orientação da rede de agências.

Pessoas com deficiência auditiva.

No final de 2021, contabilizamos 1.296 colaboradores capacitados, buscando o objetivo de ter ao menos 2 colaboradores com conhecimento em Libras para cada uma das agências.

Ao longo de 2023, foram treinados 107 colaboradores no curso de Libras, totalizando, ao final do ano, 1.283 colaboradores do quadro treinados. Houve contratação de empresa prestadora de serviços para tradução e interpretação em Libras para público interno e público externo, contemplando eventos, treinamento e reuniões, com base em pesquisa de necessidades.

PCDs.

No final de 2021, tínhamos 30% dos colaboradores treinados. No final de 2023, totalizamos 43,96% do quadro funcional com o curso EAD Acessibilidade concluído.

No final de 2023, observamos aumento no número de colaboradores treinados, com 4.008 colaboradores treinados, sendo que 992 realizaram o curso durante o ano de 2023.

Pessoas com deficiência visual.

Atendendo regulamentação da Febraban, o Banrisul desenvolveu projetos para integração dos canais de Internet Banking ao leitor de tela NVDA (NonVisual Desktop Access ). O primeiro grande projeto de TI tratou da revisão das telas de instalação do Complemento Banrisul, da Extensão Banrisul, da ferramenta de segurança Trusteer Rapport , bem como de todas as telas após a autenticação do cliente nos canais de Internet Banking, e modificações gerais de estrutura dos canais, visando permitir a leitura completa dos itens descritos em todas as telas e janelas de confirmação contidas nos canais. Além da revisão, esse projeto contemplou a habilitação das teclas básicas de navegação do NVDA para funcionamento durante a jornada de acesso aos canais de Internet Banking do Banco.

O primeiro grande projeto de acessibilidade nos canais de Internet Banking teve seu início em março de 2021 e, até sua finalização, em novembro de 2023, apresentou entregas graduais periodicamente, além de ter realizado a integração completa do leitor NVDA aos canais.

As ações implementadas demonstram o compromisso da Companhia com a promoção da inclusão e garantia de que as instalações, produtos e serviços do Banco sejam acessíveis às pessoas com deficiência e com outras necessidades especiais. A adoção de padrões reconhecidos busca garantir que as práticas estejam alinhadas com as melhores práticas do mercado, demonstrando responsabilidade social corporativa e possibilitando o aumento da base de clientes e uma imagem positiva do Banco junto à sociedade.

Número de participantes em iniciativas de alfabetização financeira para clientes não bancarizados, sem conta bancária ou mal atendidos

SASB FN-CB-240a.4

1. A entidade deve divulgar o número de indivíduos que participaram de iniciativas de alfabetização financeira para clientes não bancários, subbancários ou mal atendidos.


Público

Participações

Projeto Pescar

30

Estudantes

372

Nova Geração Caldeira

87

2. A entidade deve calcular o número total de indivíduos únicos documentados como tendo participado de pelo menos uma iniciativa conduzida pela entidade durante o período de relatório.

Em 2023, ocorreram 489 participações em estratégias de educação financeira.

3. O escopo da divulgação deve incluir clientes individuais de varejo e clientes comerciais relevantes (por exemplo, pequenas e médias empresas e empresas de propriedade de minorias).

Em 2023, não houve divulgação a clientes individuais de varejo e a clientes comerciais relevantes.

4. O escopo da divulgação deve incluir iniciativas de educação financeira fornecidas pela entidade diretamente, bem como por terceiros para os quais exista um acordo contratual para fornecer tais iniciativas com a entidade.

Entre as estratégias, estão: palestra, webinar, gincanas e oficinas desenvolvidas diretamente pelos colaboradores do Banrisul.

Pontos de acesso em áreas com baixa densidade populacional ou economicamente desfavorecidas, discriminados por tipo

GRI-G4 FS13

Número total e percentual do total de pontos de acesso disponíveis em áreas de baixa densidade populacional ou economicamente desfavorecidas por região e por tipo de acesso.


Abaixo Taxa de Urbanização

Quantidade

Quantidade de municípios

404

Com atendimento

372

Cobertura

92,1%

Quantidade de pontos

870

Fornecer contexto a esses dados em relação ao acesso geral a serviços financeiros nas regiões relatadas/fornecer quaisquer benchmarks.

A classificação que a organização relatora usou para classificar as regiões.

Foi utilizada a taxa de urbanização média do Rio Grande do Sul, que é de 85,1%, sendo que 404 localidades apresentaram urbanização inferior a este parâmetro. Deste total, 92% (372) apresentam algum tipo de atendimento do Banrisul. A quantidade de pontos nesses municípios é de 870, somando agências, postos, PAEs e Banripontos.

Forma de gestão

GRI 3-3

3-3 a) Descrever os impactos reais e potenciais, negativos e positivos na economia, no meio ambiente e nas pessoas, inclusive impactos em seus direitos humanos.

3-3 b) Relatar se a organização está envolvida com impactos negativos por meio das suas atividades ou como resultado das suas relações de negócios, e descrever as atividades ou relações de negócios.

Ver respostas deste conteúdo na seção de impactos, na página de temas materiais.

3-3 c) Descrever suas políticas ou compromissos para com os temas materiais.

Com o avanço tecnológico, a inovação se torna cada vez mais relevante e necessária, seja como diferencial competitivo para as organizações, seja como um fator de melhoria e entrega de bem-estar para a sociedade. O Banrisul percebe a inovação como um pilar para os seus negócios e sustentabilidade para o fomento do ecossistema e dos diversos agentes que o compõem. Sendo assim, atua com inovação fechada e inovação aberta de forma estruturada.

A consistente atuação em inovação aberta é comprovada pelo Banritech, programa de inovação aberta que promove a aceleração de startups e apoia iniciativas como o Instituto Caldeira (hub de conexão de grandes empresas e startups) e NAVI (hub para desenvolvimento de inteligência artificial). O Banritech funciona também como a conexão do Banco com o ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul e do Brasil, promovendo a colaboração e troca de informações, práticas e aprendizados.

Estar cada vez mais próximo e influente no ecossistema de inovação permite que o Banrisul também avance na transformação da sua cultura interna, visto que o contato direto com diferentes soluções e formatos de trabalho impacta a renovação e consolidação do pensamento inovador ao desenvolver produtos e serviços.

O desenvolvimento de uma estratégia de inovação sólida permite que o Banco foque nos seguintes compromissos internos: priorização de recursos, entrega de soluções inovadoras, conquista de mercado e impulsão da transformação.

3-3 d) Descrever as medidas tomadas para gerenciar o tema e os impactos a ele relacionados, entre as quais:

3-3 d) i) medidas para prevenir ou mitigar impactos negativos potenciais;

O Banrisul identificou possíveis falhas de segurança de TI e possíveis falhas de arquitetura como impactos negativos potenciais.

Para preveni-los, o Banco realiza diferentes medidas, como: a elaboração e divulgação de informativos e campanhas de segurança, visando capacitar os clientes e colaboradores do Banco; a atualização constante das ferramentas e recursos de proteção dos canais de atendimento e relacionamento com os clientes; a atualização e manutenção de políticas de segurança que atendem os organismos reguladores e as necessidades específicas do negócio, além das políticas necessárias para atender o negócio; a atualização constante das ferramentas de monitoramento; a operação e manutenção de sistemas presente na infraestrutura de TI e de sistemas de última geração para monitorar e bloquear atividades suspeitas na infraestrutura de TI; a operação e controle de um Sistema de Gestão de Identidades e ID Digital; a operação e manutenção de sistemas para monitorar transações suspeitas nos canais de atendimento aos clientes; a operação e controle dos data centers; o treinamento constante dos colaboradores que atuam em segurança de TI; a criação e desenvolvimento de projetos para melhoria e manutenção da infraestrutura; a atuação em grupos de trabalho BACEN e Febraban e em grupos de trabalho criados para análise e aprovação de projetos, para entrega de soluções ao negócio e junto a fornecedores de sistema, para garantir a proteção necessária tanto aos clientes como à infraestrutura interna; a atuação junto a fornecedores de hardware e software para garantia da entrega dos serviços de infraestrutura contratados; a contratação de produtos e serviços que obrigatoriamente observem as normas nacionais (INMETRO 170/2012 / ABNT) e internacionais, e certificações EPEAT, RoHS, ENERGY STAR, ISO 14024, IEEE 1680 e subdivisões; o painel de pilotagem de projetos; a criação da terceira rota de fibra para o data center; e, por fim, a aquisição de equipamentos energeticamente mais eficientes quando da substituição do parque existente.

 Todas essas medidas buscam mitigar os impactos negativos potenciais do Banrisul.

3-3 d) ii) medidas para enfrentar os impactos negativos reais, incluindo ações para prever ou cooperar na sua remediação;

O Banco busca enfrentar os impactos negativos reais com diferentes processos, como a operação do sistema para monitorar transações suspeitas nos canais de atendimento aos clientes; a operação do Centro de Operações de Segurança (SOC), que atua na detecção de tentativas de acesso, violações e incidentes de segurança da informação do Banco; o apoio às áreas do Banco que estão diretamente envolvidas com medidas de tratamento dos impactos negativos que incidentes de segurança possam gerar; e, por fim, a participação na elaboração e na aplicação de Planos de Continuidade Operacional (PCOs), Planos de Recuperação de Desastres (PRDs), e Planos de Continuidade de Negócios (PCNs), em conjunto com outras unidades, principalmente de negócios.

Todas essas ações buscam cooperar na remediação dos impactos negativos reais.

3-3 d) iii) medidas para gerenciar impactos positivos reais e potenciais.

Medidas que fomentem a cultura de inovação e a participação do Banrisul no Ecossistema de Inovação gaúcho e brasileiro são realizadas para gerar e gerenciar os impactos positivos.

A participação em eventos de tecnologia que tratam do tema de segurança e o eventual recebimento de alguma premiação por soluções e produtos que possuem características de segurança que se destacam são oportunidades de geração de impacto positivo no tema. Nessas oportunidades, o Banrisul atua juntamente com outras áreas para garantir a divulgação desses eventos nos canais internos e mídias externas, trazendo uma visibilidade positiva para o negócio através da segurança de TI.

Outras medidas incluem treinamentos de colaboradores sobre temas de inovação e sua participação em projetos/atividades, como no South Summit e Semana Caldeira. Em 2023, foram iniciados alguns programas, projetos e processos que irão ajudar a gerenciar os impactos positivos. São eles: Tese de Inovação (direcionador dos esforços de inovação), Pipeline de Inovação (processo para desenvolvimento de ideias inovadoras), Programa E SE?! (Programa de Geração de Ideias) Circuito de Inovação (Programa de Treinamento em Temas de Inovação para Colaboradores) e Laboratório de Inovação (local para experimentação de ideias/soluções).

3-3 e) Relatar as seguintes informações sobre o rastreamento da eficácia das medidas tomadas:

3-3 e) i) processos utilizados para rastrear a eficácia das ações;

O Banco faz o rastreamento da eficácia das ações por meio das entregas de projetos; crescimento e boa reputação das soluções digitais; e monitoramento de indicadores e relatórios mensais de escalabilidade e de disponibilidade, pelas auditorias realizadas anualmente e pelo feedback dos canais de negócios.

Como citado anteriormente, em 2023, o foco foi a construção de processos/artefatos para promover o pensamento inovador e a criação de produtos e serviços inovadores. Sendo assim, a eficácia desses projetos será avaliada a partir de 2024.

Em relação à inovação aberta, em 2023, a eficácia foi medida pelo acompanhamento dos resultados dos parceiros que têm fomento direto e indireto do Banrisul. Para 2024, está prevista a estruturação de uma Comunidade Banrisul, que permitirá o acompanhamento de indicadores mais assertivos para avaliar a eficácia das iniciativas.

Nos produtos, a eficácia é monitorada por meio de:

  • Avaliação periódica, a cada uma ou duas semanas, por parte das áreas de negócio e demais interessados, da evolução de cada produto, por meio da cerimônia de review.
  • Aplicação de métricas UX para avaliar o desempenho de soluções específicas no contexto do produto.
  • Coleta e análise de feedbacks dos usuários do produto, por meio de pesquisas e ferramentas de avaliação.

Algumas ferramentas que contribuem para o rastreamento da eficácia:

  • A SATI é o canal de entrada para as demandas envolvendo ativos e serviços de infraestrutura de tecnologia.
  • Painel de Pilotagem – com agrupamento e cruzamento de informações de consulta e controle para tomada de decisão, que permite acompanhar o ciclo de vida da solução de TI e das iniciativas (desde a ideia até a obsolescência), gerando também alertas que direcionam a atenção para o que é mais relevante e urgente no período de análise em questão.
  • CA Spectrum Reports – relatórios mensais de escalabilidade coletados e analisados por cada coordenação técnica.
  • A substituição do parque de estações (Edital 424.2023), a qual diminui consideravelmente as interrupções por falhas de hardware e oferece desempenho superior aos colaboradores na execução de tarefas, e tem recebido destaque na Instituição pela eficiência e celeridade do processo.

3-3 e) ii) objetivos, metas e indicadores para avaliar o progresso;

O estabelecimento de objetivos, metas e indicadores em segurança da informação representa um grande desafio, pois a grande maioria deles acaba sendo direta ou indiretamente suscetível a fatores externos ou a ações que dependem de múltiplos atores. Os fatores externos não são controláveis e, por isso, qualquer meta poderia apresentar desvios quantitativos significativos, porém sem que isso, na maioria das vezes, seja reflexo de uma piora ou melhora em segurança da informação.

Ainda assim, há um trabalho permanente no sentido de identificar objetivos, metas e indicadores que possam ser significativos ao mercado e refletir o alto grau de segurança da informação já alcançado, sem expor informações internas ou confidenciais.

No entanto, já trabalhamos com uma grande meta: não ter incidentes relevantes de segurança da informação, o que vem sendo alcançado até o momento.

Com relação a TI, anualmente são recebidas as metas vindas da Diretoria, e a partir delas são traçados a estratégia e o planejamento para o alcance dos objetivos. De forma análoga à segurança da informação, alguns desses objetivos representam um grande desafio, pois, além da complexidade, grande parte deles acaba sendo direta ou indiretamente suscetível a fatores externos ou a ações que dependem de múltiplos atores/fatores. Cabe à gestão e a seus colaboradores mitigar ao máximo as possibilidades para que os objetivos possam ser alcançados, uma vez que os fatores externos não são controláveis e podem influenciar negativamente a entrega do resultado.

3-3 e) iii) a eficácia das medidas, inclusive o progresso rumo aos objetivos e às metas;

Percebe-se a eficácia das ações na área de segurança de TI pelo feedback dos canais de negócios, pelo crescimento dos negócios, pela adoção e crescimento das soluções digitais, pelo monitoramento dos golpes e fraudes contra clientes e pelo monitoramento dos ataques cibernéticos contra a infraestrutura do Banco.

3-3 e) iv) aprendizados e como foram incorporados nas políticas e procedimentos operacionais da organização.

A gestão e operação da segurança da informação de uma instituição bancária traz um aprendizado diário, que é compartilhado primeiramente com as equipes internas e depois documentado em manuais internos e/ou em normas corporativas, ou até mesmo na Política. As alterações são divulgadas para a audiência adequada, como os fóruns internos da unidade. Não raro, os aprendizados levam também à necessidade de manutenções e de investimentos.

Os aprendizados são incorporados constantemente, pois as áreas impactadas são envolvidas nas etapas de construção e aprovação dos programas e processos. Outra maneira de incorporar os aprendizados é através da conexão entre o Banrisul e agentes externos.

3-3 f) Descrever como o engajamento com stakeholders embasou as medidas tomadas (3-3-d) e como a organização informou se as medidas foram eficazes (3-3-e).

Para a proteção das informações e de sua infraestrutura de TI, tem-se como stakeholder a Diretoria do Banco, que apoia e promove as ações propostas. Por outro lado, a implementação das políticas e métodos que visam a segurança depende da ação e do patrocínio das Unidades de Tecnologia e Negócios, através de seus gerentes e superintendentes; assim, eles também estão na categoria de stakeholders. Esse grupo também tem realizado todos os esforços para colocar em prática as políticas e métodos previamente definidos, contribuindo para uma cultura geral de segurança na Instituição.

Devido aos projetos de inovação serem estratégicos e trabalharem a cultura de inovação, os stakeholders precisam ser incluídos durante todas as etapas do projeto, ou seja, desde a ideia até a implementação. A partir do retorno das avaliações dos stakeholders, o projeto vai sendo modelado.

Em relação ao relacionamento com parceiros no ecossistema de inovação, o contato com universidades, outras empresas e parceiros oferece um feedback que é constantemente avaliado e contribui para o planejamento das atividades e estratégias estabelecidas para atuação e fomento.

(1) Número e (2) montante de empréstimos em aberto qualificados para programas destinados a promover pequenos negócios e desenvolvimento comunitário

SASB FN-CB-240a.1

1. A entidade deve divulgar o número total de empréstimos em curso qualificados para programas destinados à promoção das pequenas empresas e do desenvolvimento comunitário, e o montante total em dívida destes empréstimos.

Não há operações de crédito concedidas a pequenas empresas que se enquadrem nesse critério que não estejam listadas no indicador G4 FS7.

2. A entidade fornecerá o número e o montante dos empréstimos pendentes qualificados para programas destinados à promoção de pequenas empresas e desenvolvimento comunitário, de acordo com as orientações para Programar RC-C do Relatório Consolidado de Condição e Rendimento (Relatório de Chamada).

Não há operações de crédito concedidas a pequenas empresas que se enquadrem nesse critério que não estejam listadas no indicador G4 FS7.

3. A entidade deve considerar o Guia de Relatório e Comunicação de Dados CRA da FFIEC uma referência normativa, pois quaisquer atualizações futuras que lhe sejam feitas serão consideradas atualizações deste guia.

Não há operações de crédito concedidas a pequenas empresas que se enquadrem nesse critério que não estejam listadas no indicador G4 FS7.

4. A entidade deve fornecer uma descrição da sua estratégia a curto e longo prazo ou planear expandir a sua carteira de empréstimos qualificados para programas destinados à promoção das pequenas empresas e do desenvolvimento da comunidade.

Não há estratégia definida.

5. A entidade deve incluir uma discussão de seus resultados dos exames de conformidade com a CRA.

Não se tem esse exame de conformidade.

6. A entidade deve incluir um debate sobre a forma como os seus resultados dos exames CRA são integrados na sua estratégia de inclusão financeira e de reforço de capacidades a curto e longo prazo.

O exame e o relatório em questão não foram adotados.

Descrição da abordagem para incorporação de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) na análise de crédito

SASB FN-CB-410a.2

1. A entidade deve descrever a sua abordagem à incorporação de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) na sua análise de crédito.

As propostas de operação de crédito direcionado são destinadas à produção e ao investimento de médio e longo prazos nos setores imobiliário, rural e de infraestrutura, acima de R$ 10 milhões. Nesses casos, são realizadas análises de avaliação de risco social, ambiental e climático, com aplicação de formulário específico para a verificação de características setoriais, locacionais, legais e gerenciais. Ao longo de 2023, 38 operações foram submetidas a esse processo.

O Banco adota o monitoramento das operações de crédito de agronegócios com um Sistema de Compliance Socioambiental, ferramenta que visa identificar possíveis restrições de acesso ao crédito rural, em razão de dispositivos legais ou infralegais atinentes às questões sociais, ambientais e climáticas, conforme previsto no MCR 2-9 e demais legislações ambientais.

O Banco previne os impactos negativos reais nas operações e na venda de produtos e serviços para o setor agropecuário com a regular verificação documental quanto à conformidade do empreendimento a ser financiado no âmbito do crédito rural, incluindo, quando aplicável, o enquadramento no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). O Banrisul monitora, ainda, o risco de desmatamento na cadeia da carne bovina, em compromisso assumido voluntariamente como signatário do sistema de autorregulação da Febraban (normativo SARB 26/2023 Febraban), que prevê o acompanhamento de clientes que atuam nas atividades de matadouro e frigorífico de gado bovino, especialmente os localizados na região da Amazônia Legal. O Banco passa a exigir desses clientes que, até dezembro de 2025, adotem um sistema de rastreabilidade de seus rebanhos e demonstrem a não aquisição de gado associado ao desmatamento ilegal de fornecedores diretos e indiretos.

Nos demais setores com maior exposição a risco, a Instituição identifica os riscos SAC inerentes ao setor econômico da atividade a partir do código Cadastro Nacional de Atividade Econômica (CNAE), conforme metodologia da Taxonomia Verde desenvolvida pela Febraban.

Para empresas menores (faturamento médio mensal de até R$ 2 milhões) e pessoas físicas, a análise é efetuada por meio de modelos estatísticos. Os segmentos de exceção das pessoas jurídicas são identificados a partir do CNAE principal da empresa e se aplicam a empresas com atividades sazonais. Além dos modelos estatísticos utilizados para avaliação de risco de crédito, que visam mitigar o risco de inadimplência e dar suporte ao processo de concessão de crédito, efetua-se o controle das exposições do cliente, de forma a evitar o superendividamento para, com base na classificação de risco, porte e perfil do cliente, delinear níveis saudáveis de comprometimento.

 2. O escopo da divulgação deve incluir os empréstimos comerciais e industriais, bem como o financiamento de projetos.

A análise de risco para formação de limite de exposição possui caráter generalista, ou seja, aborda as informações e considerações mais relevantes para o risco de crédito sem ainda considerar as características específicas do(s) crédito(s) que será(ão) contratado(s). Nesse contexto, informações e análises adicionais podem ser demandadas na análise e deferimento das operações, na qual os aspectos ESG são observados com especial relevância, principalmente para linhas de investimento, agronegócio e empreendimentos imobiliários.

Dada a relevância das exposições de crédito, todas as operações em que seja conhecida a destinação dos recursos ou créditos direcionados, acima de R$ 10 milhões, estão sujeitas à aplicação de questionários normatizados, não impedindo sua aplicação em demais operações ou valores inferiores ao estabelecido.

As propostas de operação de crédito direcionado (recursos orçamentários destinados à produção e ao investimento de médio e longo prazos nos setores imobiliário, rural e de infraestrutura) acima de R$ 10 milhões, em que é possível identificar a destinação do recurso, estão sujeitas à avaliação de risco social, ambiental e climático, com aplicação de formulário específico. As demais operações ou propostas de valor inferior ao corte, ou de outras linhas de crédito, são passíveis de avaliação mediante solicitação dos Comitês de Crédito. As informações coletadas embasam parecer de risco, o qual é disponibilizado ao Comitê de Crédito como um insumo adicional na tomada de decisão, evidenciando a exposição do Banrisul a estes riscos. Para a elaboração do parecer, são consultadas listas públicas de regularidade socioambiental e buscadas informações em mídias de acesso livre. Observa-se o porte da empresa, bem como práticas adotadas pelos pares, considerando: o setor de atuação da contraparte, a localidade de aplicação do crédito, legislação específica aplicável e o nível de gestão de aspectos socioambientais e climáticos da contraparte.

3. A entidade descreverá as políticas que determinam a sua abordagem em relação à incorporação de fatores ESG na análise de crédito.

A abordagem dos aspectos ESG é efetuada de forma qualitativa pelos analistas de risco de crédito e está alinhada com o Manual Institucional/Política de Responsabilidade Socioambiental Banrisul. A análise de risco de crédito no Banrisul é efetuada por meio de modelos estatísticos para a pessoa física e para o segmento massificado da pessoa jurídica. No segmento de exceção, incluem-se aqueles de baixo interesse comercial, dentre eles os de elevado risco ambiental e social.

No sistema BLT, tem-se ocorrências internas e externas recebidas de birôs de crédito e outros órgãos oficiais, em que são registradas ocorrências gerenciais e restritivas que podem indicar o agravamento de risco sob a ótica ESG. Já nas análises individualizadas, além destes mesmos controles, utilizam-se também dados das demonstrações contábeis, notas explicativas e demais informações disponibilizadas pelos clientes, além da necessidade de preenchimento de checklist específico para conhecer o cliente, ajudando os analistas a captar as informações qualitativas que serão usadas no seu parecer, a análise de risco e o limite de exposição.

Ainda, passam por análise individualizada as pessoas jurídicas que não são objeto da análise massificada, em que se observam aspectos quantitativos e qualitativos. Na análise qualitativa, além dos aspectos de governança e gestão, de avaliação essencial para o risco de crédito, observam-se questões ambientais e sociais relacionadas a empresa e sua cadeia produtiva. Essas análises são executadas por analistas de risco, os quais estão dispostos em grupos especializados por setor de atuação das empresas, que interagem entre si, conhecendo de forma profunda as empresas, seu papel e impacto na economia local. Com o intuito de qualificar a análise de crédito, foi incorporada no processo de análise uma ferramenta de avaliação ESG a partir de questionário aplicado a empresas/grupos econômicos com exposição ou proposta de limite de risco superior a R$ 5 milhões, cuja nota integra a classificação de risco interna destes clientes. Neste momento, a ferramenta está sendo aplicada nas avaliações de limite de risco de setores considerados mais sensíveis no que tange aos aspectos ESG.

Passo seguinte ao processo de análise de risco de crédito, considerando os possíveis impactos de operações de investimento (project finance), todas as operações destas modalidades acima de R$ 10 milhões estão sujeitas à aplicação do questionário específico para melhor mensuração do risco socioambiental e climático (não impedindo sua aplicação em demais operações ou valores inferiores ao estabelecido).

Além disso, em linhas especializadas, são exigidos o licenciamento ambiental e a conformidade de certidões trabalhistas/fiscais etc. As diretrizes relacionadas aos produtos, que complementam a política de crédito da Instituição, estão dispostas nos normativos específicos do Agronegócio (N7), Desenvolvimento (N33) e Imobiliário (N30).

A Política Institucional de Gestão de Risco Social, Ambiental e Climático tem como objetivo estabelecer o processo de gerenciamento, buscando minimizar esses riscos e, consequentemente, salvaguardar o patrimônio e os interesses de seus clientes, acionistas, colaboradores e demais partes interessadas.

A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) estabelece diretrizes que norteiam as ações de responsabilidade social, ambiental e climática do Banco e de empresas do conglomerado prudencial, de forma compatível com a natureza das atividades de cada empresa e a complexidade dos seus produtos e serviços, respeitando-se os princípios da relevância, da proporcionalidade e da eficiência.

4. A entidade deve discutir a forma como incorpora os fatores do ESG ao estimar as perdas de crédito durante o prazo contratual dos ativos financeiros da entidade.

O cálculo da provisão para créditos duvidosos (PCLD) também incorpora os fatores ESG, mensalmente, para todos os contratos ativos com base no cálculo de rating – um dos fatores que pode agravar essa classificação é o cliente não possuir um limite de exposição de crédito aprovado. Para alguns setores de atuação, essa análise individualizada é vedada, como setores/CNAE de exploração de jogos de azar e apostas, diversos cultivos agrícolas (fumo e cana de açúcar, por exemplo), inclusão na Lista de Trabalho Escravo e restrições judiciais, entre outros. No processo de análise, indeferimentos aos limites de exposição podem acontecer, entre outros fatores, em decorrência de insuficiência de licenças ambientais ou dívidas com a União.

Além disso, no processo de análise, indeferimentos aos limites de exposição podem ocorrer em decorrência de insuficiência de licenças ambientais e dívidas com a União, sendo uma das consequências a possibilidade de agravamento da classificação de rating, especialmente para clientes que já apresentem exposição junto ao Banco.

Ainda, independentemente de limite de exposição vigente e porte da empresa ou pessoa física, no cálculo mensal da PCLD, são verificadas ocorrências que podem agravar tempestivamente o risco do cliente, como a inclusão na Lista de Trabalho Escravo, restrições judiciais, apontamentos de auditoria interna por fraudes, fraudes junto ao BACEN e Irregularidade CVM.

5. A entidade deve descrever a sua abordagem à implementação dos aspectos das práticas ESG.

A abordagem dos aspectos ESG é efetuada de forma qualitativa pelos analistas de risco de crédito e está alinhada ao Manual Institucional/Política de Responsabilidade Socioambiental. Atualmente, o Banco incorporou no processo de análise uma ferramenta de avaliação ESG a partir de questionário aplicado a empresas/grupos econômicos com exposição ou proposta de limite de risco superior a R$ 5 milhões, cuja nota integra a classificação de risco interna destes clientes. Neste momento, a ferramenta está sendo aplicada nas avaliações de limite de risco de setores considerados mais sensíveis no que tange aos aspectos ESG.

Para a elaboração de parecer de riscos social, ambiental e climático em operações relevantes (crédito direcionado acima de R$ 10 milhões), são consultadas listas públicas de regularidade socioambiental e buscadas informações em mídias de acesso livre. Observa-se o porte da empresa, bem como práticas adotadas pelos pares, considerando:

• Setor: classificação de risco conforme a Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), baseada na metodologia da Taxonomia Verde Febraban, que considera padrões de emissão de gases, consumo de recursos ambientais e impacto à sociedade.

• Localidade: quando disponível, verifica-se a localização geográfica do empreendimento, para avaliação das características regionais que implicam risco à atividade e/ou garantia (ex.: área de proteção; cota de inundação; risco de erosão).

• Legislação aplicável: verifica-se se a atividade econômica (CNAE) exige norma/certificação específica (ex.: organismos geneticamente modificados devem apresentar Certificado de Qualidade em Biossegurança; propriedades rurais devem ser registradas no Cadastro Ambiental Rural).

• Gestão: verifica-se o nível de gestão de aspectos socioambientais e climáticos da contraparte (ex.: relatório de sustentabilidade, profissional dedicado à temática).

7. A entidade deve discutir se efetua uma análise de cenários e/ou modelização em que o perfil de risco das tendências futuras do ESG é calculado ao nível da carteira de exposição ao crédito comercial e industrial.

O teste de estresse de sensibilidade para o risco ambiental e climático consiste no aumento de provisão por meio da desvalorização das garantias dadas nas operações dos clientes enquadrados como alta exposição climática e/ou ambiental e, na análise de cenários, tem-se o cenário ad hoc, com rebaixamento nos níveis de risco de todas as operações listadas como alta exposição, gerando aumento na provisão. Esses processos são avaliados periodicamente, analisados pelas auditorias interna e externa e monitorados pela área de Controles e Compliance, em ciclos de análise de riscos operacionais. 

8. A entidade discutirá as tendências do ESG que considera como amplamente aplicáveis em termos do seu impacto nos sectores e indústrias, bem como as tendências que considera como setoriais ou específicas da indústria.

Considerando que as análises individualizadas se utilizam de informações relevantes da Agenda ESG, sem se limitar a elas, as experiências coletadas ao longo dessas análises, aliadas ao acompanhamento constante das tendências, constituem, atualmente, a forma como as oportunidades são identificadas, a fim de estabelecer melhorias nos processos.

No acompanhamento da carteira de crédito, busca-se visualizar a alocação do crédito conforme o setor de atuação, bem como as maiores exposições individuais e de grupos econômicos. Essas visões são compartilhadas com diversas unidades do Banrisul e entre as gerências da Unidade de Estratégia e Inteligência de Crédito, contribuindo para ações tempestivas que podem implicar em ajustes nos limites de exposição automatizados – ação efetuada com maior recorrência durante o período pandêmico, nas análises individualizadas dos limites de exposição (LR), em ajustes de parâmetros do cálculo da PCLD ou no agravamento da classificação de risco da empresa – via análise de forma individualizada (monitoramento) decorrente de fato relevante.

No contexto geográfico, os modelos estatísticos utilizados na concessão do crédito possuem variável que sinaliza as principais regiões do Estado, em que a informação é capturada por meio da Superintendência Regional (Sureg) da agência de relacionamento do cliente, que, alinhada com as informações de CNAE(PJ) ou CBO(PF), agregam e complementam essa avaliação setorial e geográfica.

9. A entidade deve descrever concentrações significativas de exposição de crédito a fatores de ESG, incluindo, mas não se limitando, ativos relacionados com o carbono, regiões em stress hídrico, e riscos de cibersegurança.

O Banrisul adota a Taxonomia Verde (Febraban) como metodologia para a análise do perfil de exposição a risco, em três dimensões: Contribuição para a Economia Verde, Exposição às Mudanças Climáticas e Exposição ao Risco Ambiental.

As atividades relacionadas na Resolução CONAMA 237/97, a qual estabelece a exigência de licenciamento ambiental para setores de maior potencial de impacto, foram consideradas para classificação da Exposição ao Risco Ambiental. Em dezembro de 2023, 38,56% da carteira de crédito de pessoa jurídica apresentava alta exposição ao risco ambiental.

A categorização quanto à Exposição às Mudanças Climáticas foi elaborada a partir das atividades definidas pela Task Force on Climate-related Financial Disclosures) (TCFD) como de maior probabilidade de serem afetadas pelos riscos de transição e riscos físicos, considerando três fatores: emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), uso de energia e uso de água. Esses setores foram classificados como alta exposição, e as atividades relacionadas ou com exposição financeira a estes setores foram classificadas como moderada exposição. Em dezembro de 2023, 42,67% da carteira de crédito de pessoa jurídica apresentava significativa exposição ao risco climático.

10. A entidade deve descrever a forma como os fatores ESG são incorporados na avaliação e influenciam as perspectivas da entidade.

Além dos modelos estatísticos utilizados para avaliação de risco de crédito, que visam mitigar o risco de inadimplência e dar suporte ao processo de concessão de crédito, efetua-se o controle das exposições do cliente, de forma a evitar o superendividamento, em que, com base na classificação de risco, porte e perfil do cliente, busca-se delinear níveis saudáveis de comprometimento, tais como:

Para pessoa física: são delineados os limites globais (LGs) que balizam o nível de comprometimento mensal de renda do cliente.

Para as pessoas jurídicas do segmento massificado: tem-se o comprometimento mensal de curto prazo (C), limite de crédito (LC) e os limites de produtos (LP – 6 – agrupamento de produtos conforme características homogêneas), avaliando a exposição total do cliente, inclusive no Sistema Financeiro Nacional.

Para as pessoas jurídicas que possuem análise individualizada: a definição de limite de risco (LR) segregado entre operações com garantia fidejussória e com garantia real.

Ainda, no atendimento dos clientes pessoas físicas, utilizam-se modelos estatísticos para classificação dos níveis de vulnerabilidade dos clientes. A avaliação da vulnerabilidade busca mitigar os riscos relacionados à compreensão (ou falta de compreensão) do cliente no que tange a produtos e serviços, bem como ao risco do cliente tornar-se superendividado. Para qualificar o atendimento de clientes com maior risco decorrente de suas vulnerabilidades, clientes classificados no nível de vulnerabilidade altíssimo têm suas operações de crédito analisadas exclusivamente em alçada de comitê superior.

Em relação aos clientes que, de forma circunstancial, se encontram em condição de vulnerabilidade financeira, o Banco dispõe de condições e linhas de crédito específicas para readequação dos fluxos financeiros, visando preservar tanto os interesses do Banco – de receber os créditos concedidos –, quanto o interesse do cliente – de reorganizar seus fluxos e readequar suas responsabilidades junto ao Banco.

Além desses pontos com enfoque no cliente, as áreas de negócios disponibilizam produtos com direcionamento à sustentabilidade. Também existe política específica que estabelece critérios de aceitação de garantias que estão alinhados às melhores práticas de mercado.

11. A entidade pode divulgar medidas quantitativas adicionais relacionadas com a sua abordagem à incorporação de fatores do ESG na análise de crédito.

As propostas de operação de crédito direcionado acima de R$ 10 milhões em que é possível identificar a destinação do recurso estão sujeitas à avaliação de risco social, ambiental e climática, com aplicação de questionário específico para verificação de características setoriais, locacionais, legais e gerenciais. Ao longo de 2023, 38 (trinta e oito) operações foram submetidas a esse processo.

Investimentos em infraestrutura e apoio a serviços

GRI 203-1

203-1 a) O nível de desenvolvimento de investimentos em infraestrutura e apoio a serviços que são significativos.

O Banrisul mantém o compromisso de investir nas áreas da cultura, da educação, do esporte e da inovação tecnológica, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento social e econômico em pequenos e grandes municípios do Rio Grande do Sul. Neste sentido, apoia, através de patrocínios diversos e doações, projetos culturais, educacionais e esportivos, além de centenas de feiras, mostras e exposições com temáticas ligadas à agricultura familiar, agropecuária, indústria, turismo regional, gastronomia, tecnologia, entre outros.

203-1 b) Impactos atuais ou esperados nas comunidades e economias locais, incluindo impactos positivos e negativos, quando relevantes.

Os projetos são avaliados considerando sua relação com os diversos aspectos sociais, culturais e econômicos das comunidades e regiões, compreendendo suas potencialidades, interesses e necessidades para promover a integração e o desenvolvimento regional sustentável.                                                           

203-1 c) Se esses investimentos e serviços são comerciais, em espécie ou gratuitos.

Em espécie.

Operações com engajamento, avaliações de impacto e programas de desenvolvimento voltados à comunidade local 

GRI 413-1

413-1 a) Percentual de operações que implementaram engajamento, avaliações de impacto e/ou programas de desenvolvimento voltados à comunidade local, incluindo, entre outros, o uso de:

413-1 a) i) avaliações de impacto social, inclusive avaliações de impacto de gênero, com base em processos participativos;

Um Programa de Patrocínios é mantido de forma contínua e tem por objetivo apoiar projetos nas áreas da cultura, do esporte, da responsabilidade social, da educação e da inovação tecnológica, voltados ao atendimento de interesses e necessidades dos públicos inscritos. Os projetos patrocinados e apoiados pelo Banrisul buscam ampliar o acesso à capacitação pessoal e às atividades e equipamentos culturais que promovem, além de conhecimentos e experiências a jovens e adultos, a geração de emprego e renda para as comunidades. Alguns desses investimentos possibilitam melhorias técnicas em espaços culturais e esportivos, a execução de projetos de conservação do patrimônio cultural material e imaterial e o acesso à inovação e à formação tecnológica, incentivando jovens e crianças às práticas esportivas e culturais e à geração de conhecimentos e renda, ampliando oportunidades e contribuindo para a promoção da cidadania, do desenvolvimento humano e do respeito à igualdade.                           

413-1 a) ii) avaliações de impacto ambiental e monitoramento contínuo;

O Banco apoia, através de seus patrocínios, projetos de terceiros, não havendo monitoramento efetivo sobre o impacto ambiental destes, sendo de responsabilidade dos proponentes a adequação às melhores práticas nesse campo. Contudo, critérios/atributos como sustentabilidade, responsabilidade social e cidadania, democratização, entre outros, são imprescindíveis nas análises dos projetos apoiados pelo Banrisul, sendo consideradas inaptas propostas que, por exemplo, causem danos ao meio ambiente ou maus tratos a animais.

413-1 a) iii) divulgação pública dos resultados das avaliações de impacto ambiental e social;

413-1 a) iv) programas de desenvolvimento local baseados nas necessidades de comunidades locais;

413-1 a) v) planos de engajamento de stakeholders baseados em mapeamentos dessas partes;

413-1 a) vi) comitês e processos de consulta ampla à comunidade local incluindo grupos vulneráveis;

413-1 a) vii) conselhos de trabalho, comissões de saúde e segurança no trabalho e outras entidades representativas de trabalhadores para discutir impactos;

413-1 a) viii) processos formais de queixas por parte de comunidades locais.

Não se aplica. Os patrocínios de Banrisul apoiam projetos de terceiros e, embora não esteja ao alcance do Banco o monitoramento efetivo de impactos ambientais diretos, são avaliados os possíveis riscos nesse campo desde a análise das propostas até a finalização dos projetos, sendo obrigação dos proponentes a atenção aos princípios de sustentabilidade previstos em Edital. Por meio do apoio a estes projetos, ele se insere nas comunidades, buscando auxiliar na transformação e na melhoria da qualidade de vida de parcelas da população local. Obtém-se, como retorno, a associação da marca aos diversos projetos apoiados, ampliando o público atingido e as possibilidades de relacionamento com novos e tradicionais clientes.

Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho forçado ou análogo ao escravo

GRI 409-1

409-1 a) Operações e fornecedores que podem apresentar riscos significativos de ocorrência de casos de trabalho forçado ou análogo ao escravo, discriminados por:

409-1 a) i) tipo de operação (ex.: fábrica) e fornecedor;

409-1 a) ii) países ou áreas geográficas com operações e fornecedores considerados em situação de risco.

Não são identificados riscos potenciais de trabalho escravo nas operações da Instituição.

Quanto aos fornecedores, em especial os contratos que envolvem cessão de mão de obra, há rigorosa fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, por meio do acompanhamento de certidões de regularidade, entre outras ações.

409-1 b) Medidas tomadas pela organização durante o período coberto pelo relatório para contribuir para a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo.

Em especial nos contratos que envolvem cessão de mão de obra, há rigorosa fiscalização dos fornecedores quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, por meio do acompanhamento de certidões de regularidade, entre outras ações.

Em relação aos clientes, o Banco monitora a lista dos empregadores de trabalho análogo à condição de escravidão, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho infantil

GRI 408-1

408-1 a) Operações e fornecedores que podem apresentar riscos significativos de ocorrência de casos de:

408-1 a) i) trabalho infantil;                                                                                    

408-1 a) ii) trabalhadores jovens expostos a trabalho perigoso.

408-1 b) Operações e fornecedores que podem apresentar riscos significativos de ocorrência de casos de trabalho infantil, discriminados por:

408-1 b) i) tipo de operação (ex.: fábrica) e fornecedor;

408-1 b) ii) países ou áreas geográficas com operações e fornecedores considerados em situação de risco.

Não são identificados riscos potenciais de trabalho infantil nas operações da Instituição.

Quanto aos fornecedores, em especial os contratos que envolvem cessão de mão de obra, há rigorosa fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, por meio do acompanhamento de certidões de regularidade, entre outras ações.

408-1 c) Medidas tomadas pela organização durante o período coberto pelo relatório para contribuir para a efetiva abolição do trabalho infantil.

O Banco realiza uma rigorosa fiscalização dos contratos com fornecedores e prestadores de serviço terceirizado, em especial quanto ao cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária.

Em relação aos clientes, verifica a regularidade das certidões e licenças aplicáveis, bem como potencial histórico de irregularidade.

Valor econômico direto gerado e distribuído

GRI 201-1


Valor econômico direto gerado e distribuído (R$ milhares)

 

2021

2022

2023

Valor adicionado a distribuir

3.855.929

100%

3.534.307

100%

4.049.304

100%

Valor adicionado a distribuir

3.855.929

100%

3.534.307

100%

4.049.304

100%

Valor econômico distribuído

3.289.343

85,3%

3.179.300

90,0%

3.613.146

89,2%

Pessoal (remuneração e benefícios)

1.753.667

45,5%

2.033.022

57,5%

2.118.313

52,3%

Impostos, taxas e contribuições

1.024.560

26,6%

649.833

18,4%

917.546

22,7%

Remuneração de capitais de terceiros

128.897

3,3%

136.099

3,9%

142.361

3,5%

Juros sobre capital próprio e dividendos

382.219

9,9%

360.346

10,2%

434.926

10,7%

Valor econômico retido

566.586

14,7%

355.007

10,0%

436.158

10,8%

201-1 b) Quando significativo, relate o valor econômico gerado e distribuído separadamente por país, região ou mercado, e os critérios utilizados para definir essa relevância.

O foco de atuação é a região Sul do Brasil.